A história da aromaterapia – como tudo começou
A aromaterapia é um técnica de cura energética baseada no aroma de árvores, ervas e todo tipo de planta encontrada na natureza. Utilizada há milênios pelo homem, mesmo que em algumas formas primitivas, é possível encontrar indícios do uso de plantas e seus óleos essenciais como terapias curativas que ultrapassam os 3 mil anos de história humana.
A verdade é que a oferta de diversidade e variedade vegetal do planeta é tão vasta que estima-se que mesmo em dias atuais, o homem não conhece muito mais do que apenas um centésimo desse universo – isso levando em conta apenas as ervas aromáticas, e não a totalidade do universo vegetal como um todo.
A história da aromaterapia
Mesmo que sejam estudadas em grandes números para os fins mais variados como temperos, desinfetantes, perfumes e até higiene pessoal, essas ervas ainda chamam muita atenção pela capacidade de serem usadas em tratamentos curativos como a aromaterapia.
Esse uso em terapias curativas muito provavelmente foi descoberto de forma acidental pelo homem, onde alguns especulam que vendo outros animais usando estas plantas enquanto estavam doentes, o homem foi capaz de deduzir sua função. Desde então, elas vêm sendo testadas e utilizadas nas mais variadas partes do mundo, de modo que surgiram até mesmo profissões dedicadas a estes estudos, como magos, sacerdotes, feiticeiros, xamãs e outros especialistas em queimar tais plantas para que pudessem utilizar os aromas que exalavam junto à fumaça.
Posteriormente, com o avanço de pesquisas foram surgindo técnicas como a extração de óleos essenciais, que permitia o uso dos aromas porém sem a necessidade de produzir fumaça. Os usos partiam desde fins místicos em rituais até usos médicos, como para induzir o sono em alguns pacientes.
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Civilizações na Aromaterapia
A história da aromaterapia cruza com a história de diversas civilizações ao longo das eras e ao redor do globo. Da mesma forma que os mais antigos registros históricos pertencem à civilização Chinesa, é lá também onde encontramos alguns dos mais antigos registros do uso de plantas aromáticas para a cura e o bem estar.
Adiantando um pouco mais no tempo, temos ainda alguns documentos datados com mais de 3 mil anos, e que inserem o uso de ervas aromáticas e técnicas da aromaterapia dentro da civilização egípcia. Foram os próprios egípcios aliás, os responsáveis por desenvolver uma metodologia rudimentar para destilação, a qual permitiu que fossem finalmente extraídos os primeiros óleos essenciais. Naquele momento, ainda se tratavam de óleos essenciais em estado bruto, mas que já representavam um grande passo em direção ao uso moderno destas ervas.
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Mais tarde, os gregos souberam aproveitar muito bem esse avanço egípcio e o utilizaram para a fantástica criação de perfumes. Eles foram inclusive os primeiros a reunir as funções de aromatização e cura através de figuras como Hipócrates e Megallus. Em épocas próximas, os Romanos também reconheceram a importância destas ervas e, baseando-se muito nos estudos de Egípcios e Gregos, Dioscórides criou um livro chamado “De Materia Medica”, no qual descreveu aproximadamente 500 plantas.
Hoje, dois sistemas reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde baseiam-se na fitoterapia destas ervas, sendo a Medicina Ayurveda (medicina indiana) e a Medicina Tradicional Chinesa. Deste modo, até mesmo a tradicional medicina moderna ocidental, conhecida como Alopatia, deve muito de seus conhecimentos e medicamentos à história e pesquisa dos princípios ativos extraídos das plantas executados dentro da aromaterapia.