Mediunidade: a ciência comprova a psicografia?
Uma das questões que mais intrigam os pesquisadores desde os fundamentos do espiritismo é justamente a mediunidade escrita, ou seja, a psicografia. No Brasil, uma das grandes personalidades que realizavam esse feito era Francisco Cândido Xavier. Mas será que cada um de seus escritos, de espíritos diferentes, são realmente de “pessoas” diferentes?
Mediunidade: como comprová-la?
Bem, uma empresa muito conhecida, chamada Stilingue, desenvolveu um software com base em um grande banco de dados que se organizam entre si para análises literárias e de configuração de texto. Ou seja, através de uma inserção de milhões de caracteres de uma determinada pessoa, o computador poderia reproduzir “tecnologicamente” o seu estilo de escrita.
Os principais dados analisados eram estruturas sintáticas, como o suo de vocabulário recorrente, a ordem das palavras, se o autor criava ou não neologismos, de que maneira funcionava o tamanho de seus enunciados, suas pontuações, etc.
A partir destes dados começaram a desvendar estilos de diversos autores, criando assim o “Deep Learning”, que traduzimos ao português como “Redes Neurais Artificiais”, pois este recria o estilo de uma pessoa.
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Mediunidade: a prova da psicografia
Colocando os escritos do autor inglês William Shakespeare, foi-se criado um bot com todas as suas informações literárias. A cada texto e a cada criação, o próprio software comprovava sem nenhum problema que o estilo fazia referência à tal pessoa, sem sombra de dúvida.
Entretanto, quando se colocou os escritos de três espíritos psicografados por Chico Xavier, a fim de ver se os três apontavam para a mesma pessoa, o software nos surpreendeu.
Foram computados três estilos suficientemente diferentes para três pessoas específicas e diferentes entre si: o de Emmanuel, André Luiz e Humberto de Campos, os três espíritos que Chico Xavier psicografou.
Ou seja, a psicografia, como mediunidade escrita, é um dom onde uma só pessoa adquire a característica caligráfica de vários seres diferentes, sendo – ao fim – apenas uma. A tecnologia comprovou que isto é humanamente impossível e, muitos que antes eram céticos, começaram a acreditar.
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Mediunidade: a psicografia
Se você ainda tem dúvidas, não fique temeroso. É muito importante que você procure ler ao menos pequenos trechos de espíritos diferentes e de um mesmo médium. Ao fim da leitura, você mesmo perceberá que se tratam de estilos, de palavras, de personalidades e – por fim – de três seres diferentes!
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