Meditação e dinheiro, por Gabhishak
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Será que existe alguma meditação para ganhar dinheiro?
Aqui nesse espaço temos falado de muitas técnicas.
Técnicas para um corpo mais saudável, para aumentar a inteligência, revigorar o cérebro, lidar com a ansiedade e o stress; mas será que existe um método para as questões financeiras?
Vejamos.
Clique Aqui: Tutorial de Meditação: um guia de Transformação e Bem-estar
Já faz algum tempo, a convite de uma frequentadora, visitei um centro Hare Krishna para almoçar com os monges e residentes.
A comida, recordo, era deliciosa.
Essa e outra são as únicas memórias ainda vivas daquele dia.
A segunda refere-se a um breve diálogo que tive com a coordenadora daquele espaço.
Ela, de cabeça baixa e sem me olhar nos olhos, perguntou o que eu fazia.
Trabalho com meditação, contestei.
Com meditação? Replicou.
Sim, com meditação! Respondi com certa surpresa.
Ela me fitou de cima a baixo, ganhou alguns segundos e enfim, encarando-me, indagou novamente:
Como você consegue viver? Como consegue ganhar dinheiro com isso?
Ainda mais surpreso, já que estávamos em um espaço onde a meditação era praticada, retribuí com um leve sorriso e fui embora.
Aquilo ficou por alguns dias martelando na minha cabeça, tanto que até hoje persiste a memória do ocorrido.
Esse pequeno diálogo demonstra como há identificação com a escassez, com a falta, com a pobreza. Alguém que supostamente trabalha com a ferramenta mais próspera que existe sobre a Terra (assim é como vejo a questão), remando no sentido contrário.
Aquela mulher tinha absoluta certeza que meditação e dinheiro não poderiam andar juntos. Ela representava uma forma antiga, fora de moda e, a meu ver, equivocada de meditação. Sua mente, trazia uma ideia cheia de crenças, limitando que pudesse enxergar além dos muros daquele pequeno centro.
Eu, por experiência, discordo absolutamente.
Devo confessar que nunca tive tanta prosperidade e abundância como agora, em que a meditação e o Gabhishak cada vez mais tornam-se uma só ‘coisa’.
Mas admito, nem sempre foi assim.
Antes da meditação, lá na longínqua década passada, esse subscrevente representava um personagem com papel bem definido na sociedade. Nome, sobrenome de respeito, um bom emprego, posição social, notoriedade, respeitabilidade; enfim, o que o establishment reconhece e admite como ideal.
Ocorre que, em certo momento, aquilo acabou por esvaziar-se. Não sei se isso já lhe ocorreu, amigo leitor. O sentimento de que falta algo, que ainda não é aquilo; que dinheiro, emprego, relacionamento, família ainda não são suficientes. Essa falta, essa necessidade fez com que minha situação de vida mudasse da busca pelo ‘ter’ para a busca do ‘ser’.
E quanto mais território fui ganhando, menos necessidade do status quo. É incrível notar que, o aprofundamento na jornada do ‘ser’, naturalmente, preenche as antigas necessidades do ‘ter’.
Antes, na época do nome e sobrenome, vivia na escassez, na falta, na preocupação, na tensão. Por mais que ganhasse bem, não era suficiente. O estado mental era confuso e pouco próspero.
Agora, tenho tudo que necessito para viver confortavelmente.
E, nesse ponto, também observo uma expansão no campo das possibilidades.
A meditação, como método, ajudou a expandir, a permitir a chegada da abundância.
Há mais clareza para ver e sentir.
E, nessa amplitude, decisões melhores passam a acontecer.
Em verdade, nem podemos chamar de decisões.
Não há ‘cisão’; senão um simples saber.
E nisso, as coisas começam a acontecer, o universo, a existência começam a atuar.
Essa tem sido minha experiência até o momento.
A de notar que, com o crescimento da meditação, cada vez há menos necessidade de coisas supérfluas e cada vez mais gratidão e contentamento pelo que a vida traz.
Experimente, amigo leitor.
E, como disse em algum momento São Francisco de Assis: rico não é aquele que mais possui, mas aquele que menos necessita!
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