É correto cobrar por trabalhos espirituais? Descubra!
Geralmente, os trabalhos espirituais possuem um custo. Mas, qual é a melhor forma de retribuir por esse serviço a quem realiza o trabalho? E qual é a melhor maneira de cobrar por um serviço espiritual prestado? Jesus disse: “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Isso quer dizer que devemos agir com honestidade e justiça. Todas as pessoas que se dedicam exclusivamente a realizar trabalhos espirituais precisam tirar o seu sustento. Elas também precisam pagar as contas, como qualquer um. Algumas pessoas argumentam que Jesus não cobrava por sua ajuda. Porém, não era bem assim. Sempre existiu uma moeda de troca.
A moeda de troca de Jesus
Jesus costumava escolher alguém que tivesse condições sociais e financeiras melhores dentre seus seguidores para solicitar repouso em sua casa. Isso era uma espécie de moeda de troca. Em sua obra missionária, muitas vezes o Senhor não tinha onde descansar, mas sempre houve uma troca de favores entre Ele e aqueles que ajudava. Jesus recebia doações, era hospedado gratuitamente, assim como seus discípulos, era alimentado e algumas vezes presenteado com produtos nobres, como óleos caros que apenas quem tinha boa posição social usava. Então, podemos concluir que de alguma forma, Ele tirava seu sustento. Não havia uma tabela de preços pelos serviços, pois não viviam sob o sistema de capitalismo atual. Não se pagava contas de internet, luz, água e outros serviços do mundo modernos, que são essenciais atualmente.
Podemos afirmar que quem vive em tempo integral para trabalhos espirituais tem direito de tirar seu sustento disso. Porém, as trocas monetárias devem ser justas. Muitas vezes, são cobrados preços exorbitantes, altas taxas e cursos a valores inacessíveis. O conhecimento do Reino de Deus deve ser para todos. A grande maioria das pessoas que necessita destes serviços e capacitações não pode pagar altos custos.
Você deve cobrar/pagar por trabalhos espirituais?
Certas vezes, é feito um intenso trabalho de marketing destes serviços, com promessas de grandes mudanças para quem fizer os trabalhos espirituais, workshops, cursos etc. Então, uma pessoa que não tem condições, por vezes desesperada, paga por eles. São geradas dívidas, a pessoa fica deprimida, se complica e gera vibrações que a impedem de evoluir e alcançar o que deseja. Neste caso, existe uma irresponsabilidade de ambos os lados. Do cliente que se deixou levar pelas promessas e se endividou e por quem vende o produto. Não é correto se aproveitar de uma pessoa vulnerável para garantir o seu lucro. Quem trabalha com espiritualidade, deve ter acima de tudo amor ao próximo e respeito.
Se você realiza trabalhos espirituais, deixe claro que a mudança depende principalmente de quem a busca. Que se ambos não fizerem sua parte, nada irá se resolver. Não se deve prometer grandes mudanças e resultados para seduzir clientes e fazê-los cometer loucuras para contratar o serviço. Caso este seja o seu trabalho, está em total direito de cobrar. Mas, estabeleça um preço justo e acessível. Não há problema algum em se enriquecer com este serviço, mas deve ser feito de forma ética. O principal objetivo de quem serve a Deus deve ser ajudar os irmãos. Quando o lucro fala mais alto que o alcance às almas e a compaixão, você não estará de acordo com o Reino de Deus.
Este artigo foi livremente inspirado nesta publicação e adaptado ao Conteúdo WeMystic.
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