Bioterapia: o que é, como é utilizada, o que faz o bioterapeuta?
A Bioterapia é uma prática alternativa para pessoas com doenças e dores crônicas, graves ferimentos e sequelas de tratamentos tradicionais, que não utiliza medicamentos. A Bioterapia tradicional surgiu com o uso de organismos vivos em tratamentos. Apesar de terem indícios que os maias da América Central e os aborígines australianos tenham sido pioneiros no método, os primeiros registros foram feitos na 1ª Guerra Mundial (1914), quando foi realizada a aplicação de larvas em feridas de soldados. Porém, hoje existe outra vertente da Bioterapia, que consiste na harmonia energética do corpo humano, estabelecendo o equilíbrio celular dos órgãos afetados por alguma patologia. Neste artigo, falaremos brevemente sobre ambas as abordagens.
Bioterapia com organismos vivos
A terapia larval foi levada para o Hospital Johns Hopkins (Baltimore -EUA) em 1927, pelo cirurgião William Baer. A partir do desenvolvimento dos antibióticos nos anos 40, a prática foi abandonada pela medicina. Com o aparecimento de bactérias resistentes, a técnica voltou a ser utilizada nos EUA, em Israel e em alguns países da Europa para tratar feridas de diabéticos, queimaduras, tumores etc. Conheça os principais tratamentos bioterápicos com organismos vivos:>
- Larva de mosca-varejeira (Calliphoridae) – comedora de sujeira
Essa é a técnica mais famosa e antiga da Bioterapia, usada por índios e soldados para tratar ferimentos e queimaduras. Larvas recém- chocadas passam por um processo de esterilização e são aplicadas em ferimentos com objetivo de acelerar o processo de cicatrização. Elas se alimentam do tecido necrosado e destroem as bactérias, garantindo a preservação do tecido vivo. São usadas quando o organismo do paciente não consegue limpar as feridas do próprio corpo. É comum utilizarem de dez a 15 larvas por centímetro cúbico da ferida, que são retiradas em no máximo três dias.
- Sanguessuga (Hirudo medicinalis) – o vampiro do bem
O uso de sanguessugas como tratamento começou há mais de 2,5 mil anos na Índia. Nesta época, acreditava-se que doenças eram causadas pela concentração de sangue e a cura era feita com sangria. Como a sanguessuga chupa o sangue sem causar dor, o tratamento ficou popular. No século XX, a técnica foi abandonada por não ser comprovada sua eficácia cientificamente. Mas, voltou a ser utilizada na Europa e nos EUA, onde é feita em pós-operatório, restabelecendo a circulação de sangue em tecidos reconstituídos. É comum ser usada em hematomas de cirurgias plásticas. No século XIX, hospitais de Paris utilizavam até seis milhões de sanguessugas, retirando 300 mil litros de sangue por ano.
- Abelhas melíferas – santo veneno
A apipuntura usa o veneno das abelhas que possuem ação anti-inflamatória. A prática é utilizada no tratamento de artrite, reumatismo, doenças oftalmológicas e infecções na pele. O líquido é coletado e usado para a produção de pomadas e soluções injetáveis. Também há a opção de um tratamento mais radical, em que o paciente recebe várias ferroadas de abelhas no local infeccionado. O tratamento não tem comprovação científica, mas já foi testado em casos de esclerose múltipla por médicos cubanos.
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Bioterapia através do equilíbrio energético
O processo da Bioterapia a partir do equilíbrio energético é feito de uma forma natural, do diagnóstico ao tratamento. O atendimento é realizado pelo bioterapeuta, que como biosensitivo vai fazer a leitura do fluxo energético, detectando a origem dos sintomas negativos do paciente. Devemos ressaltar que o bioterapeuta não é uma espécie de adivinho, ele é um sensitivo que lê as pessoas energeticamente e verifica onde estão registradas todas as experiências de sua vida e a origem das suas doenças nesta dimensão.
O tratamento da Bioterapia é feito em sessões semanais, quinzenais e mensais, o que depende do grau de gravidade clínica em que se encontra o paciente. Porém, o suporte é feito em tempo integral, mantendo contato via meios de comunicação ou energeticamente com o bioterapeuta. Isso é possível porque a energia não é barrada por distâncias, as pessoas podem receber apoio energético em qualquer momento e em qualquer lugar para superar uma dificuldade momentânea. Desta forma, a terapia pode ser aliada a tratamentos tradicionais médicos ou eliminar o uso de medicamentos, como em pacientes com problemas psicológicos, por exemplo.
O processo de Bioterapia vai atuar de maneira generalizada, não tendo limites para seus benefícios. A doença afeta toda a vida de uma pessoa, seja profissional, afetiva, pessoal, financeira etc. Então, a prática atua na plenitude para que a harmonização ocorra de forma completa.
Não existe dor durante ou depois do tratamento bioterápico e não há restrições relacionadas a idade ou questões físicas. O tratamento é feito por um sensitivo, que é capaz de captar as ondas energéticas da alma (essência) de uma pessoa que está sendo atendida, fazendo uma leitura ampla de suas necessidades como um todo. A Bioterapia é sinônimo de harmonia e equilíbrio entre a matéria e o ser. Então, quando uma pessoa busca esse tipo de tratamento deve estar ciente que não vai haver qualquer mediação material durante o processo.
Ao optar por essa técnica, não se deve buscar apenas a cura, mas sim um novo estilo de vida. A Bioterapia vai lhe proporcionar uma nova forma de se relacionar com sua vida, com seu corpo e com a dimensão.
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