Mediunidade no trabalho: como lidar?
O trabalho é o local onde passamos boa parte do nosso tempo, às vezes mais tempo do que conseguimos estar com nossa família e amigos. Claro, fazemos também amigos muito queridos ao longo de nossa vida profissional e muitas das experiências que termos são positivas, em um ambiente alegre, onde nos sentimos acolhidos e encontramos reconhecimento e satisfação. Além disso, cada vez mais as empresas estão percebendo que o bem-estar do profissional influencia diretamente na produtividade, então elas tratam de proporcionar aos funcionários ambientes positivos, descontraídos, oferecendo atividades que integrem os profissionais e possibilitem a criação de relações saudáveis e construtivas. Porém, por mais positivo que seja o ambiente, o local de trabalho sempre será rodeado de tensão, pressão, cobranças e às vezes relações e situações complicadas de lidar.
“A mediunidade independe da religião”
E, para quem tem mediunidade seja ela controlada ou não, esses momentos mais tensos podem tomar proporções maiores e ter um impacto na saúde mental e emocional muito grande. Sem mencionar que, especialmente quem possui uma mediunidade descontrolada, ou seja, aquelas pessoas que não desenvolvem e cuidam de seus dons mediúnicos, a absorção das energias do local e também dos colegas de trabalho pode ser devastadora.
Sim, trocamos energias com todos o tempo inteiro. Quando saímos na rua, andamos de ônibus ou entramos em um estabelecimento comercial por exemplo, imediatamente iniciamos a troca de energia com o ambiente e também com as pessoas. Nossa aura envia e recebe informações e por isso aquelas pessoas mais sensíveis podem, de cara, se sentir bem em um determinado ambiente ou não. Não raro, quem possui uma mediunidade chamada “esponja”, tende a não apreciar locais muitos cheios ou ambientes mais carregados como casas noturnas por exemplo. Tudo porque a troca de energias e a leitura que a aura faz do ambiente é constante e essas pessoas de imediato sentem essas perturbações.
Além disso, não podemos esquecer que o universo espiritual é lotado de espíritos e que eles estão em toda parte. Então, no trabalho não seria diferente. As construções em si podem ter uma história que desconhecemos ou estar impregnados por uma atmosfera espiritual que nem sequer imaginamos, mas que recebemos constantemente a influência desses espíritos. As vibrações espirituais dos nossos colegas de trabalho também tem grande influência sobre nós, sejam elas positivas ou negativas. Mas o que fazer então para se proteger? Calma, sempre há opções! E o mais importante é sempre manter sua energia elevada, limpa e os chakras ativos.
Nada é por acaso
A primeira coisa que devemos ter em mente quando pensamos em mediunidade no ambiente de trabalho é a máxima espiritual de que nada é por acaso. É fácil esquecer desse pensamento quando se trata de nossa carreira de dos locais profissionais pelos quais passamos. Nas situações amorosas, afetivas e familiares por exemplo, é mais fácil aplicar esse conceito, mas nem sempre conseguimos pensar da mesma forma quando enfrentamos dificuldades no trabalho. O fato é que nada, absolutamente nada é por acaso.
“Deus não joga aos dados”
Crescemos muito nas experiências positivas e também com as amizades que fazemos. Influenciamos a vida de outras pessoas no trabalho e ficamos satisfeitos com isso. Mas, crescemos ainda mais quando essas experiências não são tão positivas assim. Na verdade, na maioria dos casos, encontramos no trabalho um eco daqueles padrões que precisamos lidar, aspectos de nossa personalidade e subjetividade emocional que precisamos desenvolver e fortalecer. E sabemos que mar calmo nunca fez bom marinheiro, não é?
Um depoimento tocante que existe na internet é sobre uma menina transsexual, que teve uma primeira experiência profissional negativa. Jovem e recém formada na universidade, ela partiu para o primeiro emprego em uma empresa multinacional onde tudo parecia um sonho: bom salário, ótimo cargo e uma promessa de carreira de sucesso. Essa menina tinha muito, menos autoestima. O fato dela ser transsexual a tinha feito enfrentar muito preconceito, bullying e críticas na família. Naturalmente, a construção de sua auto-imagem não era das melhores. Nesse emprego, ela cruzou justamente com uma superiora preconceituosa, que a tratava totalmente diferente do restante da equipe. Se recusava a prestar orientação, por vezes prejudicando o trabalho e a carreira da menina. Exigia demais, era sempre grosseria e nunca estava satisfeita com nada. E gritava, gritava muito. Uma vez gritou e foi agressiva, humilhando a menina na frente de todo um departamento. Ocorre que, apesar das lágrimas, aquela menina que sempre se retraía em situações tensas, resolveu reagir. A reação foi mais interna do que externa, mas algo mudou. Ela jurou que nunca mais seria tratada daquela forma e, a partir daquele momento, tudo mudou para ela. Ela passou a ter uma segurança que nunca havia tido, uma força interior e confiança em si mesma que eram uma novidade para ela.
“Ostra feliz não faz pérola”
Aquela pessoa desagradável apesar de não orientá-la no trabalho, estava sendo uma professora na vida. Com suas atitudes medonhas, acabou que ajudou a menina a se fortalecer enquanto pessoa e seguir seu caminho ainda mais iluminada. Apesar do preconceito, a lição era a auto-estima, aprender a valorizar a si mesma e principalmente saber se impor e se defender. Ela ensinou muito mais a menina do que ela poderia aprender profissionalmente. Certamente não foi por acaso que elas cruzaram os caminhos. Uma ensinou tolerância e a outra autoestima. Claro que, romantismos à parte, atitudes preconceituosas não devem somente ser encaradas dessa forma, sendo parte da lição a repreensão do preconceito de preferência com a aplicação da lei. Mas, como lição pessoal, ao invés de se fechar na dor, podemos aprender muito com o preconceito e ajudar a fortalecer a construção de quem somos, especialmente quando aprendemos a buscar nossos direitos.
Então, é essencial que no ambiente de trabalho sejamos capazes de desfocar dos problemas, das pessoas desagradáveis que encontramos e possamos olhar para dentro de nós mesmos e nos perguntar o que aquela pessoa está nos ensinando. Que parte de nossas personalidade está sendo beneficiada, trabalhada naquela situação ou relação difícil, e como podemos sair fortalecidos não em termos profissionais, mas em termos de vida.
Médiuns sensitivos e as relações profissionais: as esponjas
O efeito “esponja” ocorre nas pessoas ditas “empatas”, com alta habilidade de reconhecer e sentir as emoções de outras pessoas, o que é bem diferente da simpatia, que se resume em sentir compaixão por outras pessoas. O “empata” ou sensitivo é aquela pessoa que está, a todo o momento, absorvendo as emoções e energias de outras pessoas e dos ambientes a sua volta. Um sensitivo que convive com uma pessoa negativa, seja no trabalho ou na vida pessoal, absorve toda a energia tóxica e muitas vezes nem consegue identificar isso. Sente-se mal e não sabe qual a origem daquele sentimento. Sofre com dores de cabeça, sintomas gástricos, cansaço, falta de energia, aperto no peito e tristeza, o que pode tornar a sua vida um verdadeiro inferno se a pessoa não souber como gerir essa condição ou identificar essa habilidade.
No trabalho, essas pessoas sofrem muito quando não estão preparadas para lidar com essa condição. De todos os tipos possíveis de mediunidade, essa é sem dúvida a que mais complica a vida profissional, pois grande parte dessas pessoas desconhecem sua condição. Podem, inclusive, prejudicar sua carreira e não conseguir evoluir da forma que poderiam, de acordo com suas capacidades profissionais. Se descobrir sensitivo e estudar essa forma de mediunidade é essencial inclusive para a saúde dos empatas. As relações ficam melhores, a forma como encaram as situações se transformam e a vida fica mais fácil. Desenvolver a consciência através do autoconhecimento é o caminho das pedras que pode mudar a vida das pessoas com esse tipo de mediunidade.
15 traços da mediunidade empática
Para ajudar você a perceber se possui esse tipo específico de mediunidade, listamos abaixo alguns traços da personalidade que os empatas apresentam.
“empatia (s.f.)
não é sentir pelo outro, mas sentir com o outro. quando a gente lê o roteiro de outra vida. é ser ator em outro palco. é compreender. é não dizer “eu sei como você se sente”. é quando a gente não diminui a dor do outro. é descer até ao fundo do poço e fazer companhia pra quem precisa. não é ser herói, é ser amigo. é saber abraçar a alma”
Saber
Os sensitivos sabem coisas, sem que elas lhe sejam ditas. É uma capacidade que vai além da intuição.
Locais públicos
Estar em locais públicos é muito desconfortável, pois ter muitas pessoas ao redor traz ao sensitivo muitas emoções ao mesmo tempo.
Sentir as emoções
Este é grande traço dos empatas. Eles podem sentir emoções daqueles que estão perto e também de pessoas distantes.
Televisão é um tormento
Assistir violência, crueldade, tragédias ou noticias tristes e impactantes é insuportável para um empata. A reação deles é de emoção profunda, podendo até apresentar sintomas físicos e, muitas vezes, essas pessoas param de ver televisão, ler jornais e escolhem com muito cuidado o que querem assistir.
Identificam a mentira
O empata sabe quando alguém está mentindo para ele ou não está sendo completamente honesto. Não é possível esconder as emoções de um empata.
Distúrbios digestivos
O chakra do plexo solar no abdómen é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde os empatas sentem as emoções dos ambientes, as suas próprias e também dos outros. Eles têm uma tendência a enfraquecer a área e apresentar sintomas gástricos como dor, gastrites, úlceras e má digestão, dentre outras coisas.
Defesa dos oprimidos
Onde há opressão, lá está o empata. Qualquer um em sofrimento, dor emocional, vítima de injustiça ou intimidado, chama a atenção e a compaixão de um empata, que sempre vai agir em defesa dessas pessoas.
Pessoas desabafam problemas
Empatas ouvem muito “não sei porque estou te contando isso” ou “nunca contei isso para ninguém”. A energia do empata é tão agradável que até mesmo desconhecidos se sentem seguros e à vontade para desabafar e falar de suas dores e problemas. Quando o empata sabe lidar com isso é ótimo, pois ele se torna um instrumento de ajuda divina para o outro. Porém, quando não está preparado, esse tipo de sensitivo pode acumular emoções e problemas que não são seus, sem saber como lidar com essas questões.
Fadiga constante
Muitas vezes ficam sem energia, devido a vampirização energética (mesmo que inconsciente) ou porque estão captando a energia dos outros. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou Fibromialgia.
Tendência ao vício
No desespero inconsciente de bloquear as energias dos outros e se proteger, o empata pode recorrer ao álcool e até outras drogas, para aliviar tantas emoções e sentimentos.
Conhecimento
Empatas tem uma forte atração pelo conhecimento e odeiam ter perguntas sem resposta. Cura, terapias holísticas e todo o universo metafísico exercem encantamento sobre um sensitivo empata.
Sentir os dias da semana ou datas comemorativas
Um empata sentirá o “sentimento de sexta-feira” ou “a melancolia do domingo”; eles captam a energia do coletivo. O mesmo ocorre para datas comemorativas como Natal ou Páscoa, épocas em que, mesmo que o empata racionalmente pense não ter importância, no dia ele é tomado pela emoção coletiva do momento.
Aversão a rotina
Rotina, muitas regras ou o controle excessivo são aprisionantes e geram muita frustração nos empatas.
Abominam a desordem
Bagunça traz uma sensação de peso e bloqueia o fluxo de energia dos empatas. Uma casa limpa e bem organizada pode alterar o humor desses sensitivos.
Ligação com a natureza e animais
Estar rodeado de natureza ou na presença de animais são como bálsamos para um empata.
Como se proteger sendo um médium sensitivo no trabalho?
Algumas medidas simples podem ajudar o empata a ter uma rotina mais saudável e a lidar com o turbilhão de emoções da vida, especialmente nas relações afetivas e ambiente de trabalho.
“Se você quer mudar o mundo, mexa primeiro o seu interior”
Oração
Fazer uma oração antes de dormir e ao acordar já prepara o empata para o dia e ajudam a lidar melhor com as emoções.
Meditação
Chave do autoconhecimento, a meditação é o melhor remédio contra o stress e essencial para o médium empata, mas não só para ele. Todos devem meditar, especialmente quem busca expandir a consciência, autoconhecimento e uma ligação mais profunda com o universo espiritual.
Rituais de limpeza
Manter a higiene das energias e dos chakras é muito importante, pois os empatas tendem a acumular o “lixo energético” dos ambientes e dos outros. Quando equilibrados, conseguem manter relações saudáveis no trabalho e a saúde mental. A limpeza energética do local de trabalho também pode ser feita à distância e é muito benéfica para dissipar as energias densas.
Reiki
O Reiki cura. Quando praticamos Reiki estamos canalizando uma energia inteligente que sabe, por si só, onde e como deve atuar. Ele pode praticar a auto-aplicação e pode também limpar o ambiente de trabalho, deixando-o mais energizado.
Sal grosso
Ter um sal grosso na mesa parece clichê, mas funciona bem. Ele vai captar energias que poderiam ser absorvidas pelo empata e ajudar a proteger o campo energético desses sensitivos.
Plantas
Se possível, manter pequenas plantas na mesa de trabalho pode ajudar e muito. Elas tornam o ambiente mais agradável e possuem vibrações energéticas benéficas. Pimenteira, cacto, jasmim e rosa branca são especialmente ativas na proteção contra energias negativas e conexão com o universo espiritual.
Se você está sofrendo demais no trabalho, pode ser um médium sensitivo. Trate de se proteger!
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