10 novas terapias alternativas incorporadas ao atendimento do SUS
O Ministério da Saúde aprovou a inclusão de 10 novas terapias alternativas no Sistema Único de Saúde. Elas servem como práticas complementares para o tratamento dos pacientes e são baseadas em incidências científicas e em tradições milenares.
Mais terapias alternativas no SUS – mais saúde para os pacientes
As novas terapias alternativas incluídas no SUS irão fazer parte das chamadas Práticas Integrativas e Complementares (PICS), que são recursos terapêuticos para a cura e prevenção de doenças fora da medicina tradicional. Terapias como o uso de florais, aromaterapia, cromoterapia, bionergética e outras estarão à disposição dos pacientes em breve. As práticas alternativas começaram a ser incluídas no sistema público de saúde em 2006, as mais utilizadas são a acupuntura e a medicina tradicional chinesa.
Por que adicionar novas terapias alternativas?
A decisão do Ministério da Saúde levou em conta as evidências científicas dos benefícios do tratamento integrado entre a medicina convencional e as Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Além disso, existe no país um número elevado de profissionais capacitados nesse tipo de terapias no país que podem contribuir com o SUS, especialmente na medicina preventiva. “Essas práticas são investimento em prevenção à saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes. Precisamos continuar caminhando em direção à promoção da saúde em vez de cuidar apenas de quem fica doente”, ressaltou o ministro Ricardo Barros.
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Quais terapias foram incluídas e como atuam
- Apiterapia – prática que utiliza do poder de produtos produzidos pela abelha no tratamento e prevenção de doenlas, como o mel, própulis, geleia real, pólen e outros.
- Aromaterapia – terapia que utiliza de óleos essencias aromáticas para cura e prevenção de doenças físicas, emocionais e espirituais.
- Bioenergética – psicoterapia corporal aliada a exercícios terapêuticos realizados após um diagnóstico de sofrimento ou doença que ajuda a libertar as tensões do corpo e facilita a manifestação dos sentimentos retidos pelo paciente.
- Constelação familiar – terapia que analisa as relações familiares buscando identificar bloqueios emocionais de membros da família e até de gerações inteiras.
- Cromoterapia – utiliza da vibração das cores nos tratamentos das doenças com o objetivo de harmonizar e equilibrar o corpo.
- Geoterapia – terapia que utiliza da argila aplicada no corpo para tratamento de ferimentos, lesões, doenças osteomusculares e na aceleração da cicatrização da pele.
- Hipnoterapia – técnicas que induz o relaxamento e a concentração para que o paciente alcance um estado de consciência aumentado e perceba como alterar comportamentos indesejados.
- Imposição de mãos (Reiki) – cura pela imposição das mãos próximo ao corpo da pessoa para transferência de energia vital para o paciente e para perceber pontos de dor e sofrimento. Promove bem-estar, diminui estresse e ansiedade.
- Ozonioterapia – técnica que utiliza de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio que são administrados aos pacientes para trazer melhorias em determinadas doenças. Essa técnica pode ser aplicada na oncologia, neurologia e odontologia.
- Terapia de Florais – uso de essências florais que modificam estados vibratórios dos pacientes, prevenindo e trazendo equilíbri ao corpo físico e emocional.
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O Conselho Federal de Medicina não aprova essa medida
O Conselho Federal de Medicina criticou a inclusão de tais práticas no SUS e proibiu os médicos de as prescreverem. De acordo com o Presidente do CFM, Carlos Vital, as práticas não têm base na medicina ou em evidências, e ainda oneram o sistema. “Os médicos só podem atuar na medicina com procedimentos terapêuticos que tenham reconhecimento científico. Há uma especialidade médica, a acupuntura, que é feita de maneira completamente diferente do que está colocado no SUS como Prática Integrativa. Ela é feita com base em evidência científica e atinge alto grau de complexidade”, diz. O CRF atualmente só reconhece a acupuntura e a homeopatia como terapias alternativas incluídas ao SUS.
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