A biologia da crença – a nova biologia
Infelizmente a ciência tende a separar o corpo, mente e espírito, como se não fossemos um conjunto dessas 3 esferas onde uma influencia diretamente a outra. Mas, de uns tempo para cá, essa visão limitada e materialista da condição humana está se transformando, se expandindo, o que é incrível para nós seres humanos em termos da investigação da nossa própria condição. Quando unimos o universo espiritual à ciência, especialmente à biologia, chegamos a um conceito biológico científico chamado de biologia da crença, a nova biologia que transcende os limites da matéria e beira a descoberta do mundo espiritual. Essa nova biologia abre portas para um protagonismo humano com relação ao corpo jamais visto antes.
“Acredito que as células podem nos ensinar muito não apenas sobre os mecanismos da vida, mas também como viver de maneira mais rica e completa.”
Muitos cientistas estão aderindo a esse movimento de encarar a biologia como parte do universo espiritual do qual fazemos parte, jogando uma visão muito mais ampla e profunda sobre o funcionamento do corpo e principalmente a cura para determinadas doenças. Mas um cientista tem sido o responsável por popularizar o termo: Bruce Lipton.
Bruce Harold Lipton é um biólogo americano que abandonou o ateísmo que seguiu ao longo da vida e passou a aceitar uma explicação metafísica para a existência humana, acreditando que a maneira como as células funcionam demonstra a existência de Deus. Passou por diversas instituições renomadas, como por exemplo Stanford, onde focou suas pesquisas nesse pensamento de que as células são muito mais do que células e funcionam também de forma transcendental. Ele passou a promover a idéia de que a expressão gênica pode ser influenciada (via epigenética) por fatores ambientais, ou seja, as pessoas têm um impacto maior sobre sua saúde do que a pesquisa genética afirma. Assim, escreveu o livro de grande sucesso chamado A Biologia da Crença – Desencadeando o Poder da Consciência, Matéria e Milagres, publicado em 2005, um desconstrutor de paradigmas científicos e ganhador do prêmio de melhor livro de ciência em 2006, nos Estados Unidos.
Se o DNA controla a vida, quem controla o DNA? Essa é a pergunta que Lipton tenta responder.
Células e vírus como entidades
Após anos de observação, cientistas como Lipton chegaram a conclusão de que os vírus e células possuem um senso de percepção e uma clareza de propósito tão grandes, que não poderiam ser consideradas meros agentes biológicos, aleatórios, e sim entidades.
Vejamos o exemplo das células tronco. Grosso modo, células-tronco são células que ainda não passaram pelo processo de diferenciação celular, ou seja, processo no qual as células se “especializam” para realizar determinadas funções em nosso corpo. Assim, células que ainda não foram “determinadas” a funções específicas, possuem a capacidade de se dividir e dar origem a duas células semelhantes às originais, que podem se diferenciar e especializar em diversos tipos celulares e em diferentes funções biológicas. Daí vem a capacidade regenerativa das células-tronco.
Assim, o objetivo das pesquisas e tratamento com esse tipo de célula é a regeneração. Por exemplo, quando uma artéria do coração possui uma lesão é possível conseguir a regeneração dessa lesão injetando células-tronco nessa artéria, desde que a artéria não esteja morta. Pois bem. Até aí, nenhuma novidade, certo? A surpresa está em um questionamento para o qual a ciência não encontra resposta e que dá esse caráter autônomo à esse tipo de célula: como e porquê a célula-tronco quando injetada na artéria sabe que deve fazer crescer ali uma artéria, e não qualquer outro tipo de cartilagem ou tecido? Esse é o grande mistério. Não é possível compreender o mecanismo através do qual uma célula-tronco totipotente (capaz de originar um organismo completo, pois possuem a capacidade de gerar todos os tipos de células e tecidos do corpo) parece saber exatamente o que deve fazer quando é injetada, seja em qual parte do corpo for. A não ser que elas, assim como nós, tenham uma carga energética e espiritual que a empoderam com uma certa “inteligência”, fazendo com que elas respondam a um plano cósmico.
Os vírus também parecem agir com certa lucidez; o HIV por exemplo é surpreendente nesse sentido: sabe exatamente o que quer e parece possuir inclusive um instinto de sobrevivência, já que se reproduz de maneira que ainda não é possível impedir. Eles são, assim como as células tronco e nós mesmos, seres inteligentes do universo cósmico.
O pensamento altera o DNA
Se você pensa que seu DNA está totalmente determinado no seu nascimento, você não está atualizado. Temos a ideia de que quando nascemos, o ácido desoxirribonucleico (DNA) em nossos corpos contém todas as informações que nos fazem o que somos e o que nos tornaremos no futuro. Altura, estrutura óssea, cor dos olhos, do cabelo, metabolismo, enfim, todas essas informações estão contidas no DNA e são determinantes para na formação do que entendemos como “eu”. Porém, experimentos e estudos científicos têm mostrado que esse determinismo genético imutável é uma teoria errada, e nosso material genético sofre influências de vibrações energéticas e de pensamento.
Em 1993 no instituto do Heartmath, nos EUA, foi feito um experimento com a ajuda de vários cientistas para descobrir se, de alguma forma, o DNA poderia ser influenciado pelas emoções: amostras de sangue de um indivíduo foram coletadas, separadas em dois grupos e enviadas para laboratórios diferentes. Em cada um dos laboratórios, as amostras foram expostas a emoções diferentes: uma delas foi submetida à emoções positivas, de relaxamento, enquanto a outra sofreu influência de emoções negativas. E o que os cientistas observaram?
“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo”
Os resultados obtidos foram surpreendentes: os aspectos físicos de filamentos de DNA foram influenciados pela intenção humana. Cada uma das amostras tinha se modificado de acordo com as emoções à que foram submetidas. O DNA havia respondido às emoções, se contraindo em estado de stress quando submetido à sensações negativas e se expandindo, relaxado, quando colocado sob influência de pensamentos, emoções e sentimentos positivos. Foi então que os cientistas se viram impedidos de negar: o pensamento e as emoções que criamos têm o poder de influenciar todo nosso corpo, até mesmo o nosso DNA.
Inteligência do coração
A influência que podemos ter sobre o DNA passa totalmente pela nossa capacidade de sentir as emoções e as conexões energéticas que elas criam entre as células. Basicamente, o amor é o motor de tudo, é nosso herói, quem pode nos salvar. Dr. Childre, fundador da Heartmath, criou a teoria chamada inteligência do coração, que afirma que “uma conexão energética ou união de informações” ocorrem entre o DNA nas células e estruturas de dimensões mais elevadas – o eu superior ou espírito. Childre ainda afirma que, de acordo com o artigo de Modulação do DNA, “o coração serve como um ponto de acesso através do qual a informação originada nas estruturas de dimensões mais elevadas é unida ao sistema físico humano, e que o estado de coerência cardíaca gerados através de sentimentos e emoções positivas sinceras aumentam essa união.”
“O DNA não faz uma família, é o amor que faz”
Em resumo, ame. Ame e depois ame ainda mais. O resto, a própria natureza se encarrega!
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