Meditação para crianças – os pequenos também devem meditar?
Meditar é entrar em contato com o seu Eu Interior, compreender a sua essência, […]
Pessoal e individual, a meditação é uma prática que, ao contrário do que muitos imaginam, não vai te transformar em uma pessoa diferente. Meditar é como desenvolver qualquer outra habilidade. Aqui, aprendemos a treinar nossa consciência e a observar pensamentos e sentimentos, sem julgamentos, e assim começar a compreender quem realmente somos.
Conviver com nossa própria mente, assim, no silêncio, pode parecer assustador às vezes. Mas com o tempo e a prática passamos a nos sentir confortáveis na presença dela — e quem sabe não nos tornamos melhores amigos. E você, já tirou uns minutinhos para meditar hoje?
De origem incerta, a meditação remonta aos tempos antigos de tradições orientais — especialmente a yoga — como um passo em direção à libertação. Sua definição, inclusive, também pode variar de acordo com o contexto em que se encontra. Geralmente, meditação pode ser definida como uma prática, técnica ou estado de consciência, e pode ser dividida, a partir de um plano mais generalista, em dois tipos de abordagem: atenção focada e monitoramento aberto.
A meditação como atenção focada compreende a concentração voluntária em uma imagem, objeto, respiração ou palavras (como mantras); e a meditação como monitoramento aberto envolve a observação de uma experiência ocorrida de determinado momento. Outras definições também costumam se aplicar à meditação, como por exemplo:
Antes de começar a praticar a meditação, é importante que toda uma preparação seja considerada. Ao encontrar seu propósito, sua vertente, uma postura deve ser adotada. O método mais utilizado é sentar-se na posição de lótus, que consiste em pernas cruzadas.
Existem ainda praticantes que optam por meditar de joelhos ou até mesmo caminhando, como é o caso da tradição budista.
Em seguida, temos o tempo de duração, que não preestabelece um mínimo. Os iniciantes podem começar a prática dedicando períodos de poucos minutos e, conforme se aperfeiçoa, pode aumentar esse tempo para até mesmo algumas horas. Se você está começando agora, saiba que a frequência da meditação também influencia muito nos resultados.
A prática acontece de olhos fechados ou semiabertos em um ambiente tranquilo, silencioso onde você não vá ser incomodado pelos próximos minutos. Conforme você vai se aprofundando na meditação, também passa a encontrar o método mais eficaz para entrar num estado de profundo relaxamento e aprendizado.
Algumas pessoas se focam na respiração, outras entoam mantras ou até mesmo se imaginam num cenário tranquilo e cercado pela natureza. Sinta-se confortável, livre-se dos ruídos externos e foque a atenção apenas no momento presente.
Na realidade, a meditação funciona mais como um estilo de vida, um posicionamento filosófico que compreende o indivíduo como a união entre mente e corpo. E trabalhar esses dois elementos é fundamental para atingir o autoconhecimento e aumentar a autoestima.
No espectro espiritual, a meditação está muito associada ao autodescobrimento. No entanto, a partir da década de 1970, tanto a psicologia quanto a psiquiatria passaram a desenvolver suas próprias técnicas meditativas a fim de tratar uma diversidade de distúrbios psicológicos.
Utilizando-se de práticas de monitoramento aberto, a psicologia traz a meditação para reduzir sintomas mentais e físicos, incluindo a dependência química. Também existem evidências de seus benefícios para melhorar o humor, a atenção, o sono e até mesmo questões como a alimentação e o peso.
São muitos os benefícios atribuídos à meditação, sendo alguns dos principais a obtenção de um estado de relaxamento físico e mental. Não à toa, a prática é recomendada por muitos especialistas para a redução do estresse a da ansiedade.
Atualmente, enumerar as técnicas de meditação é uma tarefa impossível. Em constante criação, transformação, tradição e aperfeiçoamento, é evidente que meditar é um processo extremamente pessoal, e que cada pessoa busca se encontrar no método que mais tem a ver com suas necessidade ou aflições diárias.
A seguir, veja quais são algumas das principais técnicas de meditação, e no que se baseiam para proporcionar paz interior, consciência plena e serenidade aos seus adeptos.
Também conhecida como meditação consciente ou MT, a técnica de meditação transcendental foi introduzida no ano de 1958 por Maharishi Mahesh Yogi, e certamente é a mais praticada no mundo todo.
Aqui, buscamos atingir de forma natural e agradável, o quarto estado da consciência, onde não estamos despertos, dormindo ou sonhando; estamos relaxados, ao mesmo tempo em que a mente permanece ativa em um silêncio profundo — geralmente apenas com o auxílio de mantras, para que a mente se acalme sem esforço.
Ao contrário do que se imagina, a MT não está relacionada a crenças de natureza religiosa, nem requer mudanças em nosso estilo de vida. A recomendação é que seja praticada duas vezes ao dia, ao longo de 20 minutos, suficientes para restabelecer a calma e a tranquilidade necessárias para seguir adiante.
Você provavelmente já ouviu falar em mindfulness e deve saber que essa é uma técnica laica, ou seja, independente de qualquer crença religiosa. Aqui, o objetivo principal é treinar sua mente para que esteja focada no momento presente — nunca angustiada pelo passado nem ansiosa pelo futuro.
Nessa técnica, não é necessário recitar mantras ou se concentrar em presenças divinas. Tudo o que você precisa é autogerenciar sua consciência, suas emoções e pensamentos, percebendo atentamente cada um deles, evitando reagir de forma automática ou habitual.
Também conhecida como “atenção plena”, mindfulness é uma prática que não pede para que você esvazie a mente e pense em nada. Trata-se de prestar atenção às ações do presente e estar consciente a tudo aquilo que se passa à sua volta.
Essa é uma técnica que pode ser exercitada durante uma caminhada, uma refeição, um carinho no seu animal de estimação ou no trabalho, por exemplo. Enquanto estiver desempenhando uma tarefa ou participando de um processo mental, esteja ali, presente, de corpo e alma.
Shinsokan é a principal prática da filosofia Seicho-No-Ie, e tem ênfase em meditações silenciosas, baseadas em escritos e ensinamentos sagrados. A partir dessa prece meditativa, o indivíduo se torna capaz de eliminar sentimentos e pensamentos negativos, sejam eles ligados ao ódio, mágoas, traumas, tristeza, dentre tantos outros.
Durante o processo, o objetivo é se conectar com “Jisso”, ou seja, a realidade perfeita criada por Deus; o aspecto perfeito do ser humano. Basicamente, a meditação Shinsokan busca atingir o estágio de ver e pensar em Deus, levando o praticante a transcender o nível da matéria e da ilusão.
Base da prática Zen Budista, o método Zazen consiste em sentar-se, mantendo a mente desperta e ativa, entretanto, sem se apegar aos devaneios, angústias, preocupações ou qualquer outra interferência.
Zazen é pensar e não pensar, é ser e não ser ao mesmo tempo. É investigar a existência e entender que somos causas, condições e efeitos nessa teia que se chama vida. Durante a prática, pensamentos vêm e vão; apenas deixe que sigam seu caminho e faça o papel de observador, escolhendo não se prender a eles.
O método Zazen também é praticado na modalidade Kinhin onde, ao invés de sentar-se, o praticante segue meditando enquanto caminha. Geralmente essa prática tem duração de 10 minutos, e serve como estímulo circulatório entre as práticas sentadas em Zazen.
De origem havaiana, a meditação Ho’oponopono pode ser traduzida como “corrigir um erro” ou “colocar em ordem”. Sendo assim, a prática consiste em seguir uma ordem, que tem início na responsabilidade e no perdão, para que então haja alegria e gratidão.
Basicamente, essa meditação se baseia em um processo de cura, capaz de reparar os erros, enaltecendo a reconciliação e o perdão por meio de mantras repetidos durante a prática: “sinto muito”, “me perdoe”, “eu te amo” e “sou grato” são eles.
Se você se sente preso às amarras do passado, de lembranças negativas e que continuam ressoando na sua mente e coração, talvez o Ho’oponopono seja a solução para libertar sua alma, atraindo boas energias e paz interior.
Vipassana é uma das técnicas de meditação mais antigas da Índia. Redescoberta e ensinada por Buda Gotama há mais de 2500, essa é uma vertente que busca enxergar as coisas como elas realmente são — uma verdadeira aula de auto-observação, que leva a autotransformação.
Focando em uma profunda conexão entre mente e corpo, Vipassana é uma jornada de observação, capaz de dissolver impurezas mentais, julgamentos e sofrimentos. Na técnica, somos orientados e adotar uma visão realista de tudo aquilo que nos cerca, de objetos a sentimentos, passando por relacionamentos e pensamentos.
Muito indicada para iniciantes, a meditação guiada consiste num processo onde a técnica (que pode envolver qualquer um dos tipos de meditação citados) é conduzida por terceiros, geralmente com o auxílio de instruções verbais ou sons. Ou seja, se você tem dificuldades em se manter em silêncio ou direcionar seu foco, essa prática consiste em uma ajuda extra para disciplinar sua atenção.
A meditação guiada também é de enorme suporte às pessoas que sofrem de transtornos graves, e que costumam sentir uma espécie de mal-estar ao se perceberem meditando sozinhas. Com um direcionamento, uma instrução, a atenção do indivíduo migra para um estado mais controlado, evitando que a mente divague por sentimentos angustiantes e persecutórios.
Na meditação guiada, nossos pensamentos e sensações seguem uma espécie de roteiro. Talvez o áudio lhe sugira imaginar um lugar bonito, uma lembrança positiva ou mesmo pedir para que você permaneça focado na respiração e nas sensações físicas que seu corpo produz.
Ainda entre os aspectos positivos da meditação guiada está na vasta possibilidade de conteúdos que você encontra gratuitamente na internet, seja em vídeos, plataformas de streaming ou aplicativos.
Enquanto algumas pessoas preferem meditar com mais foco na religiosidade, outras podem preferir orientações mais específicas, exercitando o autoconhecimento, o desenvolvimento da criatividade e o relaxamento, por exemplo.
Lembrando que você não precisa ter uma religião ou seguir uma filosofia de vida para meditar. Meditação é uma prática livre, de benefícios cientificamente comprovados, e deve ser encarada como uma “academia” para o cérebro, pois precisa de constância para mostrar seus efeitos.
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