Como entrar no fluxo da transição planetária?
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Estamos em plena transição planetária, transformações profundas estão ocorrendo em todos os sentidos na humanidade. O que nos faz pensar: como vai ser a nova sociedade? Como podemos construí-la dia a dia? Resposta: Com a Cocriação Exoconsciente! Entenda porquê!
Exoconsciência é o que eu chamo de mediunidade 2.0, e entendo que a cocriação é o principal ponto que diferencia exoconsciência da mediunidade em seu contexto religioso. Em um primeiro momento, a mediunidade pode causar transtornos para o indivíduo, mas se a pessoa busca orientação e coloca a mediunidade a serviço do bem, esse é um passo muito importante.
O próximo passo é a cocriação exoconsciente. É quando a mediunidade começa a se integrar ao cotidiano funcional da pessoa, com o intuito de produzir inovação e melhoria para a condição humana na Terra. Pode ser por meio de novas técnicas de cura, energias renováveis, tecnologias sustentáveis, cultura que promova a paz, etc… Quando a mediunidade assume um papel que visa trazer melhoria para a condição humana na Terra, temos a mediunidade desabrochando em exoconsciência.
Cocriação é um termo da moda no mundo corporativo porque começaram a entender que colaborar é muito melhor que competir. Mas eu estou falando de algo muito além disso. Estou falando sobre quando essa colaboração se manifesta pela interação multidimensional, com seres que vão colaborar no seu trabalho e propósito.
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Rompendo um paradigma religioso
A Cocriação Exoconsciente traz uma ruptura com a visão mais religiosa da mediunidade, que entende que esse contato precisa estar restrito a um ambiente espiritualista, segundo o paradigma culto-clero-dia-templo. Ou que não podemos aplicar mediunidade no trabalho, por exemplo. O que, na minha visão, é um viés que não representa a totalidade do objetivo da espiritualidade nesse momento do planeta Terra.
Um momento de transição planetária, que, aliás, me faz lembrar a profecia do livro de Joel, da Bíblia.
“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e vossos anciãos sonhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça….”(Joel 2:28)
É uma visão antiga, pois o livro de Joel é de antes de Jesus, ainda na era de Áries, encerrada com a chegada de Jesus; que inaugura a era de Peixes, onde vivemos até esse momento, quando estamos entrando na era de Aquário. Mas o livro de Joel fala isso remetendo a períodos de transição, onde a humanidade sai de uma era e entra noutra. E ele descreve essa espiritualidade que aflora com mediunidade irrestrita aos templos.
Ele profetizou que vamos ultrapassar os limites das instituições religiosas, vivendo a transcendência em nosso cotidiano. Por isso, quando penso em exoconsciência, compreendo que é a mediunidade 2.0 levada para o dia a dia. E isso foi dito por diversos outros visionários como Chico Xavier, Emmanuel, André Luiz… E quando olho as canalizações deixadas ainda em vida pelo General Alfredo Uchôa (mentor espiritual do Círculo), encontro relatos de seres ligados aos Mestres Morya e Yashamil falando da importância de integrar, na pesquisa científica, a nossa sensopercepção e natureza multidimensional.
Estou falando que vai chegar um momento em que um engenheiro, por exemplo, vai entrar em sintonia e conexão no seu ambiente de trabalho para gerar inovação ou projetos sustentáveis. É da lei da fraternidade que quem sabe mais ensina quem sabe menos.
Vamos falar de fluxo
Estar no flow é outra palavra da moda no mundo corporativo. Segundo o Instituto Gallup (EUA), estar no fluxo é quando você se coloca para fazer algo em que perde a noção de tempo e espaço, se energiza e, quando termina, “você tem um vislumbre subconsciente de excelência”. Oras, isso é Exoconsciência!
Estar no fluxo é entrar no modus operandi que viabiliza a cocriação exoconsciente.
A inovação e a mudança de paradigma interpenetram todas as expressões humanas deste momento histórico. Tudo está alinhado ao processo de transição planetária e cada um de nós é importante. Seja você PhD, CEO de uma grande companhia ou dona de casa. Estar no fluxo é uma demanda de todos.
Você entra no fluxo ocupando o seu lugar na ordem. E aqui trago o conceito da Constelação Sistêmica Familiar, de Bert Hellinger. Estar no fluxo é consequência direta da construção madura da sua identidade.
As dificuldades aparecem porque quase sempre queremos assumir o papel do outro. Não temos uma identidade pessoal construída com maturidade. Temos uma visão distorcida de nós e achamos que o outro é melhor. A gente vem dessa cultura de imitar o outro para chegar no mesmo lugar. Por isso, o autoconhecimento é a chave para a era do espírito e para o mundo de regeneração.
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