Autoestima e espiritualidade: como as emoções influenciam na nossa energia
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
O conceito de autoestima, basicamente, envolve tanto o autoamor que temos conosco, quanto a junção de pensamentos e sentimentos que alimentamos de nós mesmos. Junto disso, a autoestima condiz ao estado de satisfação ou insatisfação que temos com a nossa personalidade (adição de pensamentos, sentimentos e ações).
Segundo a psicologia psicanalítica, a autoestima está intimamente ligada ao nosso ego, tendo em vista de que, os dois se relacionam com a nossa autoimagem. Contudo, a autoestima está mais relacionada ao valor que damos ao nosso mundo interno ou externo. Mas qual a relação desse sentimento com a nossa espiritualidade?
Pois, se somos seres espirituais experimentando um corpo físico que, por sua vez, possui uma personalidade, tudo o que se refere a tais sentimentos, se trata também de um trabalho espiritual. Portanto, o autoconhecimento, a investigação, o nosso bem-estar, estão todos a serviço de algo maior; a nossa jornada do herói. A jornada do espírito ao mundo dos humanos.
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Emoções e o nosso campo energético
Todas as nossas emoções possuem um campo eletromagnético. Esse campo, está presente em tudo no universo. Ele é emanado a partir dos nossos pensamentos, das nossas ações, percepções, assim como, representa a energia de lugares, objetos e pessoas.
Toda a vez que pensamos ou sentimos algo, nesse caso de nós mesmos, estamos ajudando a formar o que chamo de padrões vibratórios, dentro do nosso campo (aura). Esses padrões são, muitas vezes autocríticas, falta de autocuidado, de autoamor que marcam a nossa aura, fazendo com que tenhamos dificuldade de agirmos de forma diferente.
No caso da autoestima, o que pode causar uma falta dela é a não confiança em nós mesmos. Confiança essa que é formada à medida que criamos um relacionamento saudável com o nosso íntimo.
Dentro dos cursos de Reiki costumo dizer de que quando o nosso emocional, mental e forma de agir não estão atrelados, alinhados, passamos por crises internas, que podem se manifestar de diversas formas, inclusive em forma de uma falta de confiança em si ou na vida.
Não há uma forma certa ou uma receita pronta para nos mostrarmos como seguir nesse caminho, para obtermos mais confiança em nós mesmos e mais contato íntimo com o nosso mundo interno. Contudo, algumas ferramentas podem servir de auxílio, e são elas as filosofias de vida, as terapias holísticas, os mitos, contos de fadas e qualquer outro instrumento com o qual possamos nos sintonizar.
Então, se as nossas emoções influenciam o nosso campo áurico, logo, pensamos e até agimos, em alguns momentos através dessas emoções. Sendo assim, como fazer então para equilibrarmos mais essas “áreas” psíquicas?
Pensar, agir e sentir
Existe um termo que gosto muito de utilizar que é o pensar, sentir e agir. Que consiste em tentarmos ao máximo atrelar esses três em uma só ação. Ou seja, se estou com raiva, é bem provável de que eu esteja sentindo algo de forma intensa, mas também, se ela está lá, é porque algum pensamento deu o “gatilho” para essa raiva se expandir, seja de forma consciente ou não.
Contudo, se eu estou sentindo e pensando conforme essa raiva, preciso fazer alguma ação que esteja alinhada a isso, dentro do que acredito. Então, se eu estou com raiva, mas não quero envolver ninguém, porém, ao mesmo tempo, penso em honrar com isso, eu crio algo que traga a energia de luta. Isso pode ser feito através de uma corrida, de uma respiração consciente mais intensa, de pulos, de cantos, enfim, tudo o que lhe ajude a trabalhar com aquele sentimento que acaba por chegar no plano das sensações (físico).
Quando tentamos alinhar ao máximo aquilo que sentimos e pensamos com as nossas ações, nós soltamos aquela energia mais rapidamente e de forma mais saudável do nosso campo eletromagnético (aura) e assim, podemos ter mais lucidez para tratar com os nossos desafios. Então, se o sentimento que sentimos é o de não confiança em nós mesmos ao ponto de não termos autoestima, precisamos honrar com isso de alguma forma.; criando um luto, algum ritual de passagem para que a nossa psique entenda de que, tudo bem, tenho dificuldade nessa área, mas agora irei fazer mais por mim.
Ademais, quando os sentimentos que nos envolvem são de um desânimo perante a nós mesmos, é porque está na hora de nos acolhermos mais. De nos entendermos e nos relacionarmos mais com nós mesmos. Pois só assim poderemos trabalhar de forma justa. Visto que, como iremos trabalhar com alguém que não nos damos bem? Ora, isso serve para o relacionamento conosco também.
A espiritualidade é uma ótima aliada para essa paz interna, justamente por nos “mostrar” o que está por traz das situações. E o mais legal é que ela “oferece” vários campos de estudos e práticas para auxiliar-nos nos momentos mais difíceis. Eu sugiro, que você encontre algum que lhe ressoe. Junto disso, é sempre importante nos analisarmos e encontrarmos um equilíbrio entre a autocobrança e o autoamor que podemos ter conosco.
Gratidão pela conexão e até mais!
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