O que existe no lado oculto da Lua?
A Lua nos fascina, encanta e alimenta mistérios. Sua influência está marcada em nossa música, poesia, ciência e misticismo. Quem não adora observar a Lua? Quando está cheia então, o espetáculo é garantido. Muito presente também na magia, a Lua tem mesmo “poderes sobrenaturais” ainda mais marcantes que sua beleza exuberante. Infelizmente, nós conhecemos apenas um lado desse astro. O que há no lado oculto da Lua?
“Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém”
Só enxergamos uma face lunar
A Lua está em rotação sincronizada com a Terra, por isso, só conseguimos enxergar 1 hemisfério lunar. Toda a superfície da Lua recebe iluminação do Sol durante duas semanas, seguida de duas semanas de noite e ela fica totalmente escura apenas em períodos de eclipse total.
Muitos chamam esse lado oculto da Lua como “o lado negro”, não só pelo fato deste ser o lado que fica sem iluminação, mas por sabermos que esse satélite não tem luz própria, sendo, na realidade, todo escuro. Toda face iluminada que enxergamos da Lua se deve à luz solar, que alcança esse astro e reflete nele sua luz. E, por estar oculta, essa face lunar alimenta as mais variadas teorias sobre o que acontece no hemisfério que a Lua não revela. Entretanto, a face oculta lunar foi fotografada pela primeira vez pela sonda espacial soviética Luna 3 em 1959, e primeiramente observada por olhos humanos durante a missão Apollo 8 em 1968. O que foi visto através das fotos é uma superfície com diversas crateras, que seriam resultado de inúmeros impactos que o astro sofreu ao longo dos anos.
Teorias sobre o lado oculto da Lua
Aeroporto extraterrestre
Essa seja talvez a teoria mais difundida e espetacular sobre o que existe no oculto da Lua. Alimentada por muitos ufólogos e esotéricos, essa teoria afirma que a Lua abriga, em sua face escondida, uma base secreta extraterrestre. Essa base funcionaria também como aeroporto, local de pouso das naves que entram e saem da Terra. Ou seja, a teoria sustenta que seres extraterrestres têm uma base intergaláctica na Lua, a partir da qual eles possam realizar visitas regulares à Terra.
Pode parecer absurdo, mas o fato é que astrônomos captam atividade de aparelhos não identificados a quilômetros da superfície da Terra já há muitos anos. Em 1953, quando a Força Aérea Norte-Americana passou a utilizar radares mais potentes, foi possível registrar alvos a distâncias superiores às conseguidas até então. Já de cara fizeram registros chocantes: primeiro, captaram um objeto de grandes dimensões sobre a região equatorial da Terra, a cerca de 1.000 km. Pouco depois, já um novo objeto atraiu atenção em uma altitude bem inferior. Os avistamentos foram tão impactantes que foi criado um projeto especial para tratar do tema, na Base de Mísseis de White Sands no Novo México. O objetivo era monitorar e estudar o fenômeno. Na verdade, bem antes do início da Era Espacial já haviam suspeitas de que algo muito sério se passava na Lua. Séculos antes desta fase, astrônomos já vinham registrando fenômenos inusitados no satélite, especialmente após observações telescópicas a partir do século XVII.
Essas teorias são tão fortes que chegaram a grande mídia: o New York Times publicou um artigo em outubro de 2007, onde o Dr. Ken Johnston fez denúncias sobre o processo de acobertamento da Agência Espacial Norte-Americana em relação às descobertas do Programa Apollo. Segundo ele, houveram ordens para destruir todas as imagens feitas da Lua, principalmente as que revelavam a existência de ruínas, sinais da presença e até os próprios extraterrestres. Há também notícias mais recentes que afirmam que a China teria divulgado fotos que revelam essa atividade lunar fora do comum.
Ruínas de outra civilização
Não só em função dos mistérios do projeto Apollo, é forte também a teoria que uma outra civilização já habitou a Lua e abandonou o satélite por razões desconhecidas. É nítida a excitação de Armstrong durante a transmissão, creditada inicialmente pelo espanto em relação às pedras que estavam sendo coletadas e a emoção de estar, literalmente, pisando na Lua. Porém, depois de quatro décadas do após o pouso, outra versão questiona a verdadeira origem da excitação que os astronautas sofreram na missão Apollo: Armstrong teria visto um enorme edifício e ruínas que indicavam a presença de vida em tempos remotos.
Lado Oculto da Lua – Base nazista
De todas as teorias, essa é a mais fantasiosa de todas. Não só na Lua como também em Marte, a teoria afirma que a Alemanha nazista construiu bases para operações secretas fora da Terra. E não para por aí: essas operações estariam usando as ruínas encontradas por lá.
“Que haverá com a lua que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?”
É da natureza humana temer aquilo que não vê. Se essas bases secretas são reais ou não, o fato é que existe uma movimentação em torno da Lua que é identificada há anos, mas muito pouco explicada. E essa lacuna acaba sendo preenchida por teorias e histórias fantasiosas. Entretanto, não existem dúvidas de que somos visitados. Agora, se existe mesmo atividade extraterrestre baseada na Lua, é um mistério que tão cedo não vamos desvendar.
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