Na neve existe Deus: a beleza incrível dos flocos de neve
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
A neve seduz os brasileiros, talvez pelo clima tropical do país. Muita gente viaja quilômetros para ver a neve, passar um natal branco e frio em alguma partes do mundo onde o clima permite que a neve caia no inverno. Além da beleza, a neve é mesmo mágica e uma grande prova da inteligência perfeita de Deus, agindo nos mais pequenos detalhes. Esta gota de água gelada que desce suave do céu, harmoniza as leis matemáticas e físicas com surpreendente sutileza, através de infinitas formas de indescritível beleza.
Flocos de neve nunca são iguais. Apesar disso, tem algo muito impressionante em comum: o fotógrafo americano Wilson Alwyn Bentley passou em torno de quarenta anos fotografando flocos de neve e, depois de 5000 fotos, se deu conta que todos eram compostos de uma figura geométrica de 6 pontas exatas. Uma perfeição geométrica que só pode ser divina.
“Toda a história da ciência é uma gradual tomada de consciência do fato de que os eventos não acontecem em modo arbitrário, mas também refletem certa ordem subordinada”
Aliás, a simetria dos flocos de neve encanta pesquisadores desde a antiguidade, quando muitos séculos atrás os chineses notaram que seus lados eram perfeitamente iguais. E esse espanto seguiu através do tempo e famosos cientistas como Johannes Kepler, Descartes e Robert Hooke, intrigados pela geometria exatamente perfeita dos flocos de neve, dedicaram tempo estudando a neve.
E por que cada floco de neve é diferente do outro?
Como se formam os flocos de neve
Os flocos de neve se desenvolvem de maneira única, e, quando ampliados, cada floco revela uma beleza singular. Eles se formam quando o vapor de água viaja pelo ar e se condensa (muda de um gás para um sólido) em uma partícula. Lá, ele forma um cristal que vai crescendo lentamente, até se tornar o floco que depois de desprende da nuvem e cai sobre o solo. Como a nuvem viaja pelos céus, os microclimas (temperatura, umidade, ventos, presença de impurezas na atmosfera) impactam em sua formação, imprimindo em cada um deles as condições atmosféricas pelas quais atravessou.
Se pensarmos, o quão provável seria que dois flocos de neve experimentassem exatamente as mesmas condições atmosféricas? Astronomicamente improvável! É por isso que não encontramos dois flocos idênticos.
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Design inteligente
Quando falamos em design inteligente, trabalhamos com a ideia de que certas características do universo e dos seres vivos são melhor explicadas por uma causa inteligente. Ou seja, a perfeição (especialmente microscópica) e conexão entre tudo que existe não pode se dar ao acaso. E quando olhamos para um floco de neve, é exatamente essa certeza que temos. O mero acaso jamais poderia ocasionar milhares e milhares de coisas tão absurdamente perfeitas, onde o floco de neve é só mais um desses elementos que nos surpreendem pela beleza e requinte.
“A maravilha de um só floco de neve supera a sabedoria de um milhão de meteorologistas.”
Um floco de neve é uma estrutura extremamente inesperada e fascinante. É muito improvável que uma agregação de moléculas de água ao acaso gere um único floco de neve, com uma determinada estrutura específica e que nunca se repete. Entretanto, este fenômeno se repete trilhões de vezes numa típica tempestade neve, o que o torna ainda mais incrível. Cada vez que neva, estamos diante de algo muito maior do que um fenômeno meteorológico: podemos dizer que os flocos de neve constituem uma demonstração de poder sobrenatural e divino.
E não é exatamente o que acontece conosco? Apesar de sermos um humano em meio a bilhões de outros aparentemente iguais, nosso interior é único e precioso. Nosso DNA e nossa impressão digital são absolutamente únicas e também não se repetem.
A tecnologia que vem da neve
E podemos ir mais além: o universo parece estar contido nos flocos de neve. Muitos físicos e cientistas já se debruçaram sobre esse tema, entre eles, Kepler. Ele, ao observar um floco de neve caído em sua mão, achou tão bonito que decidiu dar de presente para um amigo. Mas como não dava para embrulhar, Kepler decidiu escrever um livro descrevendo os flocos de neve para oferecer ao amigo. O livro, de 25 páginas, se chamou “Um presente de ano novo de neve hexagonal”. Anos depois, partindo-se do estudo dessa geometria, os matemáticos criaram objetos virtuais chamados fractais. A pesquisa desses objetos já está ajudando a humanidade a compreender fenômenos que ocorrem no mercado financeiro, aprimorar a transmissão de informações via fibra óptica, a mistura de substância e a análise de imagens médicas. Tudo isso a partir da matemática que nasceu com o estudo de um simples floco de neve.
É totalmente ilógico observar a beleza ímpar de um floco de neve tão perfeito, tão belo, tão único, e não acreditar na existência do criador. Só alguém muito cego pode afirmar tal absurdo e pensar que não há sentido nas coisas e que o acaso teria uma inteligência tão perfeita. Essa ordem a qual o caos da vida obedece, jamais poderia ser um conceito sem propósito como o acaso. Deus é incrível até nos mínimos detalhes!
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