Como escolher os melhores florais para seu cachorro
Essências florais, independente do sistema adotado, são ferramentas que podem ser utilizadas por um grande espectro de animais, inclusive os cachorros. Os cachorros podem se beneficiar tanto quanto os gatos do uso de florais, e também não é muito difícil de se orientar nesse tratamento, já que os florais indicados para cada situação nos felinos se aplica de forma bem semelhante para os canídeos.
De todo modo além dos florais já disponíveis para uso humano, nos petshops há à disposição florais combinados e identificados especificamente para determinados comportamentos destes animais. Isso facilita em muito a vida dos tutores, já que se olharem diretamente para os Florais de Bach na sua forma padronizada, provavelmente terão muitas dúvidas se o que escolheram realmente serve para seu animalzinho.
Como escolher os florais certos para seu cachorro
Mesmo através de um guia com os 38 florais de Bach disponíveis e com empresas que identificam as soluções específicas para seus cachorros e seus problemas, outra grande dificuldade dos tutores é saber qual a melhor composição para tratar do cão.
Identificar as reais motivações de um determinado comportamento no cachorro é crucial para que os resultados sejam os melhores possíveis. Por exemplo, é possível que um cachorro esteja demostrando sinais de depressão e carência em determinado momento; assim é possível auxilia-lo com um floral identificado para depressão – mas se souber identificar a causa, tudo pode ser ainda melhor.
Se essa depressão e carência forem causadas pela chegada de um novo membro como um bebê na casa, é sob esse aspecto que os florais deverão ser escolhidos, trabalhando a carência e o ciúmes e não necessariamente a independência, por exemplo.
Entenda a causa dos problemas
Para saber qual é a melhor escolha floral para se amigo cão é preciso primeiramente saber identificar suas reais necessidades, observar as mudanças de comportamento e suas causas. Busque entender como funciona a linguagem corporal do cachorro. É claro que cachorros também se comunicam por sons, com latido entre outros, mas para esses animais a linguagem corporal é tão importante quanto o que é verbalizado.
Eles são especialistas em reconhecer sua linguem corporal para saber se estão felizes, tristes ou aborrecidos. Igualmente eles podem demostrar o que sentem com seu comportamento, pela maneira como sentam, como se movem ou como te olham ou se não te olham em determinadas situações. Até mesmo o excesso de bocejos de seu cão, aqueles que saem mesmo quando ele não demostra nenhum sinal de sono, podem ser um sinal de estresse e tensão no animal.
É claro que isso não deixa as vocalizações de lado, já que elas também são importantes e servem para identificar inclusive se ele está estressado ou com medo. Pense sempre no que mudou na rotina e no ambiente do seu cão e associe isso a seu comportamento. Observe por exemplo se quando alguém entra em casa ele abaixa a cabeça, se esconde ou deixa sua cauda baixa; isso pode ser um sinal de medo e submissão a alguma figura da casa e sinaliza um grupo de florais. Diferente no caso, por exemplo, de ele correr para a porta e manter a cauda estendida para traz; mesmo que ele não rosne, isso pode ser um indício de um estado de alerta e, se associado a outros comportamentos, talvez uma disputa pela dominância do local, o que implica em um grupo de florais totalmente diferente.
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Raça e gênero importam?
Identificado o problema e os melhores florais para seu cachorro, pode surgir a dúvida se há alguma diferença entre a administração entre machos e fêmeas. Segundo especialistas, apesar de existirem diferenças comportamentais e fisiológicas claras entre eles, os florais vão agir da mesma forma em ambos os casos. Portanto, a escolha floral independe do gênero de seu cachorro – pode ficar tranquilo e escolher livremente.
Quanto às raças, a resposta é igual e diferente ao mesmo tempo. Segundo orientação dos especialistas, o mesmo que se diz sobre machos e fêmeas, também se aplica às raças diferentes e os efeitos florais serão equivalentes. A grande ressalva aqui é que dentro do espectro das diferenças entre as raças, há também uma grande diferença na sua tendência de comportamento e isso deve sim ser levado em conta na hora de analisar a situação.
Não é como se um cão de determinada raça tenha obrigatoriamente que possuir determinada personalidade, mas é de conhecimento geral que cada raça é mais propensa a um determinado comportamento do que outra. Existem certas raças que são mais propensas a um comportamento territorialista do que outras, via de regra um Rotweiller tende a ser mais incisivo na proteção de seu território do que um Labrador por exemplo, mais isso não é sinônimo de agressividade necessariamente.
Esse tipo de situação deve ser levada em conta antes de se tomar uma decisão. Verifique por exemplo se o que um cão demostra com a entrada de um desconhecido em sua casa é agressividade ou apenas um comportamento natural de sua personalidade e comum em sua raça. Pode ser que seu caso específico necessite de outras estratégias, já que o tratamento floral é mais eficaz quando há um desequilíbrio emocional.
Aplicação dos florais para cachorro
Um passo tão importante quanto a escolha dos florais certos, é o cuidado na regularidade e no método de aplicação destes florais na rotina de seu cachorro. Antes de mais nada, entenda que é preciso ter uma rotina regular nessa aplicação, ela deve ser diária e ter horários consistentes.
A dosagem também precisa ser adequada e se manter igual durante o processo, salvo em algumas situações especiais. A quantidade é a que pode causar mais confusão, já que ela vai depender da forma de aplicação e do tamanho do seu cão; em geral, se adquirir os florais identificados para esses pets nas lojas especializadas, eles já vêm com as instruções para que calcule a quantidade de acordo com o porte do animal.
Essas orientações do fabricante devem ser sempre respeitadas, principalmente nos casos de florais emergenciais, do tipo SOS e Rescue, já que eles costumam ser mais concentrados e ter uma formulação mais complexa que os demais.
Isso levanta o ponto de se é possível dar mais de um floral para o cachorro. A resposta é sim, mas é preciso ter em conta que uma lógica deve ser seguida para que não vire uma grande confusão. Além do mais, muitos dos florais que são vendidos já são uma composição de 3 ou mais essências florais – e as fórmulas Rescue costumam conter 5 florais na fórmula. Para administrar os florais no cachorro normalmente se utiliza um de 4 métodos mais populares:
- O primeiro deles e talvez o mais comum para animais de maior porte é pingar as gotas devidas em um petisco que o animal goste. Isso torna a ingestão mais fácil e total, bem como facilita no controle dos horários em que o cachorro deverá tomar os florais;
- O segundo já costuma ser mais utilizado em animais de comportamento mais calmo, dócil e de menor porte. Nele as gotas são colocadas diretamente na boca do cãozinho, o que também facilita o controle dos horários de ingestão. A maioria dos cães gosta do sabor floral e não demostram muita resistência em tomar as gotas diretamente do conta gotas. O cuidado a ser tomado aqui é que alguns cachorros são mais estabanados e podem contaminar o conta gotas com uma lambida ou quebra-lo, já que normalmente é feito em vidro, e acabar se machucando. Para esses cachorros mais “empolgados” uma boa recomendação é oferecer a eles a solução em uma colher e não direto no conta gotas;
- O terceiro e menos comum é colocar a solução floral na pele do animal, já que existem locais onde a pele é mais fina e mais irrigada, absorvendo assim com mais facilidade o floral. Locais como as patas do cachorro bem entre os vãos dos dedos, a ponta do nariz ou as orelhas são boas escolhas para aplicar a solução sobre a pele. Essa não é exatamente a melhor escolha, mas garante uma boa consistência nos horários da aplicação e é uma solução para aqueles cachorros que não se deram bem com o sabor dos florais e se recusam a ingeri-los.
- O quarto método é relativamente comum entre tutores de cachorros, e ele consiste em aplicar as gotas na água que o animal tem disponível para beber. Esse é um método interessante, uma vez que mesmo aqueles “um pouco” resistentes devem tomar a água com floral eventualmente para matar a sede. O problema aqui é a dificuldade em controlar tanto a dosagem como os horários em que o cachorro irá ingerir o floral. Para diminuir essa perda de controle, uma boa tática é brincar um pouco com o cão para que ele se canse e aumente sua sede, para então tentar oferecer a água com o floral, mas em pouca quantidade primeiro. Caso seja bem sucedido isso garante que a dose seja ingerida em sua maior parte naquele momento.
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