O que comer na quarentena? (Parte 2), por Gabhishak
Antes de avançar no assunto, quero dizer que não sou nutricionista ou médico nutrólogo. Não entro em questões técnicas, contagem calórica e tudo o mais que se relaciona com a área de atuação desses profissionais.
O campo de estudo que pesquiso é outro.
Minha atenção está nos aspectos energéticos e vibracionais do alimento; em sua frequência de onda, por assim dizer. E além disso, quais efeitos emocionais e psicológicos causam. Se ganhamos energia, disposição, vitalidade, ou nos sentimos letárgicos, cansados, ansiosos ou agitados.
É bom ressaltar, outrossim, que estou nisso há exatos nove anos; observando no meu corpo e em muitas outras pessoas e grupos tudo que o alimento provoca no sistema corpo-mente.
São nove anos de ‘universidade’ e ainda incompletos.
Voltemos.
Vamos de informações relevantes. Farei algumas afirmações e peço que o amigo leitor, seja profissional da área, ou apenas interessado, não julgue antecipadamente. Deixe, encareço, seu ‘saber’ de lado por alguns instantes e, apenas por hipótese, considere o que está sendo trazido.
Um.
‘Quem come menos vive mais’.
Dois.
‘Comer de três em três horas é fake news’.
Três.
‘Muita proteína significa pouca energia’.
Fiquemos apenas com essas por enquanto. São muitos aspectos, mas no momento, esses pontos são suficientes.
Explico.
Há exatos quatro anos, o japonês Yoshinori Ohsumi ganhou o prêmio nobel de medicina com um trabalho de investigação sobre a autofagia.
Parece inovador, mas o fato só confirma aquilo que, por exemplo, a antiga ciência do yoga tem mostrado há centenas de anos.
‘A autofagia é um processo de regeneração natural que ocorre em nível celular no corpo, reduzindo a probabilidade do surgimento de algumas doenças, além de aumentar a longevidade’.
Alguns outros apontamentos sobre esse tema.
Autofagia é:
- O processo pelo qual as células degradam e reciclam seus componentes;
- Ele fornece combustível para energia e componentes essenciais para renovação celular;
- Após uma infecção, a autofagia pode destruir bactérias e vírus;
- As células usam autofagia para se livrar de proteínas e organelas danificadas, para neutralizar os efeitos negativos do envelhecimento no corpo. As organelas são estruturas existentes no interior das células que produzem as características vitais associadas a cada uma destas.
Pois bem. Em resumo, as células rejuvenescem, se recuperam, ficam mais saudáveis e fortes; tem mais capacidade para lidar contra os agentes externos (vírus, p. ex.).
Você já reparou no seu cachorro, ou nos animais em geral.
Quando estão doentes eles comem ou a primeira coisa que fazem é deixar de comer?
Porque eles fazem isso?
Para que o organismo possa se defender, se recuperar; o que não é possível quando o processo digestivo está a acontecer ininterruptamente.
Então, como induzir as células a começar um processo autofágico?
Parando de comer!
Sim, é isso mesmo, deixando de comer. Dando um tempo, um intervalo maior entre uma refeição e outra.
Jejum é a resposta.
Quando o corpo não está trabalhando para digerir e processar os alimentos, quando o sistema digestivo não está trabalhando, esse processo premiado com o nobel começa a acontecer.
Se você ainda não conhece sobre jejum, procure um especialista (ou deixe sua mensagem aqui e lhe responderemos) que possa lhe orientar e sugerir um protocolo seguro e adequado.
Mas o fato é que aquela estória que fomos induzidos a acreditar que comer de três em três horas, ou duas; seja lá o que for, não encontra mais amparo científico. É coisa do século passado.
E com isso, matamos dois coelhos. Respondemos as duas primeiras questões acima.
Conclusão. Quer se proteger melhor do vírus ou ajudar seu corpo a recuperar-se caso tenha testado positivo: coma menos!
(continua na parte 3 – Clique Aqui)
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Fontes:
Os textos do autor, em geral, são baseados em sua experiência pessoal, no Livro The Book of Secrets, Volumes I ao VI, de OSHO, e na relação de discipulado com o Mestre Zen Satyaprem. Outras fontes: BBC
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