10 coisas que você não sabia sobre 6 objetos que mostram o futuro
Quantos instrumentos que prevêem o futuro você conhece?
10 coisas que você não sabia sobre 6 objetos que mostram o futuro
1 – Bola de Cristal
A bolsa de cristal nem sempre é de cristal
Para que essas pedras tenham poder, elas precisam ser translúcidas, a maioria delas é feita de berilo, pedra ou de cristal de quartzo, mas as de quartzo são muito raras. Não pode ser vidro, as bolas de vidro não apresentam qualquer poder, são apenas decorativas. O Museu de História Natural de Washigton possui um exemplar de uma bola de cristal que pesa 48 quilos e não possui qualquer irregularidade.
A Rainha Elisabeth I gostava de olhar o futuro em uma bola de Cristal
A Rainha da Inglaterra I, que foi Rainha da Inglaterra e Irlanda de 1558 até sua morte em 1603 gostava de utilizar objetos de vidência para consultar o futuro. Ela procurava o místico John Dee para ver em sua bola de cristal o futuro e decidir os rumos dos reinos.
2 – Borra de Café
Ler o futuro na borra de café é um ritual complexo
A arte da cafeomancia – a vidência do futuro através da borra de café – parece algo simples mas não é, é um ritual rígido e que exige cuidados e conhecimentos. Para que funcione, o grão deve ser moído e colocado em um bule com água fervente por um minuto. Depois, despeja-se o conteúdo em uma xícara branca com o fundo todo liso. A pessoa deve beber o café devagar e se concentrando na(s) pergunta(s) que deseja saber sobre o futuro. Quando a bebida acaba, tapa-se a xícara com um prato, gira a xícara para o sentido anti-horário 3 vezes e pronto: agora a pessoa habilitada em cafeomancia irá interpretar o significado da borra de café.
3 – I Ching – o livro das Mutações
A lenda do livro chinês I Ching que relata o futuro
Existe uma lenda chinesa que diz que, no ano 3.000 antes de Cristo, o imperador Fu Hsi encontrou na margem do Rio Amarelo um bicho com cabeça de cavalo e corpo de dragão. Nas costas deste bicho, havia oito símbolos-chave para os inigmas do Universo. Combinados, esses signos originaram os 64 hexagramas do livro I Ching. Ao longo de seis séculos, esses símbolos foram estudados, interpretados e comentados por sábios chineses, que então escreveram o Livro das Mutações. É possível consultar o futuro através do I Ching acessando o oráculo da internet.
4 – Tarot
O tarot é uma espécie de terapia mística
O tarô tem como objetivo fazer com que a pessoa reflita sobre a sua própria vida e suas próprias atitudes, portanto já foi muito usado por terapeutas e psicanalistas como uma terapia mística.
78 cartas ao todo, só 22 dão as principais interpretações
Um baralho de tarô possui ao todo 72 cartas, mas apenas 22 são formadas por arcanos maiores e é delas que vêm as grandes interpretações. As demais 56 cartas são de arcanos menores e são utilizadas como interpretações complementares.
5 – Búzios
É preciso um verdadeiro arsenal para jogar búzios
Quem pensa que jogar búzios é algo simples, engana-se. É preciso ter exatamente: 16 conchas, uma urupema (uma peneira feita de palha, que serve como tabuleiro para jogar as conchas), é preciso ter um colar de miçangas na cores do seu orixá, duas otás (pedras), moedas antigas, sementes (de quaisquer espécie, para ligar à terra), uma vela acesa e um copo transparente com água.
Existe um cuidado especial a se ter com os búzios
Os búzios não são instrumentos de vidência que você os utiliza e depois põe na gaveta e pronto. Um vidente que se preza, lava seus búzios uma vez por semana com água do mar, da chuva ou de nascente, deixa-os descansar no sereno e não os utiliza na sexta feira, que é o dia em respeito à Oxalá onde não se pode fazer vidências com os búzios.
6 – Ossos de animais
Brincadeiras de advinhação
Os povos mepotâmicos, polinésios, siberianos, europeus e africanos tinham (e ainda têm) brincadeiras com ossos que utilizam a arte da adivinhação. Apesar das variações regionais, a técnica é a mesma: mentalizar as perguntas e ler as respostas conforme a disposição das peças.
Ossos como dados
Na Era Medieval, os europeus utilizavam os ossos para fazer dados. Eles eram lixados e aperfeiçoados, e depois pintados com os pontos e traços até ficarem parecidos com os dados que temos atualmente. A vidência funcionava da seguinte forma: jogava-se os dados para o alto e, conforme a combinação dos símbolos sorteadas pelo dado, olhava-se numa placa o que ela significava e o que dizia sobre o futuro.
Veja também:
- Aeromancia: previsão do futuro pelo céu
- Alectoromancia: como usar um galo para prever o futuro
- Hidromancia: como ver o futuro num copo d’água