Hábitos herdados da família te atrapalham a atrair prosperidade? Descubra
Os pais tendem a querer que os seus filhos tenham uma vida mais farta e menos difícil do que aquela que eles tiveram. Entretanto, inconsciente podem nos ensinar valores e infiltrar padrões que atrapalham a atração da prosperidade dos seus próprios filhos. Entenda melhor no artigo.
Prosperidade – os hábitos da sua família te atrapalham a conquista-la?
É comum ouvir os nossos pais contarem “ no meu tempo, as coisas eram mais difíceis” ou “ na minha casa, dividíamos pouco com muitos irmãos”. A verdade é que na maioria das famílias brasileiras, as gerações anteriores à nossa viveram de forma menos farta, viveram tempos mais difíceis. Por isso os pais se esforçaram muito para dar uma vida mais digna e confortável para os seus filhos. Entretanto, alguns hábitos e padrões familiares herdados das gerações anteriores nos atrapalham a atrair a prosperidade. Como? Veja a lista abaixo e verifique se você identifica algum dos hábitos ou padrões financeiros presentes em sua família:
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Mania (excessiva) de economizar dinheiro
Como os nossos pais viveram em tempos mais difíceis, a mania de economizar dinheiro de forma excessiva – e a consequente intenção de ensinar essa mania aos filhos – é algo comum. Provavelmente, eles vivenciaram a época da inflação galopante do Brasil, que teve seu auge nos anos 80 e início dos anos 90. Neste período, o pais viu a inflação superar os 80% ao mês, a hiperinflação era tão grande que um produto chegava a dobrar de preço de um mês para o outro e por isso as famílias criaram hábitos de economizar em demasia.
Agora, estamos novamente vivenciando um período de dificuldades econômicas, mas nada comparado ao período de hiperinflação (para se ter uma ideia, o Banco Central projeta que a inflação de 2017 fique em torno dos 4,5%). Apesar de ser um momento de apertar as contas, economizar excessivamente faz com que muitas pessoas percam boas oportunidades de lucrar durante o período da crise. O medo de gastar, a economia excessiva e desnecessária faz com que as oportunidades de melhorar de vida e atrair prosperidade passem por você sem que você as aproveite. Arriscar também faz parte de um planejamento de crescimento financeiro.
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Gastos sem responsabilidade
O contrário também acontece – quando uma família gasta dinheiro de forma inconsequente e irresponsável, os filhos se espelham neste método e acabam investindo os seus próprios rendimentos de maneira semelhante. Já ouviu dizer que filho não segue conselho, mas segue exemplo? Isso é verdade neste caso. Pais que não sabem controlar o orçamento doméstico com sabedoria e gastam dinheiro de forma irresponsável, criam filhos com hábitos semelhantes. Seus pais gastavam dinheiro sem planejamento? Sua família viveu momentos de bonança alternados a momentos de falência? Você via seus pais gastarem dinheiros com bens supérfluos e depois se afundarem em dívidas? Esses hábitos e comportamentos ficam dentro do nosso subconsciente, acabamos repetindo esses mesmo padrões financeiros em nossa vida. O equilíbrio é a melhor maneira de ter prosperidade financeira.
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“Isso é arriscado demais”
O mundo moderno oferece muito mais oportunidades de empreendimentos e investimentos do que se fazia no passado. Antigamente, investir em algo arriscado era um privilégio dos ricos. Hoje em dia, saber investir é um privilégio dos sábios, não tem necessariamente a ver com o quanto você tem no banco. Uma pessoa com visão sabe gerir as suas finanças e multiplica-las a partir da sua visão de negócio. Mas os nossos pais (ou a nossa família) tem uma visão mais antiga quanto a isso, não viveram um mundo com oportunidades abertas e têm o costume de dar conselhos que nos amedrontam, de optar sempre pelo mais seguro, de não arriscar. É importante saber ouvir os sábios conselhos dos mais velhos levando em consideração que eles viveram sua juventude em tempos diferentes dos nossos.
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“Essa profissão não dá dinheiro a ninguém”
Antigamente, os pais esperavam que os filhos escolhessem carreiras tradicionais para ter uma vida financeira estável e confortável. Médicos, engenheiros, advogados ou empresários, era isso que um pai queria ouvir de um filho ao escolher uma profissão. Ainda existe essa visão tradicional de alguns pais, mas hoje o mercado é muito grande, as profissões se agigantaram e não existe uma carreira que seja sinônimo de sucesso garantido ou outra que esteja fadada ao fracasso.
Novas profissões e novas áreas estão surgindo, e a prosperidade vem acompanhada do prazer em trabalhar no que se gosta. Por isso, se você segue (ou seguiu) uma carreira que não deseja por conselhos dos seus pais, pensando que “Seguro morreu de velho”, pode estar sendo influenciado por um hábito que afasta a prosperidade de sua vida. Há Youtubers ganhando mais dinheiro do que médicos. Há pessoas que viajam o mundo sem emprego fixo com vida financeira mais farta do que um advogado. Hoje em dia o mercado das profissões mudou e se você está seguindo a profissão mais “segura” por influência da sua família, pode estar sendo influenciado por um padrão não-próspero.
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“Ponha-se no seu lugar”
Esse é um dos padrões financeiros impostos pelas famílias mais complicados: os pais que não incentivaram seus filhos a crescer. Infelizmente muitos pais limitam as ambições dos filhos, acreditando que eles estão fadados a viver na mesma condição socioeconômica que eles enfrentaram a vida toda. A falta de incentivo ao estudo ou a vontade que o filho seguisse a mesma carreira que o pai faz com que muitas famílias “cortem as asas” das suas crias. Isso é mais comum nas famílias de condições financeiras mais limitadas: “você é o filho da faxineira, não vá se meter em profissões como essa”, “você deveria aprender o ofício do seu pai na oficina”, etc. Hoje em dia multiplicam os casos de sucesso de pessoas simples que passam em primeiro lugar nas mais disputadas universidades, que começaram do zero e se tornaram grandes empreendedores, que acreditaram na sua força de vontade e cresceram de forma incrível. O seu lugar é onde você quiser, não se deixe desentusiasmar por um padrão financeiro da sua família, ele não tem de ser necessariamente o seu.
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