Chico Xavier – 3 cartas psicografadas que provam o poder do médium
Chico Xavier é o médium mais conhecido do Brasil de todos os tempos. Tanta fama e reconhecimento têm motivo, veja nessas 3 cartas psicografadas o quanto ele foi um ser médium sério e poderoso para trazer amor e conforto à muitas pessoas.
3 cartas incríveis psicografadas por Chico Xavier
Você ainda duvida dos poderes da mediunidade de Chico Xavier? Nós do WeMystic Brasil sinceramente esperamos que não, pois muitas são as provas do poder deste homem iluminado. Este artigo irá apresentar 3 cartas que foram psicografadas por ele que mostram como ele foi um homem sério e dedicado à trazer a palavra de entes queridos já falecidos às suas famílias. Isso irá renovar a sua fé na mediunidade ou fazer-te acreditar no poder que ela tem.
Abaixo você irá encontrar um breve resumo das pessoas que tiveram cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier. As partes das cartas que estão em negrito ressaltam trechos que Chico Xavier jamais poderia saber, pois não conhecia a pessoa e suas famílias com intimidade, somente as pessoas que “ditavam” ao médium as palavras poderiam saber tais fatos, o que prova o seu poder de mediunidade.
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O filho que manteve contato com a mãe mesmo após a morte
Willian nasceu em Belo Horizonte em 1924 e ingressou no Exército aos 17 anos. Durante o seu percurso, desenvolveu um calo no pé que acabou por infeccionar. A infecção tornou-se grave, e ele precisou ser hospitalizado. Pelas precárias condições de tratamento, a infecção generalizou-se e o menino faleceu ainda na adolescência, em 1941. Entretanto, o menino nunca perdeu o contato com a família. Após 1 mês de seu falecimento, ele enviou a primeira carta à sua mãe através de Chico Xavier. O menino manteve contato com ela até 1980, quando a sua mãe faleceu. Veja trechos das cartas que Chico Xavier psicografou:
“Querida mamãe, peço ao seu bom coração me abençoe e, por minha vez, rogo a Deus que nos ajude a vencer suas lutas de sempre. Sua alma sensível continua atravessando o perigoso mar das provas e prossigo ao seu lado, somando, quando lhe faltam, forças no leme para a condução do barco, sei como lhe dói a tempestade dos últimos dias. Para o espírito materno, as nuvens do horizonte dos filhos são sempre mais pesadas e mais tristes. Multiplicam-se as dores, os receios, as aflições.” (A Dona Adélia, mãe de Willian, se encontrava aflita com o filho mais velho, Wilson, que bebia e jogava muito. Willian então consolava a mãe).
“Entretanto nesse pedido, eu desejo apelar para o Wilson (ninguém jamais havia informado a Chico Xavier o nome do irmão de Willian) para que ele transforme o caminho, melhorando-o. Diga-lhe, em nome de minha dedicação fraternal, que a vida humana é um eterno aprendizado divino do qual não nos desviaremos sem graves consequências. Ele (Wilson) agora é casado, é esposo e é pai. O Divino Senhor, que eu percebo melhor presentemente, conferiu-lhe deveres verdadeiramente sagrados. Lourdes (este era o nome da mulher de Wilson, fato que Chico Xavier também desconhecia) e o filhinho constituem-lhe agora um sublime propósito ao qual está preso por laços sacrossantos. Não é justo que se perca”
“Estou ajudando na procura do caderno perdido. De qualquer forma, não se incomode. A maior mensagem que eu lhe posso dar é a do meu coração e esse está constantemente ao lado do seu. Agradeço pelas maravilhosas lembranças.” (O caderno perdido mencionado por Willian na carta era um caderno em que Chico Xavier escreveu as mensagens de uma tia da família, chamada Margarida. Foi nele que William teria escrito sua primeira carta à mãe, psicografada pelo médium na madrugada de 25 de setembro de 1942, primeiro ano da morte do jovem.)
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A criança que consolou os pais pela sua morte
O pequeno Rangel, filho de Célia e Aguinaldo, teve uma morte muito precoce ao cair da bicicleta com apenas 3 anos de idade. Os pais ficaram inconsoláveis com a perda do menino, 1 ano depois Chico Xavier psicografou a primeira carta da criança. Como ele morreu antes de ser alfabetizado, a carta tinha características infantis, de quem acaba de aprender como escrever. Dona Célia lembra que antes de Chico Xavier ler a carta de seu filho, em uma reunião no Centro Espírita da Prece, em Uberaba, um médium que estava ao seu lado lhe disse: “Seu filho está aqui, correndo, e a toda hora vem lhe abraçar. Agora, ele está escrevendo a carta com a ajuda do avô”, informação mencionada na mensagem escrita por Chico.
“Querido papai Aguinaldo e querida mamãe Célia, com vovó Lia. Sou eu o Tetéo (Tetéo era o apelido do menino Rangel, ninguém nunca havia mencionado esse apelido a Chico Xavier). Estou com o meu avô Lico (Lico era como o menino chamava o seu avô, Manuel Diniz, fato que Chico também desconhecia) e com a minha tia Gilda (essa menção é impressionante. A Tia Gilda era uma tia do seu pai Agnaldo, ela falecera quando Agnaldo tinha apenas 4 anos de idade. Rangel jamais havia conhecido a Tia Gilda em vida). Vovô me auxilia a escrever porque estou aprendendo. Estou vendo a tia Lé (uma amiga da família)”.
“Eu estou vivo e vou crescer. Estou aprendendo a escrever só para dizer ao seu carinho e ao carinho da mamãe Célia que não morri” (a mãe Célia, em seu íntimo, perguntava-se todos os dias se o menino iria crescer e se desenvolver já que sua vida foi interrompida tão precocemente. Na carta, Rangel responde a mãe).
“Vou aprender muitas coisas e muitas lições para saber escrever melhor. Mas já estou mais adiantado que a Mariana (irmã de Tetéo, que não era muito dada aos estudos) e creio que o Aguinaldinho (irmão mais velho de Tetéo, o mais estudioso da família) ficará satisfeito. Papai, mamãe, Vó Lia e Tia Lé, não posso escrever mais porque fiquei cansado de fazer letras. Mas quando eu puder, voltarei. Estou com muitas saudades (…)”
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As cartas do Professor
Arthur Joviano foi um educador brasileiro reconhecido por ter liderado a primeira reforma no ensino primário de Minas Gerais. Ele morreu em 1934 e suas cartas marcaram o início da vida de médium de Chico Xavier, ele foi uma das primeiras almas que tiveram suas cartas psicografadas pelo médium. Suas cartas se tornaram um livro chamado “Sementeira de Luz”, que possui 670 páginas. Veja um trecho abaixo:
“Meus caros filhos e queridos netos, seja a paz de Deus a alegria de vocês todos. Na visita afetuosa de sempre, renovo-lhes minha dedicação de cada dia. Durante quase todo o dia em que se comemorou seu aniversário, minha bondosa Maria (Maria era a nora de Arthur, mulher do seu filho), estive ao seu lado com os votos paternais de muito amor, pedindo a Deus por sua saúde e tranquilidade. À noite, sua e nossa amiga Helena (foi uma amiga de Maria, que morreu muito jovem) trouxe muitas flores. Você não as viu, mas recebeu-lhes o perfume no coração. (…)”
“Agora que vocês se dispõem a viagens (Maria e Rômulo, que viviam em Pedro Leopoldo, estavam planejando ir ao Rio visitar a família Joviano que lá residia. Chico não sabia dessas informações) novas, fiquem convencidos de que repartirei o tempo disponível entre as duas zonas opostas – norte e sul. Lembram nossa troca de ideias quando se organizavam para a primeira viagem à Fortaleza? Como veem, as experiências se repetem, apenas com a renovação dos detalhes.
Obs: a assinatura do fim da carta psicografada por Chico Xavier bate exatamente com a assinatura de Arthur em documentos oficiais.
Os trechos assinalados das cartas foram selecionados por Sílvia Lisboa.
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