Mediunidade: a bíblia e os médiuns
A mediunidade na bíblia é um assunto muito discutido nos cursos de teologia. Existe muito tabu sobre a veracidade desta relação, entretanto, podemos ver – através de várias passagens – que realmente a mediunidade acontece de maneira explícita no contexto bíblico.
Bíblia: onde estão os médiuns?
Bem, se formos analisar padrão de mediunidade, descobrimos que se trata de uma forma de comunicação entre seres de planos diferentes: um ser humano que se encontra no plano terrestre, conhecido como “médium”, e o outro que se encontra no plano espiritual, chamado espírito ou entidade.
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Mediunidade: exemplos na Bíblia
Na Bíblia, podemos ver a mediunidade em diversos pontos. Podemos começar com um dos mais conhecidos: a anunciação.
Quando o Anjo Gabriel anuncia à Maria que esta será mãe do filho do Criador, Jesus Cristo, ela fica chocada e se alegra pela imensa honra. Mesmo virgem, ela dará à luz. Neste ponto, descobrimos que Lucas, narrando esta história em seu evangelho, foi usado por Deus para escrever estas palavras, sobretudo pela psicografia, onde o espírito divino o guiava através de suas palavras.
Isto pode ser confirmado em mediunidade pela riqueza de detalhes concedida por Lucas em seus escritos.
Um outro exemplo é o da criação. Como alguém saberia com tal perfeição e riqueza de detalhes os 7 primeiros dias de nosso Universo? Bem, isto só seria possível através de uma mediunidade muito desenvolvida com o Criador. Desenvolvida ao ponto da psicografia, pois cada dia foi explicado – por Moisés – de maneira extremamente clara e fiel; por pictografia, devido aos detalhes imagéticos e subjetivos, como as características dos animais, dos céus, etc.
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Mediunidade: visões na Bíblia
Além do contato momentâneo da mediunidade com servos e pessoas ligados ao Criador, também temos casos de visões mediúnicos.
Podemos destacar João que teve a vidência de relatar, pelo espírito do Pai, tudo o que viveríamos no futuro, através do livro do Apocalipse. Este tipo de visão é muito raro e incomum, por isto descobrimos que o contato de João com Deus era muito forte e intenso.
E, como um segundo exemplo, temos o próprio Jesus Cristo, que – estando na Terra – mantinha contato direto com Deus, seu Pai, que estava no céu. Contatos como as orações eram constantes e, também, a cura. Quando Jesus ressuscitou a Lázaro, por exemplo, ele já sabia que Lázaro morreria muito antes de ele chegar em sua cidade. Foi necessária a sua morte para que todos pudessem ver o milagre através deste caráter da mediunidade.
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