Esqueça um Grande Amor com estas duas simpatias para Sexta-feira 13
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Ambos com motivações distintas, a infidelidade — seja ela sexual ou emocional — é um tópico inevitável quando se ama alguém.
Sentir ciúmes é ter medo de perder, é se sentir inseguro em algum grau. E quem não está bem resolvido consigo mesmo acaba desenvolvendo sentimentos de dependência e posse, desejando monitorar o parceiro a qualquer custo.
Há quem acredite que “um pouquinho de ciúmes” pode fazer bem para a relação, pois seria um sinal de zelo e interesse pelo relacionamento. Mas é importante entender quando esse sentimento passa a ser patológico e, com isso, começar a desgastar um relacionamento.
Par muitas pessoas, o ciúme é considerado o tempero da relação, pelo simples fato de fazer o parceiro se sentir mais desejado e valorizado. No entanto, quanto em excesso, esse sentimento de “cuidar do que é meu” se torna aprisionador, constrangedor e machuca aquele por quem nutrimos tanto amor — e manifesta um outro lado dessa moeda: a posse.
Geralmente, o ciúme, o sentimento de uma perda iminente, é despertado quando existe algum contexto sexual em jogo. Seu medo é que o parceiro se apaixone por outra pessoa e tenha algum contato físico com ela. E é a sua reação diante disso que determinará um comportamento patológico ou não.
Decorrente ou não de um ciúme patológico, a traição não tem uma única motivação e não há como prever (ou precaver) se seremos traídos alguma vez na vida. Seria perfeito se pudéssemos garantir relacionamentos pautados na fidelidade, mas não temos controle sobre o comportamento do parceiro — e nem devemos ter.
Viver na desconfiança, bisbilhotando telefones e redes sociais não é saudável nem para quem está suspeitando de uma traição, nem para o parceiro, que é colocado contra a parede muitas vezes sem motivo.
Ainda que algumas pessoas aleguem a “sede por aventura” como uma motivação para trair, outras pulam a cerca simplesmente por uma insatisfação ou falta de comprometimento (ou confiança) com o parceiro. Mas, novamente, a autoconfiança pode ser a chave para evitar uma traição ou ao menos não perder o chão caso ela venha a acontecer.
Não há coisa melhor do que ter a autoconfiança suficiente para deixar um amor livre. E que mesmo havendo outras pessoas interessantes por aí, permitir que ele retorne até você se o sentimento for verdadeiro.
É claro que estamos suscetíveis a uma decepção caso esse sentimento não for forte o suficiente. Mas permanecer forte diante de uma situação como essa é uma forma de manifestar sua autovalorização, e de certa forma celebrar por ter evitado continuar com alguém que não lhe amava de verdade.
Pode parecer tudo muito extremo, mas a verdade é que todos nós sentimos ciúmes e guardamos uma pontinha de receio de sermos traídos. Portanto, se o relacionamento for valioso para você, vale a pena investir no diálogo e encontrar um meio termo para que ambos se sintam confortáveis na relação.
Por exemplo, se o seu parceiro é muito ciumento, evite dar atenção demais a uma pessoa atraente na frente dele. Isso não quer dizer que você precisa mudar a sua personalidade (e nem deve), mas é uma questão de ser flexível e evitar discussões óbvias. Você deve ser livre, mas se o parceiro não lhe falta com respeito, espera-se que você também respeite o sentimento dele.
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