Lemúria – o misterioso continente perdido
A existência da Lemúria tem sido alvo de elaborações, hipóteses e teorias da conspiração desde a metade do século XIX, e é um dos grandes mistérios guardados pelo oceano Índico. Sua narrativa transcende as barreiras da ciência e da história, que hoje sabemos que são limitadas a certos aspectos evolutivos de cada época.
Também conhecida como o Continente de Mu, a civilização que habitava a Lemúria teria desaparecido com a submersão do continente. Sua história mística é divulgada pelo trabalho de ocultistas e pesquisadores como Helena Blavatsky, Rudolf Steiner e Max Heindel, que arriscaram redesenhar a história apresentando a hipótese da Lemúria como a 3º raça da humanidade, dentro de um esquema evolutivo onde o 5º nível é o correspondente à nossa sociedade moderna e passarão para o 6º estágio aqueles que conseguirem transcender para a 5º dimensão, após a transição planetária.
Se quisermos um referencial, é possível dizer que, na história moderna, a Era Lemuriana teria existido entre 4.500.000 a.c até 12.000 anos atrás, desaparecendo com a submersão do continente como resultado de abalos geológicos.
Quem foram os lemurianos?
A versão mais aceita é que os lemurianos foram uma cultura que atingiu grande avanço, constituída por seres de mais de 4 m de altura que não utilizavam a reprodução sexuada como princípio de continuidade racial. Possuíam poderes mentais, telepáticos e consciência espiritual, embora exista muita polêmica em torno do grau de evolução dos habitantes da Lemúria.
Acredita-se que eram extremamente integrados à natureza e que desenvolveram o 3º olho (Ajna Chakra), o que impulsionou o desenvolvimento do conhecimento desta sociedade por meio de um relacionamento próximo com o universo astral. Os lemurianos também tinham o poder de controlar o corpo, podendo, por exemplo, fortalecer o abdômen pelo exercício da vontade, sendo capazes de exercitar essa vontade a ponto de levantar enormes pesos ou construir edificações sem necessitar dos sistemas matemáticos, geométricos e físicos utilizados na arquitetura e construção moderna.
A utilização ou não de linguagem diverge entre estudiosos. Alguns acreditam que os lemurianos se comunicavam telepaticamente, enquanto outros dizem que a comunicação era uma mimetização dos sons da natureza. Há também historiadores que encontram correspondência entre registros de uma possível escrita lemuriana e os alfabetos egípcio, maia e asteca.
Na arqueologia encontramos evidências que indicam a existência desse antigo continente, como as magníficas construções submersas encontradas na costa da Ilha de Okinawa que se assemelham à uma cidade com uma pirâmide, onde cada bloco tem mais de 8 m de altura e centenas de toneladas, maiores que os blocos da pirâmide de Queóps.
Para muitos pesquisadores, a Lemúria teria sido contemporânea da Atlântida, com a ocorrência de guerras terríveis entre os dois continentes e batalhas psíquicas entre seus membros, que divergiam quanto ao procedimento em relação às sociedades menos evoluídas: a Atlântida desejava controlar os menos desenvolvidos, enquanto a Lemúria queria deixar essas sociedades livres e separadas das mais instruídas, o que acredita-se ser a divergência ideológica fatal entre esses dois povos.
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Monte Shasta: a nova Lemúria
Ainda muito se especula sobre sobreviventes ou em que condições se deu a continuidade da raça lemuriana. Muitos povos são apontados como descendentes e não parece haver um consenso, o que é natural, devido a enorme proporção do continente.
Entretanto, muitas canalizações mundialmente conhecidas indicam o Monte Shasta como refúgio dos sobreviventes lemurianos e local onde situa-se a Nova Lemúria.
Pico majestoso localizado na Cordilheira das Cascatas, no norte da Califórnia, o Monte Shasta tem 4322 m de altitude e seu topo está a mais de 3000 m acima da planície que o rodeia. Muito misticismo envolve a história dessa montanha, que, segundo a mitologia dos povos locais, “as marcas dos pés de Deus quando veio a Terra” teriam formado suas grandes geleiras.
Sagrado e considerado um portal interplanetário multidimensional, acredita-se que o Monte Shasta é também a casa para sobreviventes da Antiga Lemúria. Antes do afundamento do continente e conscientes de seu eventual destino, os antigos lemurianos usaram sua mestria no domínio energético e escavaram uma cidade subterrânea dentro do Shasta com a intenção de preservar a sua cultura, tesouros e registos da história antiga da Terra e, aqueles que estavam num estágio evolutivo mais elevado, conseguiram autorização para migrar para o interior do monte.
Ainda segundo alguns ocultistas, no ano de 1930 Guy Ballard, fundador do Movimento “Eu Sou”, teria canalizado o grande Mestre Saint Germain que, aos pés do monte, lhe revelou os segredos da hierarquia cósmica, a história da humanidade e diversos mistérios iniciáticos, fazendo também do Shasta o maior foco da Chama Violeta para o planeta Terra.
Assim, nossos irmãos e irmãs da Lemúria nunca nos abandonaram e ainda estão aqui, ilimitados, vivendo uma realidade da 5.ª dimensão com uma vibração invisível para nós. Lá no Shasta, continuam seu caminho evolutivo e trabalham junto às Leis Cósmicas, ajudando a humanidade presa a 3º dimensão à transcender suas ilusões.
O que podemos aprender com a Lemúria?
A história dessa civilização antiga nos ensina muito sobre os tempos que vivemos. A desconexão com o lado humano do outro, valorização dos prazeres materiais e a evolução voltada à objetivos que não os da alma e do amor incondicional, trazem resultados devastadores. Mais do que simplesmente uma condicional geológica, o declínio do continente lemuriano pode ter ocorrido como resultado de suas guerras brutais, que, devido à potência das armas utilizadas, pode ter ocasionado o desequilíbrio geológico que submergiu continentes e os sepultou nas águas do Índico.
É a famosa guerra sem vencedores que ainda paira sobre nós. Um ataque atômico no cenário político moderno, provavelmente teria também graves consequências à vida humana e é possível pensar em um cenário apocalíptico, que caminharia para a impossibilidade de vida no planeta e a extinção em massa da raça.
Mesmo aos que sobrevivessem à explosão e aos eventos subsequentes à ela, as privações seriam tantas que tornariam o ambiente caótico e incompatível com a vida. O colapso do mercado financeiro e dos governos já seria suficiente para causar anarquia geral e constituir uma realidade de vida apocalíptica para os que restaram. A taxa de mortalidade iria disparar, a atmosfera seria afetada gerando mudanças climáticas sem precedentes, as temperaturas despencariam repentinamente e teríamos o conhecido inverno nuclear, além de outros fenômenos ambientais.
E isso considerando que as explosões não teriam a potência de atingir a camada de ozônio por exemplo, caso contrário, seríamos testemunhas de um desastre biológico tão dramático que aniquilaria a vida na Terra rapidamente.
Sabemos que o planeta está passando por uma transição, que precisa matar a individualidade para que a transformação da realidade ocorra. Somos parte de um projeto que possui começo, meio e fim, como sugere o dinamismo dos corpos celestes e toda a natureza. Entretanto, esse “fim” pode variar, dependendo dos rumos que a civilização escolhe para si. Possivelmente, os lemurianos infelizmente tenham escolhido a materialidade e a submissão ideológica de outros, esquecendo dos princípios espirituais e leis cósmicas e ocasionando seu fim terrível.
Podemos aprender com este exemplo ou seguir fixados no nosso próprio ego, caminhando para um guerra mundial que pode nos extinguir assim como a Lemúria. Infelizmente, o caminho é individual e só quando mudamos a nossa vibração, quando crescemos como indivíduos, é que podemos ajudar a crescer aos demais.
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