As crianças da Nova Era e o diagnóstico de TDAH
Vivemos uma triste época onde a medicalização está banalizada e tanto adultos quanto crianças estão recebendo tratamento medicamentoso sem necessidade. É claro que transtornos como a depressão, ansiedade, bipolaridade e hiperatividade, por exemplo, estão cada dia mais comuns e são também um sintoma da sociedade doente que a modernidade alimenta. Esses são transtornos que merecem muita atenção e o tratamento médico é essencial.
“A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes”
Entretanto, vemos também inúmeros casos onde claramente a pessoa apresenta sintomas que não justificam a medicação, e, ainda assim, os médicos a prescrevem indiscriminadamente. E a hiperatividade das crianças é um grande exemplo dessa cultura. Deixando de lado as crianças que realmente tem um comportamento além do normal e precisam de uma ajudinha química e terapia, o fato é que nossa sociedade anda muito intolerante com o vigor infantil. Qualquer mãe que se queixar em consultório que seu filho está muito agitado, vai sair de lá com uma receita de ritalina ou outro remédio similar. Estamos, sem dúvida, medicando demasiado nossas crianças.
Take Your Pills: Receita da Perfeição
Um documentário da Netflix chamado Take Your Pills: Receita da Perfeição, retrata essa questão do abuso na medicação infantil, com a desculpa de combater a TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. No documentário, encontramos a seguinte cena: Jasper estava na terceira série quando foi diagnosticado déficit de atenção. A professora então sugeriu que a criança começasse a tomar medicamentos, ao que a mãe respondeu “ele não toma medicamentos”. A resposta que a mãe recebeu é perturbadora: “nesta escola todos tomam medicação”. Como é possível que, em uma mesma escola, estejam reunidos tantos casos de TDAH? Não será mais plausível pensar que estamos diante de um caso grotesco de incompetência e intolerância por parte desses educadores?
Crianças apáticas e bem comportadas são a expectativa de uma sociedade egoísta e impaciente. O que antes era sinal de saúde, como pulos, brincadeiras e certa agitação, agora virou sinônimo de doença e uma desculpa para entorpecer as crianças com medicamentos tarja preta, o que facilita a vida daqueles pais mais negligentes e ausentes. Novamente, não devemos colocar nessa conta as crianças que realmente possuem algum desequilíbrio e que tem a qualidade de vida melhorada com medicação. Mas esses casos são poucos, distantes do volume alarmante de diagnósticos de TDAH que as estatísticas nos mostram.
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Crianças mais evoluídas
Será só coincidência que tantas crianças estejam sendo diagnosticadas com transtorno de atenção e hiperatividade? Provavelmente não. E a origem desse fenômeno pode estar em algo que a classe médica e a ciência em geral ignoram: a Transição Planetária. Passamos por uma fase de evolução abrupta no planeta, onde, além do despertar da consciência e mudança radical dos hábitos das pessoas que já estão aqui, desde o início da década de 80 que almas consideradas mais evoluídas estão encarnando na Terra para ajudar na transformação social da qual carece a evolução consciencial do planeta.
“Crianças índigo e cristal: se Deus está nos enviando esses seres que são verdadeiros “anjos humanos” é porque Ele ainda não desistiu do homem”
Primeiro vieram os índigos, depois os cristais, arco-íris e diamantes, almas mais conscientes e espiritualizadas e que possuem uma sensibilidade impressionante. O fenômeno índigo (e suas ramificações), vem sendo reconhecido mundialmente como uma das grandes mudanças na natureza humana que derrubará os velhos sistemas contaminados e falidos para transformar o perfil da humanidade.
Os índigos, cristais e diamantes possuem uma memória surpreendente e um forte desejo de viver por instinto. São almas sensíveis e privilegiadas, com uma consciência evoluída, que vieram para ajudar a mudar as vibrações energéticas e provocar o despertar. Devido a essas características não são crianças fáceis de lidar, pois naturalmente se opõe à tudo que é autoritário, sem sentido, castrador ou ultrapassado. Daí a tendência a encaixar essas crianças em um certo padrão, classificando como “doença” esse comportamento diferenciado, sendo mais fácil entorpece-las do que aprender com elas e lidar com as situações que elas provocam.
Sinais de que o TDAH é na verdade alta espiritualidade
Se o seu filho ou alguma criança de sua família recebeu o diagnóstico de TDAH, especialmente quando o tratamento medicamentoso foi recomendado, fique atenta aos sinais mostram que essa criança não é doente e sim espiritualizada e muito evoluída. Nesses casos, o tratamento que devemos oferecer não é médico e, o primeiro passo, é tirar os pais do pedestal inalcançável e autoritário em que normalmente se encontram, colocando-os no mesmo nível da criança. É preciso aprender com elas, jamais repreendê-las.
“As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo”
Isso não significa que podemos abrir mão de impor certos limites, como estamos vendo também acontecer aos montes atualmente. Crianças tiranas, altamente mal-educadas em função da falta de limites e a criação que nega dizer não e rejeita a frustração infantil são também um fenômeno atual. E isso é tão nocivo para nós enquanto sociedade quanto medicar com ritalina uma criança saudável, sensível e com uma percepção elevada dos problemas do mundo.
Os sintomas de alta sensibilidade e espiritualidade são muito claros e devem ser tratados como merecem: amor, compreensão, estímulo, atenção. Antes de partir para o tarja preta, preste atenção ao comportamento de seu filho e certifique-se que ele não seja uma dessas crianças com essa linda missão de despertar não só a família, mas a humanidade.
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Agitação
Essas crianças são tidas como agitadas, mas a verdade é que elas não precisam aprender certas coisas. Elas simplesmente já sabem. Por isso, uma criança como essa na escola vai demonstrar um enorme desinteresse pelo que é ensinado, especialmente pela relação autoritária e não humanizada que as escolas oferecem, buscando se entreter de outras formas. O que na verdade é uma enorme inteligência que expressa em forma de desinteresse, pela ótica dos educadores tradicionais é visto como agitação, dificuldade de aprendizado e falta de obediência. Aliás, a palavra obediência em si não combina com essas crianças, pois elas rejeitam qualquer sistema de autoridade. Ou as coisas fazem sentido e são explicadas de maneira calma e tranquila, ou será difícil extrair dessas crianças o que desejamos.
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Quebra de padrões
Essas crianças têm um instinto e uma ordem pessoal que governa suas atitudes. Obedecem a uma lógica própria e têm muita dificuldade em fazer as coisas como as outras crianças. Parecem fazer tudo ao contrário e apresentam rejeição e inconformismo pelo que é “normal” ou “habitual”. Elas encontram sempre uma maneira melhor de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, fechando-se no seu mundo quando não são compreendidas e respeitadas pelos adultos.
Por exemplo, ao invés de brincar com um brinquedo, são capazes de atirá-lo ao chão com o objetivo de entender como funcionam e inspecionar como são por dentro. Isso deixa qualquer pai irritado, pois o esperado é ver a criança brincar com o presente oferecido. Entretanto, o que a criança deseja é conhecer o mundo e perceber do que as coisas são feitas, pois são inquiridores natos. Ao invés de irritação, deve-se estimular esse temperamento exploratório e oferecer brinquedos que estimulem a construção e desconstrução de coisas.
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Sistema de aprendizado falido
Não é preciso ser índigo, cristal ou arco-íris para perceber que a escola é um sistema falido. Embora essencial, a escola tradicional em quase todo o mundo não ensina as crianças a pensar, tem uma disposição de cadeiras autoritária e que não estimula a interação; o professor fala, diante de uma classe calada. As matérias pouco ensinam sobre a vida e o tempo é preenchido com estudos que jamais serão usados na fase adulta. Isso provoca nas crianças uma imensa dificuldade de adaptação a esses sistemas ritualizados que dispensam o pensamento criativo. Normalmente esses pais são chamados nas escolas e ouvem diversas reclamações a respeito do filho, principalmente no que diz respeito à obediência e interesse pelo aprendizado. Quando, na verdade, trata-se de crianças absolutamente inteligentes, capazes e extremamente criativas, que encontram na própria escola uma barreira para seu desenvolvimento.
Se o seu filho é muito inteligente e a professora insiste que existe um problema de aprendizado, é sinal de que seu filho é uma dessas crianças. Se possível, mudá-lo de escola pode ser a salvação. Já existem escolas como Waldorf e outros sistemas que fogem a esse padrão impositivo de ensino e que incentivam a liberdade e criatividade.
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Articulação e argumentação
Crianças muito argumentativas causam um impacto negativo nos pais e professores. Parecem ter resposta para tudo! Claro que, quando são desrespeitosas, devem ser ensinadas a conviver educadamente em sociedade. Porém, não é o caso dessas crianças, que raramente reagem com agressividade e intolerância. O que elas fazem é questionar, a tudo e a todos.
Elas não são tímidas e fazem questão de explicar bem tudo o que pretendem ou precisam do adulto, ou os motivos pelos quais não concordam com algo ou porque se recusam a fazer determinada coisa. E, muitas vezes, podemos nos surpreender com a razão que se esconde atrás do que por tendência encaramos como malcriação e insubordinação.
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Ameaças são inúteis
As crianças da nova era não respondem à pressão por culpa ou por ameaças do tipo: “espera, quando teu pai chegar ele vai ver o que você aprontou” ou “se você não se comportar bem vai ficar sem lazer”. Ameaçar uma criança índigo, por exemplo, só vai causar revolta e não vai ajudar em sua educação. Por outro lado, uma boa conversa pode ser muito mais eficaz. É difícil? Muito. Exige muita paciência, dedicação e consistência de quem educa. E justamente por isso é que essas crianças vieram transformar sua família, que se vê obrigada a agir fora dos padrões para preservar a harmonia do lar e o bem-estar da criança sem negligenciar sua educação.
“Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um”
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Dificuldades de relacionamento
Essas crianças mais espiritualizadas têm certa dificuldade em se relacionar com outras crianças, pois precisam de relações estimulantes e que estejam no mesmo nível de expectativa que elas. Os valores que podem encantar uma criança padrão, como ganhar um celular de última geração ou ter 5 bonecas reborn não seduzem as crianças da nova era. Assim, a relação entre elas e essas outras crianças fica prejudicada, dificultando o estabelecimento de laços duradouros. Elas preferem o isolamento e a solidão ao ter que se relacionar com crianças que possuem uma visão de mundo radicalmente diferente das delas.
Fique atenta aos sinais e avalie todas as possibilidades antes de medicar o seu filho e taxá-lo como portador de TDAH. Se for esse o caso, não há problema nenhum em ajudá-lo a elevar a qualidade de vida, aprendizado e relacionamentos afetivos a partir do tratamento adequado. Mas deve-se esgotar todas as outras possibilidades antes de recorrermos a esse tipo de ajuda, pois, em tempos de Transição Planetária, as chances de seu filho ser uma criança da nova era são altíssimas e a medicação vai causar grandes estragos no desenvolvimento dessa criança.
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