Como ficam as energias nas eleições? Sentiu alguma diferença?
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Neste mês de novembro foi um período bem complicado.
Para além da pandemia, que está em uma crescente no mundo todo, assistimos à eleição presidencial nos Estados Unidos parar o mundo. Uma das maiores democracias atuais elegeu um novo líder, e a disputa não foi nada fácil. Aliás, ao contrário do que dizem as urnas, para o atual presidente a eleição ainda não acabou já que ele se recusa a aceitar essa derrota histórica.
No Brasil tivemos, poucos dias depois, eleição para prefeito e governador. Um momento igualmente tenso e cheio de polarização, onde o melhor e o pior da política vem a tona. A época de campanha eleitoral é sempre um momento conturbado, onde as pessoas discutem e muitas defendem ferozmente suas convicções e seus candidatos. E essa ferocidade toda tem consequências energéticas com toda certeza. Mas, nos últimos tempos, essa ira tem tornado tudo ainda mais complicado e fica ainda mais fácil de sentir os impactos energéticos do ambiente.
Você sentiu algo diferente? Notou como estava seu estado mental e emocional nesses dias?
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Tudo é energia
E porque sentimos uma mudança em nosso estado de espírito quando eventos a princípio tão distante de nós acontecem? Se pensarmos que tudo que existe está conectado, recebe e emite energia, fica mais fácil compreender como a eleição norte-americana pode impactar você, que nada tem a ver com isso já que mora no Brasil.
Todas as coisas que existem no universo estão profundamente relacionadas umas com as outras e todas são feitas da mesma essência, da mesma estrutura. De fato, tudo é “uma coisa só”. A diversidade da vida, as leis da física e tudo que existe funciona em simbiose, como uma orquestra perfeita onde cada um tem seu papel específico. O que um faz, afeta os demais. Aquele clichê do “somos todos um” é mais verdadeiro do que muitas pessoas imaginam.
“Nós somos uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo”
Tudo que existe é, na verdade, um só, um todo dividido em partes, um grande organismo que expressa vida das mais variadas maneiras e com uma diversidade incrível. Somos, literalmente, poeira das estrelas e temos o universo inteiro dentro de nós. Nos comunicamos muito além da nossa capacidade verbal, usando a energia como meio. Somos a parte e o todo ao mesmo tempo.
A verdade é que vivemos sob um grande campo eletromagnético e tudo que emitimos em vibração por ressonância volta não somente a nós, mas também a todo o nosso entorno. Atualmente isso representa um perigo, porque criou-se uma verdadeira guerra virtual onde muito ódio e muita raiva são emanados o tempo todo. E o resultado disso é uma energia densa muito forte, que é liberada no ambiente e que, por ter uma intensidade digna da magnitude das últimas eleições, acaba por afetar todas as pessoas.
A aura: o mecanismo de conexão
A conexão entre tudo que existe só é possível porque todos os seres possuem em campo energético chamado aura. Você, que consome conteúdo sobre a espiritualidade, já deve saber disso. A aura é o que nos torna ativos e passivos, receptores e emissores, conectores e conectados.
A aura é o campo energético que fica em volta de cada ser que existe nesse planeta. Ela contém toda a informação da nossa vida, considerando que todo o movimento que fazemos produz energia, seja um pensamento, palavra, emoção, sentimento ou ação. Tudo fica impresso em nossa aura. Ela é como uma memória da nossa existência que registra toda nossa experiência do passado, presente e as diferentes possibilidades que neste momento se encontram no futuro. Ela tem cores e camadas, já que cada informação energética possui uma frequência, uma vibração, e, por isso, uma cor.
Tá. Mas como toda essa energia (nossa, do outro, do mundo, emocional, mental, espiritual) entra e sai de nós?
Chakras. É através deles que absorvemos energia e liberamos energia no mundo. E eles absorvem o que está no ar, no ambiente, principalmente em relação aquilo que nos encontramos conectados. Um indígena, por exemplo, dificilmente sentiu essa energia pesada das eleições. Isso porque ele não está conectado com esse assunto, não tem nenhuma reação emocional sobre o tema. A repercussão energética chega até ele? Provavelmente. Mas a intensidade é muito menor do que aquela que atinge quem estava ali, torcendo, aguardando um resultado com ressentimento ou alegria. Nosso foco mental também ajuda a definir o que emitimos e o que absorvemos com maior ou menor intensidade.
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”
O fato é que muitas pessoas sentiram esse baque energético das eleições. E não é uma energia positiva, pelo contrário. Você sabe que está afetado quando sua cabeça dói, você sente um desconforto no estômago, sente uma ansiedade sem nenhuma razão, agonia, inquietação. Seu sono também pode ter ficado alterado e você teve mais dificuldade para adormecer. É complicado.
A dificuldade de respeitar e não julgar
Agora você talvez leia algo diferente do que costuma encontrar nas esferas espirituais, que pregam o respeito e o não-julgamento a todo custo. Acho difícil definir o que seria respeito em certas situações. Explico: quando uma discussão política, por exemplo, está ocorrendo no campo filosófico e dentro do espectro político, discutindo se o Estado deve ser máximo ou mínimo, se é bom privatizar ou não, é um debate produtivo e que torna a democracia ainda mais forte. Podemos não concordar com esse tipo de opinião contrária, mas quando ela se apresenta através de argumentos, o mínimo que devemos fazer é respeitar nosso adversário intelectual. Mas e quando a conversa envereda por caminhos criminosos? Preconceituosos e mortais? É com muito espanto e pavor que vejo que alguns movimentos que eu julgava mortos, estão voltando com uma força assustadora. Neonazismo é um exemplo. É possível respeitar um nazista? Ou não julgar um nazista?
Sabemos que esta criatura está em um nível evolutivo tão baixo, mas tão baixo que só é digno de pena. E a própria democracia prega pela liberdade de expressão, um dos grandes problemas desse sistema, já que esse tipo de gente usa a própria democracia para corroê-la e enfraquecê-la usando a liberdade de expressão como arma. Mas esse tipo de discurso é criminoso e deve ser duramente repreendido. E, para repreender, é preciso que sejamos muito ágeis em julgar. Sim, julgar, senhoras e senhores. Ou será que é aceitável pensarmos que “ah, precisamos ouvir o lado do nazista também”. Penso que não. Crimes devem ser tratados com o rigor da lei e qualquer um que faça apologia a esse tipo de mentalidade das trevas deve ser sim silenciado através da justiça.
“Se você pode conquistar sua mente, você pode conquistar o mundo inteiro”
Viu como nem sempre o respeito e o não julgamento são aplicáveis como tentamos fazer do mundo um lugar melhor? Se julgássemos mais, se não fossemos tão condescendentes com certos discursos de ódio, com as próprias fake news, já estaríamos em outro patamar evolutivo e o período eleitoral não seria tão desgastante espiritualmente.
Devemos respeitar a humanidade de cada um, mas há limites muito bem definidos sobre o que é aceitável e o que não é, sobre o que devemos tolerar e o que devemos ceifar de uma vez por todas da nossa história, se quisermos viver algum dia unidos como a irmandade que somos. Iguais jamais seremos, mas é difícil conviver com quem defende a morte, quando você só quer viver de amor e aceita as diferenças como uma das grandes belezas da vida. Respeito e não julgamento tem muitas faces, muitos níveis de compreensão.
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