Identifique as diferenças entre os sonhos e a projeção astral
Você acorda de manhã, se lembra de uma experiência incrível que teve durante a noite e fica na dúvida: foi um sonho ou uma projeção? Eu realmente estava naquele lugar, com aquelas pessoas? Pode parecer difícil diferenciar, mas é possível.
“O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte”
Na verdade, todas as noites nós saímos do corpo. Não só a noite, pois, todas as vezes que dormimos a nossa alma se liberta da prisão do corpo e vive seu estado original. É a chamada emancipação da alma, momento em que podemos vivenciar a nossa verdadeira e única realidade que é parte do universo astral. Podemos, por algumas horas, experimentar as delícias de ser um espírito liberto do cárcere da carne. E, quando isso acontece, temos experiências fantásticas, adquirimos conhecimento e, ajudamos espíritos em aflição. Mas a qualidade das experiências e a lucidez que apresentamos dependem do nível de consciência que cada um consegue atingir, seja por já ter a mediunidade aberta ou através de práticas de projeção.
A consciência é o segredo
Conseguir levar a consciência para o desdobramento astral é um grande desafio, pois exige estudo e muita prática, além do fato que existem níveis de possibilidade de rememoração das experiências. Assim, nem todos que dormem ficam conscientes do outro lado. Quanto menos desenvolvida a espiritualidade, mais adormecido permanece o espírito. Para alguns, a consciência é tão baixa durante o sono que eles não conseguem sair de perto do corpo, ficando “presos” à força magnética do cordão de prata e do próprio corpo. Normalmente, são essas as pessoas que alegam não ter sonhos ou não se lembrar deles. Outros ficam em um estado de semiconsciência e são atraídos para locais do umbral que afinizam com sua vibração, misturando lembranças desses atividades com o mundo onírico. Ou seja, esses espíritos tiveram atividades durante o sono, mas ao acordar não conseguem se lembrar do que de fato viveram, pois, a experiência fica mesclada com o onirismo e as descargas mentais do inconsciente.
“Vencer a si próprio é a maior das vitórias”
Por fim, existem pessoas que possuem uma evolução consciencial tão grande, seja por já nascerem com essa abertura ou porque praticam e realizam exercícios diários para sair do corpo, o que permite a vivência do desdobramento astral de forma totalmente consciente. E mesmo nestes casos, relatos mostram que o projetor pode perder a consciência e se deixar levar pelo onirismo durante a experiência, pois a manutenção de consciência depende de muitos fatores, como, por exemplo, a vibração que foi cultivada ao longo do dia. Assim, naqueles dias mais difíceis, quando a energia fica um pouco mais baixa, os projetores mais experientes relatam perder a consciência durante a experiência de projeção com mais facilidade.
Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é a limitação física e cerebral que possuímos e a variação das nossas ondas cerebrais. Não importa o quão experiente é o projetor, a experiência em si pode sofrer perdas na rememoração devido às limitações do cérebro e do corpo, podendo existir dificuldades para o projetor acessar o que viveu dependendo da fase do sono em que a experiência aconteceu e das ondas cerebrais dominantes no momento.
Além disso, a consciência sofre uma grande limitação quando está no corpo, em comparação com a liberdade que atinge quando fora dele. Um bom exemplo é imaginar o que acontece quando tentamos rodar um software atual em um computador muito antigo. Os programas se “chocam”, partes vão se perder, o processamento é mais lento… O cérebro tende a interpretar os fatos da forma que pode, conforme suas limitações. Informações que não existem na matéria podem ser transformadas de acordo com as possibilidades cerebrais, que também corresponde, até certo ponto, ao nível de consciência que essa pessoa atingiu. Por exemplo, você se encontra com um mentor que se parece com seu avô falecido, logo, quando você acorda e tenta lembrar do que viveu, seu cérebro sugere um encontro com seu avô. Outro exemplo é quando as experiências são traduzidas através de simbologias: você encontrou com espíritos protetores, porém, como não trabalha a mediunidade, ao invés de recordar do encontro você pensa que sonhou com cachorros que te protegiam de algum perigo.
Por isso, quando queremos aprimorar nossas experiências durante o sono é essencial praticar exercícios que desenvolvam a consciência e a mediunidade. E são muitos! Para quem quer começar, a recomendação é o canal do Saulo Calderon, projetor astral com décadas de experiência e que ensina técnicas de projeção incríveis de forma gratuita, além dos relatos fantásticos de projeções que ele vivencia e divide com o público.
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As características da projeção e do sonho
O primeiro ponto que conta para a projeção astral é a rememoração. Se quando você acorda você se lembra do que “sonhou”, já é um indicativo de que você esteve fora do corpo com certa lucidez, seja sonhando ou seja projetado. Outra característica que diferencia a projeção astral das descargas do inconsciente do mundo onírico, ou seja, os sonhos, é a coerência na sequência dos acontecimentos. As experiências meio sem pé nem cabeça em que acontecem coisas bizarras e sem sentido, podem ser interpretadas como sonho; já a projeção astral é clara, o espírito tem consciência de que está fora do corpo e existe uma linha temporal, uma sequência lógica entre os acontecimentos. Conversas tem começo meio e fim, eventos estão conectados e as coisas fazem sentido, embora a lucidez durante as projeções não seja linear e constante.
De qualquer forma, durante uma projeção astral o espírito está lúcido. O controle que temos durante a experiência também é uma prova de consciência e legitimidade da projeção, o que não acontece durante os sonhos. Quando sonhamos, não temos a consciência de que estamos sonhamos nem controle sobre o que está acontecendo, a não ser que estejamos dentro de um sonho lúcido onde conseguimos mudar o ambiente, as pessoas e o rumo dos eventos. Isso já não acontece durante uma projeção astral, pois não estamos, por exemplo, em um local produzido pelo inconsciente, mas sim em um lugar que existe de fato e que não conseguimos alterar.
Os tipos de sonhos
Para completar o panorama do que nos acontece quando dormimos, é importante lembrar que mesmo os sonhos, ou seja, o mundo onírico que grande parte das pessoas mergulha quando dorme, tem também níveis de consciência. Por exemplo, os sonhos podem ser não-lúcidos, semi-lúcidos ou lúcidos, ou seja, um sonho não-lúcido é o sonho sem sentido, sem conexão entre as ideias onde acontecem coisas “extraordinárias” e impossíveis sobre as quais não temos o menor controle.
“Tenho em mim todos os sonhos do mundo”
Já um sonho semi-lúcido é aquela experiência confusa, mas que em algum momento você pensa “estou sonhando” ou “quero acordar”. Dificilmente conseguimos exercer esse controle, ou seja, poucos conseguem despertar quando percebem que estão sonhando. Já o sonho lúcido nada mais é do que a sensação de realmente estar acordado dentro do sonho, estando apto a comandar o rumo de seu subconsciente neste estágio do sono. São experiências mais nítidas, onde temos lucidez e controle sobre a experiência, mas o conteúdo fantástico denuncia que se trata de uma produção onírica e não uma projeção astral. Ou seja, mesmo durante os sonhos, a nossa consciência pode variar e a lucidez também não é constante.
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5 evidências de que você teve uma projeção
Para fechar o artigo, vamos elencar as evidências que indicam que estamos projetados de fato e não sonhando, para ajudar você a perceber a diferença entre os sonhos e uma projeção astral.
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O conteúdo
O conteúdo do que estamos “vivenciando” enquanto dormimos é um fator decisivo para saber identificar se trata-se de um sonho ou uma projeção astral. As projeções astrais são experiências 100% lúcidas, onde realizamos coisas plausíveis, encontramos pessoas, participamos de conversas e recebemos mensagens. Durante a experiência, temos a total certeza que estamos despertos e vivenciando de fato determinada sequência de eventos. A pessoa se sente no mundo real, acordada, consciente e lúcida. O espírito sabe que está projetado.
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Objetivos
As projeções astrais normalmente acontecem em locais específicos e elas possuem sentido e objetivo, ou seja, você está nesse local por uma razão. Você pode até não se lembrar totalmente dessa motivação, mas você sabe que ela existe e que tudo aquilo que está sendo mostrado tem um sentido.
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Percepção 360°
Como já citado, a nossa consciência fica muito limitada quando estamos acordados. Durante o sonho ela também se expande, mas como estamos viajando em nossa própria mente, essa expansão não é completa e ainda fica próxima da que possuímos despertos. Já durante uma projeção astral, a expansão da consciência é avassaladora, e, por isso, a percepção costuma ser de 360°, ou seja, “enxergamos” tudo que se passa ao nosso redor sem precisar, por exemplo, virar a cabeça para ver o que acontece atrás de nós.
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Falta de comunicação
Durante uma projeção, nossas capacidades espirituais ficam totalmente ativas através da possibilidade de expansão da consciência. Vivemos momentos reais enquanto espíritos no mundo astral, e nesse universo a comunicação verbal não existe. Os diálogos que acontecem são quase sempre uma transmissão mental, ou seja, não é necessário falar, não existe a comunicação formal a que estamos submetidos na matéria.
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Projeção astral direta
Quanto mais exercícios e treinamento, mais direta fica a projeção e mais indiscutível é a experiência em termos de diferenciação entre projeção astral e sonho. A pessoa faz o exercício de relaxamento e movimentação energética e não perde a consciência, ou seja, a pessoa não adormece e desperta no mundo astral. Ela continua consciente, sente o espírito se desprender do corpo e sai dele para o astral mantendo completamente a lucidez. Nesses casos não há dúvidas possíveis de que trata-se de uma projeção astral.
“Através da projeção astral o conhecimento que podemos acessar é infinito”
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