Astrofísica: as esferas evolutivas da Terra e outros Planetas
A quantidade de planetas e galáxias que existem é assustadora, na casa dos bilhões. É uma matemática que mal conseguimos fazer, assim como é difícil pensar no volume de planetas, na imensidão do universo e em como seriam os outros astros. Mas sim, esse é o tamanho de Deus: infinito em si mesmo. E sua criação jamais seria inferior à sua grandeza nem muito menos de fácil compreensão por meros mortais como nós.
“Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço”
Mas, se ele criou tudo que existe e isso inclui todo o universo, seria infantil pensar que em todo esse espaço populado de astros, só haveria vida na Terra. Aliás, seria matematicamente impossível conceber a vida humana como única em toda a existência.
Uma das disciplinas que nos ajuda a compreender o funcionamento dos astros é a astrofísica, o ramo da física e da astronomia responsável por estudar o universo através da aplicação de leis e conceitos da física, como luminosidade, densidade, temperatura e composição química, a objetos astronômicos como estrelas, galáxias e o meio interestelar. E ela nos mune de informações para compreendermos que, diferente da Terra, cada planeta tem condições existenciais específicas e nos apresenta um pouco do funcionamento do universo, mesmo que dessa parcela minúscula que conseguimos enxergar e sob a qual é possível refletir, observar e estudar..
Podemos ir mais além, extrapolar a astrofísica científica e incorporarmos a ela toda a construção astral que envolve os planetas. Se temos na Terra uma astrofísica, ou seja, um mecanismo astral criado que permite a mecânica da encarnação de almas no planeta, com cidades astrais, esferas de evolução e comandos planetários, será que os outros planetas habitados também não tem sua astrofísica particular? E como seria esse mecanismo? Existiriam cidades astrais em outros lugares? Um plano astral para onde regressam as consciências após uma experiência de encarnação na matéria?
Plano astral na Terra
Se mal compreendemos os planos astrais criados em torno da Terra para que a vida possa se manifestar, mais difícil ainda fica para nós tentar entender como seriam os mundos espirituais de outros planetas, já que nem conhecemos a vida que é possível se desenvolver em outros lugares.
“Há duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos Homens”
Mas, com o pouco que sabemos sobre nós mesmos, conseguimos ao menos ter uma ideia sobre como podem ser as esferas de evolução de outros planetas. Na Terra, sabemos que nossa encarnação se dá na 3 dimensão, uma esfera muito densa. Sabemos também que estamos passando por um processo de transição planetária, onde a evolução espiritual e moral das consciências que aqui habitam está se expandindo e se encaminhando para uma dimensão mais sutil, onde a vida ocorre regida por leis menos duras e especialmente a comunicação com o universo espiritual é facilitada.
Temos dimensões. Porém, o conceito de dimensão ainda é compreendido parcialmente e induz a ideia de “outros mundos”, não transmitindo o conceito de vibração energética e adensamento da matéria. Apenas a densidade da matéria separa os planos espirituais, e, por isso, o acesso à eles está intimamente ligado à expansão consciencial e a vibração que emanamos. Não são mundos separados, todos estão aqui mesmo e existem ao mesmo tempo e justamente por isso é que é possível a comunicação entre um encarnado e consciências que já não habitam mais a matéria. Assim, quanto mais denso, mais materializado é o espírito e mais baixa será sua dimensão. Quanto mais sutil, mais elevada será a dimensão que corresponde a esta vibração. Portanto, quanto mais espiritualizado e mais desenvolvidos os chakras espirituais de uma pessoa, a energia dela se torna mais sutil e mais fácil é para ela acessar os planos astrais. A isso chamamos de desenvolvimento da mediunidade.
Em cada uma das esferas evolutivas habitam seres que ressoam suas condições energéticas e, quanto mais sabemos sobre os mundos evolutivos da Terra, mais sabemos sobre nossa origem, propósito e nós mesmos.
São, conforme acreditam muitas doutrinas, 7 as esferas evolutivas:
Minerais, água, átomos, moléculas, seres unidimensionais que se comunicam através de sensações de frio e calor são os habitantes dessa densidade.
Reino vegetal e animal, seres bidimensionais onde não existe a consciência de si e do todo.
Mundo tridimensional, físico. São seres que se comunicam pelas sensações, sentidos e conceitos elaborados como a linguagem, cultura e religiões. É um estado de consciência mais elevado que percebe a si mesmo, interage com o todo e tem a capacidade da significação espiritual.
É habitada por seres quadridimensionais como os elementais da natureza. São nobres, ligados ao amor incondicional e, portanto, não geram karma.
Essa dimensão é também conhecida como dimensão astral, última densidade que requer um corpo físico.
É o plano da consciência experiencial do EU e está além do tempo. É nela que podemos descobrir fatos do passado e do futuro usando o corpo astral. Os seres desse plano não precisam assumir forma física. É considerada a Dimensão da Luz onde todos são Mestres, multidimensionalmente conscientes.
Esfera da Consciência Crística ou Búdica e está além da eternidade. Muitos estudiosos dizem que este é o plano da consciência que existia Jesus quando ele se tornou Cristo.
Pura luz, a sétima dimensão tem também sons puros, geometria sagrada, criatividade e expressão divinas perfeitas. É nela que mora O Criador, sem forma, indescritível, infinito e eterno. Chegamos à sétima dimensão através eliminação do ego e expansão total da consciência.
Em resumo, podemos dizer que temos uma origem espiritual e que vamos, para expandir nossas potências, adensando cada vez mais nos planos espirituais até que chegamos a prova mais difícil para a consciência: encarnar na matéria, na 3 dimensão, onde tudo é caótico, difícil e isso se dá basicamente pela conexão com o mundo espiritual que é cortada. Não sabemos nossa origem, não temos certeza sobre a existência de Deus e pouco sabemos sobre o mundo espiritual, que muitas vezes é tratado como ficção, como “coisa de gente doida”. Não é atoa que durante muitos anos os médiuns que possuíam a capacidade de se comunicar com espíritos eram considerados loucos e muitas vezes internados em manicômios ou até mesmo, durante a inquisição, queimados em fogueiras.
Pois bem. A vida não é natural do planeta e somos trazidos para cá, para termos a oportunidade de nos aperfeiçoar ainda mais e evoluir, até que possamos regressar ainda mais completos para nosso local de origem. Nessa jornada, passamos pelas dimensões, o que significa que quando vivemos em cada uma delas, temos as condições espirituais e vibrações ajustadas para tal. E todo esse mecanismo de esferas, cidades astrais como nosso lar e dimensões, chamamos de astrofísica planetária da Terra.
Os outros planetas tem astral?
Se a Terra possui um mecanismo de funcionamento, os outros planetas também possuem.
A diferença que pode existir entre as esferas de outros mundos e as da Terra são as condições em que a vida se estabelece e as vibrações que ela emana. Além disso, temos de levar em consideração que, assim como na Terra, tudo vai depender do nível de evolução em que se encontra a faixa vibratória de cada dimensão.
“Tanto quanto o Universo teve um princípio, nós poderíamos supor que tenha um Criador, no entanto, se nós descobrirmos uma teoria completa… então nós conheceríamos a mente de Deus”
Existem planetas densos como a Terra, onde consciências mais primitivas estão em experiência de encarnação material. Isso significa que existem planos materiais semelhantes ao nosso, desligados do plano espiritual, onde espíritos estão encarnados vivenciando uma experiência densa, difícil, nada sutil, assim como nós aqui. A forma física desses seres vai depender então das condições do planeta. Só somos o que somos em função do oxigênio e carbono, que culminam em corpos humanos. Mas, em outras condições atmosféricas, a vida física pode tomar formas muito diferentes da nossa.
Já os planos espirituais do astral vão seguir essas condições, já que trata-se de esferas com uma densidade da matéria menor, mas ainda refletindo a matéria. Assim como Nosso Lar é uma cidade astral muito semelhante a Terra em paisagens, construções e cultura, justamente por se encontrar num nível intermediário de revolução, outros planetas de densidade material como a Terra possuem cidades astrais semelhantes a sua matéria, para onde as consciências vão após o desligamento e de acordo com seu progresso evolutivo.
Outra inferência que podemos fazer é que nem todos os planetas são densos em termos de matéria como Terra, vivendo sobre a lei do karma e desligados do mundo espiritual. Há planetas por exemplo que já transitaram para a luz, onde consciências mais evoluídas tem sua morada. Nesses casos, podem nem sequer haver dimensões, pois o planeta é a própria luz e não serve como escola, não recebe consciências primitivas para encarnação e aperfeiçoamento. Não vivem, portanto, sobre a lei do karma e não possuem um universo astral que comporte as encarnações. Alguns deles se encontram no sistema solar, onde com muita ignorância nossa ciência afirma não existir vida. Ora, Deus não desperdiça e nada faz sem um propósito. Não teria criado tantos planetas inúteis, que só ocupam espaço… Nós é que não conseguimos, do alto da nossa ignorância e densidade material, enxergar a diversidade da vida que eles abrigam.
Nossa ciência também não ajuda. Feita por homens imersos em trevas, só consideram vida o que pode ser visto e constatado dentro das condições que nós conhecemos como vida. Nunca lhes ocorreu que a vida nesses orbes planetários pode se dar em outra dimensão diferente da nossa!
Todos os planetas são habitados. Nossa ignorância é a única causa que nos faz pensar que somos o ápice da criação e que os outros planetas estão mortos.
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