Jogo de Búzios: Tudo o que precisa saber
O jogo de Búzios tem como grande objetivo encontrar o seu Orixá. O jogo de Búzios é, no fundo, uma leitura esotérica e divinatória e serve para identificar, como se disse, seu Orixá – nosso anjo da guarda – e identificar questões materiais, astrais e espirituais, principalmente relacionados com dificuldades e problemas.
Como se jogam os Búzios?
O jogo de Búzios é feito, em exclusivo, pelos praticantes de candomblé. São 16 os odús principais e por isso mesmo o jogo de búzios se faz em número de 16 e existem duas formas mais utilizadas para jogar os búzios: Sobre a peneira ou sobre um fio de contas (normalmente este fio possui os 16 orixás).
Mas deste ritual fazem ainda parte uma vela branca, um otá, um adjá (algo parecido com um sino) que serve para dar saudações aos orixás, para convocar o eledá que permite uma boa leitura do jogo e para abrir o jogo, água, coco, moedas, fios de Oxalá e Oxum, uma semente de fava especial e todas as rezas necessárias.
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Como funciona a leitura?
Por norma, se faz uma leitura por odú. Ou seja, se faz uma leitura pela quantidade de búzios que estão «abertos» ou fechados» e o olhador deve fazer várias jogadas para ter uma leitura completa.
Qual a razão de se consultar os búzios?
As pessoas procuram os búzios por necessidade e a grande questão de quem recorre ao jogo de búzios é «O que vai ser meu futuro?». No jogo de búzios você pode perguntar o que entender, mas pode não ter respostas diretas, mas terá respostas como Sim e Não. É bom lembrar que o futuro é sempre uma incógnita e que os búzios apenas dão a você algumas orientações.
Seu futuro depende de suas ações no presente e nada está decidido de forma definitiva. Tudo o que você faça pode alterar, a qualquer instante, o rumo de nosso futuro e, por isso mesmo, é difícil dizer como vai ser seu futuro.
Como saber se é um jogo verdadeiro?
Esta é a questão mais simples de todas. A leitura do Orixá de cada pessoa é algo exato pois determina suas principais características. A cada Orixá corresponde uma personalidade e quando se está a retratar essa personalidade, não se pode errar. Mas como em tudo, há bons e maus «profissionais». Tente, sempre, não se rever num aspeto geral, peça sempre por uma leitura de caráter individualizada.
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