O céu pode explicar tantos incêndios: Marte é o regente de 2019
Temos acompanhado, com imensa tristeza, muitos acidentes envolvendo fogo desde o início do ano. Tivemos o acidente com Boechat, o incêndio no Flamengo, o fogo em uma loja na Rua Oriente no Brás, e agora a Catedral de Notre Dame ardeu no coração de Paris, uma tragédia que deixou o mundo inteiro entristecido.
A catedral é um ícone da cultura europeia, com mais de 800 anos de existência e um dos pontos turísticos mais visitados da Europa, local onde estão guardados vários objetos de alto valor. Da lista fazem parte manuscritos medievais, além de relíquias religiosas como parte da Coroa de Espinhos de Cristo e um pedaço da cruz em que ele foi crucificado, tesouros que foram adquiridos pelo Rei Luís IX. Como por milagre, esses objetos não foram atingidos e estão preservados, assim como o Sacrário também não foi afetado; caso contrário, a perda seria inestimável e incalculável.
“Nunca país algum se elevou sem se ter purificado no fogo do sofrimento”
E ainda estamos somente em abril, ou seja, o ano de 2019 começou faz pouco tempo e a lista de incêndios, acidentes e tragédias é grande. E não se trata de coincidência, pois o céu pode explicar porque o fogo está tão intenso: Marte é o planeta regente de 2019 e incêndios fazem parte de sua influência.
Influências de Marte
Um planeta regente pode afetar as mais diversas áreas de nossa vida e a sociedade de maneira geral. Na astrologia, cada ano é representado por um planeta e cada ciclo de 36 anos também possui uma regência planetária. E 2019 é o ano de Marte.
Voltando no tempo em busca de contextualização histórica, as constelações associadas aos signos fazem referência a passagens mitológicas. Na mitologia romana, Marte era o Deus da Guerra, filho de Juno e Júpiter. Sua irmã, Minerva, era o símbolo da guerra justa, intelectualizada e ponderada, enquanto Marte trazia uma força sangrenta para as batalhas, mais irracional e impulsiva. Marte e Minerva não se entendiam e tiveram muitos embates, até que uma batalha final entre eles, nas proximidades de Troia, termina com Marte derrotado pela inteligência e diplomacia da irmã.
A cor avermelhada do planeta talvez seja a responsável por ele ter sido associado a este deus e assim nomeado. Além da guerra, Marte na astrologia está associado ao poder do fogo, vibrando energias de intensidade, força e movimento. Representa o guerreiro, o conquistador, e sua poderosa energia pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal: o fogo tanto pode construir, ligado à criatividade, força e a própria vida, através do calor, quanto pode destruir tudo que estiver em seu caminho.
Devido à influência de Marte, 2019 é um ano de força e iniciativa para tomada de grandes decisões, pois este planeta abre caminhos para consolidar planos e atingir objetivos. Porém, pode exaltar a competitividade e a ambição, dando mais força para o estabelecimento de conflitos, discussões e até mesmo guerras. Anos regidos por Marte costumam ser muito intensos. O tempo também parece que voa, pois os ciclos regidos por esse planeta são muitos rápidos, o que traz uma certa urgência nas atitudes. A pressa e impaciência ficam exacerbadas, o que também nos deixa mais vulnerável aos acidentes, especialmente aqueles envolvendo fogo. A política também fica em evidência, o que pode ajudar a acirrar ainda mais a polarização que está ocorrendo não só no Brasil, como no mundo.
A última regência de Marte foi no período de 1909 a 1944, onde ocorreram as duas grandes guerras mundiais, inúmeros conflitos e também acidentes envolvendo fogo.
Sabendo dessa influência do fogo e a tendência aos incêndios que Marte acarreta, é preciso tomar muito cuidado para evitar acidentes. Retirar os eletrodomésticos das tomadas, especialmente quando há tempestades evita curto-circuitos. Consertar aquela fiação elétrica que já não está em boas condições também pode ser uma boa ideia para se livrar de incidentes.
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O céu de 15 de abril
Além da influência do regente, o céu do dia 15 de abril na hora do incêndio também denuncia a presença do fogo de forma intensa: sol estava em Áries, fazendo uma quadratura com Plutão, que traz problemas estruturais inesperados; Éris também posicionado, em Áries, que intensifica ainda mais a energia do fogo. Áries é um signo de fogo e Plutão traz uma energia de desconstrução, demolição, que “desfaz” as coisas.
A estrela Antares estava posicionada em Sagitário, que também é um signo de fogo, acentuando ainda mais essa energia. Júpiter está retrógrado, somando ainda mais força para a possibilidade de incêndios.
“A contemplação da astrologia é bela em si mesma, uma compreensão de como as coisas inferiores estão ligadas com as superiores”
Ou seja, a tensão era muito evidente quando analisamos a posição dos astros no céu quando a Catedral de Notre Dame incendiou, mostrando que nada que acontece na Terra é fruto do acaso. E é curioso que esta conjunção astrológica é muito parecida com o posicionamento dos astros durante o incêndio do Museu Nacional, ocorrido no Rio de Janeiro no final de 2018.
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