Hiper-humano (parte 2): seu corpo não existe! Por Gabhishak
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Esse é o segundo texto da série sobre ‘hiper-humanos’. Para ler o primeiro, clique aqui.
O prefixo hiper indica uma posição superior; acima.
Dentro do contexto, significa mais que humanos.
Seria algo como o ‘superman’, só que fora das telas.
E não é uma metáfora. Fique comigo até o final e tire suas próprias conclusões.
Começo com a seguinte afirmação: seu corpo não existe como você sempre pensou.
O que lhe parece? Qual a primeira coisa que lhe ocorre quando lê essa afirmação? Verdadeira? Falaciosa? Pretensiosa? Absurda?
E posso lhe assegurar que, tomar consciência da não existência do seu corpo da maneira como você sempre concebeu é o primeiro passo para alcançar o ‘status’ de hiper-humano.
Se o que você quer é ter um corpo verdadeiramente saudável e uma mente em paz, serena e afiada terá que investigar comigo essa afirmação.
Vejamos se é possível dar alguns passos adiante.
Sabe-se que o corpo humano é composto de sistemas. Sistema nervoso, digestório, muscular, linfático…e sabe-se também que cada um desses sistemas é composto de órgãos. O digestório por exemplo compõe-se de boca, faringe, estômago, intestinos, etc.
E dentro dos órgãos, o que encontramos?
Se pudéssemos abrir o fígado em uma mesa de cirurgia, o que seria visto?
Células, não é mesmo?
Todos os órgãos do corpo humano são, em verdade, um conjunto de células.
A propósito, você sabe qual o tamanho médio de uma célula? Dizem os especialistas que elas não passam da décima parte de um grão de sal. Isso mesmo, se você dividir um minúsculo grão de sal em dez pedaços resultará o diâmetro celular aproximado.
E se formos ainda mais fundo?
Vamos abrir as células e olhar bem lá dentro.
O que se pode ver?
Acertou quem respondeu ‘moléculas’.
Centenas de vezes menores em escala que as células estão as moléculas, constituídas, por sua vez, pelos famosos átomos.
Sim, os átomos.
E por fim, dentro dos átomos temos aos elétrons.
Bem pequenininhos.
Note que já estamos em um nível bem reduzido. Antes era um corpo, grande, denso, com uma determinada forma. Agora, um conjunto de átomos que formam moléculas, que constituem células, que formam órgãos, que em associação geram sistemas e somente então teremos de novo o corpo humano.
E não só o corpo humano, é bom que se diga. Todos os outros corpos, tudo aquilo que pode ser visto ou percebido.
Cadeira, flor, banana, macaco, homem. É tudo a mesma coisa em nível atômico!
Sim ou não, amigo leitor?
Talvez seja difícil entrar nisso pela primeira vez. Coisas importantes não costumam aparecer na ‘timeline’, nem no portal de notícias do futebol e das fofocas, mas reflita um pouco, pondere, pesquise sobre o assunto.
E saiba que tal não é uma questão filosófica, tampouco exotérica.
Estamos diante de fatos reconhecidos pela ciência há mais de cem anos, pela mecânica quântica. O experimento da dupla fenda; o emaranhamento quântico. Não entrarei nesse nível de complexidade, mas deixo as citações para que você possa buscar por si se houver interesse.
Voltemos para concluir.
As menores partículas, os elétrons, provou-se, são tanto partículas quanto ondas.
Exato, ondas.
Tais como aquelas que levam mensagens e ligações ao seu celular.
Movem-se no espaço como ondas, em determinada frequência.
Em última análise, são energia em movimento.
Resumo: corpo>sistema>órgão>célula>partícula>átomo>elétron>onda (energia).
Agora feche os olhos e olhe para o seu corpo por alguns instantes como aquilo que ele realmente é: pura energia!
Termino com um trecho do Poeta Rumi que li ainda ontem:
“Toda forma que vês
tem seu arquétipo no mundo sem-lugar.
Se a forma esvanece, não importa,
permanece o original.”
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