Veja 8 dicas para economizar dinheiro e começar bem 2021
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Beatriz Cresciulo, de AnaMaria Digital
A pandemia do novo coronavírus, que começou em março passado no Brasil, ainda não dá indícios de que vai melhorar tão cedo, especialmente com a possibilidade da vacina, ou de qualquer tipo de tratamento para a doença, continuar em aberto. Tantas incertezas, querendo ou não, acabam refletindo na economia.
Apesar da previsão do Governo de São Paulo de que, até janeiro de 2021, 46 milhões de doses da Coronavac estejam disponíveis, outros medicamentos que eram aguardados pela comunidade médica internacional regrediram nas etapas de aprovação, como foi o caso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.
Pensando na possibilidade deste futuro incerto, o WeMystic Brasil conversou com o economista Fábio Tadeu Araújo, da empresa Brain Inteligência Estratégica, atrás de dicas para poupar dinheiro. Tendo em vista um provável lockdown, aumento de desemprego ou queda nos salários, medidas urgentes podem ser colocadas em prática para começar 2021 sem problemas financeiros.
Juntos, separamos 8 dicas essenciais para contenção de gastos no seu orçamento!
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Crie um planejamento plausível
Antes de mais nada, é sempre importante ter em mente que as mudanças não acontecem do dia para a noite. Parte do processo é entender onde transformações podem ser realizadas, mas sem exageros. Busque um meio termo sensato entre planejar e realizar.
“Para isso, aposte na simplicidade. Não tente sair do zero diretamente para um planejamento sofisticado, com etapas semanais e até diárias. Quanto maior a complexidade, menor a probabilidade de que ele seja seguido ao longo do ano”, explica.
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Faça uso de tecnologias
Fábio lembra que existem uma infinidade de aplicativos e sites disponíveis na internet para te ajudar a definir o orçamento e organizar as contas. Também dá para usar o bom e velho Excel na hora de anotar seus gastos pessoais à medida que eles acontecem.
“Alguns aplicativos, inclusive, permitem vincular o seu cartão de crédito, mandando notificações, seja por e-mail ou SMS, quando são usados. Também existem versões mais simples, que permitem o registro por grupo de despesas, tais como alimentação, contas residenciais e saúde, além dos mais complexos, que unem o banco a outras ferramentas”, sugere.
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Analise seus gastos
Antes de planejar, você precisa entender para onde o seu dinheiro está indo todos os meses. Também é o momento de separar quais são seus gastos primordiais dos que não são. O economista ensina você a se organizar:
“Divida suas despesas em grupos como saúde, educação e alimentação, por exemplo. Dentro de cada um deles, defina prioridades, ou seja, aquilo que não pode deixar de ser pago. Bons exemplos são: aluguel ou condomínio, água, luz, telefone e boleto da escola”, afirma.
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Estabeleça prioridades
Feita esta separação, verifique se é possível reduzir as despesas que sejam fixas, ligando na empresa para tentar diminuir o valor de um pacote de internet, telefonia e TV a cabo, por exemplo. “Vá, então, para a segunda etapa de avaliação, que é entender qual delas pode ser eliminada ou substituída por um novo fornecedor”, ensina.
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Entenda seus limites
Um aviso: não adianta sair cortando tudo, pois fazer isso não vai trazer um melhor resultado final. De acordo com o economista, este tipo de medida só fará com que a sua meta de economia não seja alcançada, dificultando todo o processo.
“Para as despesas variáveis, mas que são imprescindíveis, como alimentação e higiene, é importante estabelecer um limite de gastos. Caso não exista uma base de comparação anterior, ou seja, uma época em que se gastava menos, pode-se reduzir os gastos em comparação com este período. Não trace metas de corte nas despesas muito agressivas porém, pois serão difíceis de serem cumpridas”, diz.
O melhor é baixar aos poucos, do que fazer algo muito brusco. “Com exceção, é claro, em casos de perda de emprego ou de parte da renda. Aí é realmente necessário fazer uma redução imediata e cortar itens adicionais”, pontua.
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Poupe quando puder
Reduzir seus gastos é importante, mas não esqueça de planejar como vai guardar este dinheiro que sobrou. Ambas atividades devem ser realizadas com cautela e, juntas, resultarão em uma nova realidade financeira.
“Neste caso, é fundamental estabelecer metas de poupança mensais, separando o valor que pretende-se guardar por mês. Isso deve caminhar lado a lado com a contenção de gastos”, ressalta.
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Busque por investimentos
Dinheiro preso não rende! Araújo explica que o investimento de uma parcela do que se poupou ajuda na hora de criar um novo plano econômico. Ir em busca de boas opções de aplicações ou lançar a mão da criatividade, criando meios de obter uma renda extra, por exemplo, podem ser um diferencial
“Determinado o valor, o próximo passo é buscar como aplicar esse dinheiro. Seja em Fundo Imobiliário, Renda Fixa ou Títulos Públicos. Entenda os pacotes de investimentos oferecidos por bancos e corretoras”, indica.
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Se recompense
Finalmente, saiba reconhecer os avanços realizados! Mudanças na economia doméstica não precisam ser dolorosas. Após alcançar as metas estabelecidas, celebre as transformações e conhecimentos adquiridos ao longo do caminho.
“Estabeleça alguns prêmios para a família quando alcançar determinado patamar. Pode ser a compra de um novo bem ou um serviço, como viagens. É sempre importante que o objetivo do orçamento não seja exclusivamente financeiro e que ele também proporcione o prazer da conquista mútua: reduzir despesas e aumentar a poupança”, conclui.
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