Espíritos que pegam táxis no Japão
Em março de 2011, um terrível terremoto de 9 graus na escala Richter ocasionou um tsunami ainda mais potente, com ondas de até 10 metros, que devastou o litoral nordeste do Japão. A tragédia ceifou mais de 15 mil vidas e deixou quase 3 mil pessoas desaparecidas, deixando o mundo marcado por esse momento trágico. Além da onda de destruição e morte, o tsunami ainda causou um acidente nuclear na usina de Fukushima, que foi invadida pela água que destruiu o sistema interno de geração de energia. Sem eletricidade, não foi possível resfriar o combustível nuclear e pôs um mundo em estado de alerta e muita tensão.
Ocorre que, desde então, inúmeros relatos de moradores das regiões afetadas dão conta que espíritos de falecidos no desastre começaram a fazer parte do cotidiano. Conforme reportagem publicada pela BBC, o fenômeno é mesmo real, amplamente divulgado pela imprensa e vem sendo estudados por profissionais de diversas áreas. Uma entre estes profissionais é Yuka Kudo, uma graduanda em sociologia interessada no tema vida após a morte, que ganhou notoriedade após apresentar uma pesquisa que realizou com moradores e taxistas, sobre essa relação espiritual que se estabeleceu nesses locais.
“O corpo existe tão somente para que o Espírito se manifeste”
A pesquisa de Yuka levou dez meses para ser concluída e entrevistou 200 pessoas, onde, dessa parcela, 15 dessas pessoas afirmaram ter tido contato com espíritos ou vivenciado alguma situação sobrenatural. Alguns relatos são impressionantes, para não dizer assustadores. Se eu fosse taxista, provavelmente abandonaria minha profissão, ou, pelo menos, evitaria circular após o pôr do sol.
As histórias
Então vamos às histórias? Separamos 3 relatos verídicos para vocês.
-
O taxista e a criança sozinha
Um dos entrevistados, um taxista, relata que durante um dia de rotina, viu uma menina na rua sozinha. Com receio de que a menina estivesse perdida, resolveu oferecer ajuda. Quando se aproximou, perguntou para a menina onde estavam seus pais, e ela prontamente respondeu que estava sozinha e queria ir para casa. Ele, é claro, resolveu conduzir a menina até sua residência. Ela entrou no carro e indicou o local onde morava, destino até onde o taxista se dirigiu. Até aí, tudo bem, temos só um taxista bem intencionado realizando uma boa ação. O problema é que, assim que ele parou o carro em frente a casa e a menina desceu, sorriu, agradeceu e… simplesmente sumiu! Se desfez bem na frente dos olhos do motorista. E ele garante que ainda pode tocá-la, pois a ajudou a descer do carro.
“Tudo o que acontece é natural – inclusive o sobrenatural”
-
Taxista e a mulher que sumiu
Um outro motorista de táxi relatou à Yuka que, alguns meses após a tragédia, em um dia comum de trabalho, uma mulher na rua fez sinal para ele parar. Como de costume, ele parou o carro e embarcou a passageira. Tudo começou a ficar estranho quando ela disse que morava em um local e pediu para ser levada até ele, porém, esse era um dos locais mais destruído pelo tsunami e lá só haviam destroços. Então, quando ele fez essa afirmação, pode ouvir a mulher indagar “será que eu estou morta?” e, quando ele se virou para o banco detrás do carro, ela simplesmente havia sumido. Não havia mais ninguém no carro além dele.
-
O jovem silencioso
Já um outro taxista conta que parou para um jovem rapaz. Ele entrou no carro e, sem dizer nada, apontou com o dedo na direção das montanha. Mesmo achando estranha a figura e o silêncio, o motorista seguiu a indicação e conduziu o carro até as montanhas que circundavam a cidade. Quando estavam próximos, o taxista olhou pelo retrovisor para perguntar onde exatamente deveria parar o carro, e foi quando notou que simplesmente não havia mais ninguém no carro. O jovem que ele havia embarcado tinha sumido.
Além dos relatos de taxistas, moradores também relataram que vultos estranhos têm aparecido nas casas, na rua e também em câmeras de segurança. Às vezes possuem formam mais humanas, porém, outras vezes são só sombras disformes que se movimentam. Barulhos inexplicáveis e funcionamento anormal de eletrodomésticos também foram apontados como acontecimentos sobrenaturais após a passagem do tsunami.
Porquê esses espíritos não percebem que morreram?
Primeiro, é importante perceber que, por mais assustadores que esses relatos possam parecer, eles são a prova da vida após a morte e da dimensão espiritual, mesmo que especialistas insistam que as pessoas desses locais estejam sofrendo algum tipo de alucinação coletiva. Ora, muito conveniente taxar de loucos quem vê o que a ciência não quer explicar, não é mesmo?
“Acredito piamente na vida após a morte. Não acho que poderia ser diferente por uma questão de justiça. Se terminasse tudo ali, dentro de um caixão, isso seria muito bom para os maus, que teriam suas culpas rescindidas como a contratos e niveladas aos bons”
Sempre que casos comprovados como esses acontecem, apesar do “pequeno grande” medo que se manifesta em mim especialmente durante à noite, eu simplesmente amo tomar conhecimento deles, pois intensificam a minha certeza sobre a existência da consciência fora do corpo, da vida após a morte e tudo que já estudei e vivenciei a respeito de projeções astrais, vida após a morte, EQM, espiritismo, etc.
Pois bem, há uma explicação bem razoável para o fenômeno. Primeiro, quando grandes acidentes como esse acontecem, a comunicação entre o mundo dos vivos e dos mortos fica mais estreita, devido ao grande volume de desencarnes e do intenso trabalho espiritual dos nossos amigos da luz. Com isso, a energia do local apesar de densa, pesada, proporciona uma abertura maior dos chakras espirituais das pessoas, especialmente daquelas que já possuem alguma sensibilidade. Veja que, dentre as 200 pessoas entrevistadas, 15 delas (embora um número considerável) afirmaram ter tido alguma experiência sobrenatural. Essas 15 pessoas certamente já possuíam algum tipo de sensibilidade mediúnica, que ficou ainda mais aberta devido à catástrofe e permitiu que eles pudessem ver, conversar e até mesmo tocar no espíritos.
“Não acredito em vida após a morte. Acredito em vida após a vida!”
Por outro lado, mortes muito rápidas e em massa como essa, nem sempre permite aos espíritos que percebam que desencarnaram. A saída do corpo é tão rápida e a consciência fora dele é tão plena e perfeita, que não passa pela cabeça deles que eles já não vivem mais. Normalmente, assim que morremos, somos assistidos pelos amigos espirituais ou atraídos para o local com o qual temos afinidade vibratória, porém, nem todas as pessoas têm esse privilégio. Isso depende muito do grau de evolução e de merecimento que as consciências possuem no momento em que desencarnam, e essa equação extrapola a vida atual e encontrar justificativas inclusive nas vidas passadas. Nesse sentido, alguns espíritos levam um pouco mais de tempo até serem socorridos e transportados, e, nesse meio tempo, podem ficar desorientados “vagando” na nossa dimensão. Por isso, hospitais por exemplo costumam sofrer com eventos ditos sobrenaturais e locais onde ocorreram grandes tragédias são tidos como “mal assombrados”.
E aí, vai dormir de luz acesa hoje? Não esqueça que a claridade queima ectoplasma, então, sim, faz toda a diferença acender a luz. Ela dificulta a manifestação espiritual, como você pode ler nesse artigo aqui.
Saiba mais :