Máscaras faciais: veja se elas realmente funcionam e como escolher
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Explicamos quais os cuidados necessários na hora de escolher a máscara ideal para o seu rosto.
Ana Luiza Xavier, de AnaMaria Digital
Quando o assunto é skincare não tem como não pensar nas máscaras faciais. Queridinhas das blogueiras de beleza, esse item se tornou indispensável na rotina de quem gosta de cuidar da pele.
Nos últimos tempos, o interesse por esse tipo de produto aumentou tanto que diversas marcas e tipos surgiram. E não apenas em farmácias, mas em supermercados e até em lojinhas de bijuteria.
E mesmo com a quantidade de tipos de máscaras prontas, algumas pessoas ainda acabam optando por buscar na internet receitas fáceis e caseiras, mas será que o efeito é garantido?
A esteticista Mariane Cordeiro Fernandes explica ao WeMystic Brasil que é preciso atenção extra ao preparar uma receita caseira para esfoliação do rosto. Isso porque, segundo ela, não existe comprovação científica de que as máscaras feitas com alimentos realmente funcionam.
Ela ainda acrescenta a importância da atenção e higienização redobrada. “É preciso ter muita higiene no preparo, além de usá-la assim que estiver pronta, para evitar a proliferação de bactérias. A diferença entre um cosmético e um alimento é que, no cosmético sabemos tudo o que será passado em nosso rosto, já no alimento as propriedades podem ter efeitos não tão agradáveis”, afirma.
Com tudo isso, será que existe algum tipo de perigo em escolher, sem a ajuda de um profissional, uma máscara para aplicar no rosto? Sim, de acordo com a dermatologista Katleen Cruz: “Esses riscos estão relacionados a componentes que podem causar algum tipo de alergia, caso a pessoa não saiba identificá-los só pelo rótulo.” Assim, é importante procurar a orientação de um profissional.
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Como escolher a máscara ideal para você?
Apesar da facilidade de encontrar receitas de máscaras faciais caseiras na internet, a médica afirma preferir as máscaras industrializadas, justamente para se ter um controle maior em relação a possíveis reações alérgicas.
Com tantas opções no mercado, é normal que surjam algumas dúvidas sobre a sua eficácia. Por isso, a esteticista Mariane recomenda identificar o biotipo da pele e como ela está. “Significa ver se está desidratada, oleosa, acneica, opaca, envelhecida ou com manchas. Isso determinará a escolha da sua máscara”, explica.
Após essa pré-definição, o próximo passo será escolher o produto correto para o seu tipo específico de pele. Segundo a esteticista, as peles oleosas, mistas ou com acne pedem por máscaras com argila, chá verde, hamamélis ou ácido salicílico em sua composição.
Já se a necessidade for uma hidratação, a profissional recomenda máscaras com pantenol, Karité ou Cacau, além de vitamina E e ácido hialurônico. Mas se o que você busca é clarear a pele do seu rosto, Mariane indica argila branca, vitamina C e ácido mandélico.
Para um efeito rejuvenescedor, aposte em colágeno, vitamina E e ácido glicólico em sua composição. “É muito importante também que, antes da aplicação, o rosto seja higienizado adequadamente e, se for possível, faça uma esfoliação uma vez na semana para que a permeação dos ativos seja ainda melhor”, destaca.
Eficácia e Skin Care
Ao contrário do que se imagina, o efeito das máscaras faciais é de curta duração. No entanto, de acordo com a esteticista, são fundamentais como auxiliares nos tratamentos de pele. “Isso não significa que elas sejam desnecessárias, muito pelo contrário, elas são ótimas para dar um up na nossa rotina de Skin Care”, explica.
Ou seja: as máscaras faciais tem, sim, os seus benefícios, mas sem a pessoa adotar uma rotina de skincare, o efeito será muito menor.
“Uma dica que dou, para quem está iniciando os cuidados com a pele, é que não exagere na quantidade de cosméticos, pois, se você não é disciplinado, muito provavelmente não conseguirá manter essa rotina por muito tempo”, recomenda.
Efeito rebote
Muitos especialistas chamam atenção para o efeito rebote, que acontece quando não se toma um certo cuidado em relação à aplicação, frequência e periodicidade do produto aplicado na pele.
“Para entender o efeito rebote, precisamos deixar claro que, na nossa pele, possuímos o Manto Hidrolipídico, que tem função de protegê-la, ou seja, ele impermeabiliza a pele evitando a perda de água – desidratação – e a penetração de alérgenos e patógenos”, explica Mariane.
Segundo a esteticista, quando a pessoa, ansiosa para ver os resultados mais rapidamente, começa a passar produtos contra oleosidade de forma incorreta, essa camada “protetora” acaba sendo prejudicada e assim surge o tão temido efeito rebote, dando a pele a o contrário do que se buscava: mais oleosidade, vermelhidão, hipersensibilidade ou descamação. Por isso, é preciso ir com calma.
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