Medo de envelhecer: das amizades ao sexo
A velhice, também conhecida como a terceira idade, é o período que engloba sobretudo as pessoas acima de 60 anos. Estas pessoas, por vezes, vão nutrir diversos tipos de dúvidas em relação a esta etapa da vida, dúvidas estas que às vezes podem até incomodá-lo, envergonhá-lo. Mas saiba que este medo de envelhecer nem sempre é negativo, em boa parte dos casos ele serve para nos lembrar que a vida também pode ser bela na terceira idade.
Medo de envelhecer: a solidão
Um dos temores que mais assustam as pessoas é a solidão. “Nossa, será que ficarei sozinho? E os meus amigos?”. Bem, nesta questão, duas verdades existem:
1- Conforme envelhecemos, os nossos amigos também envelhecem, ou seja, é mais provável e comum que as pessoas que nos rodeiam também morram com uma frequência maior. Isso, além de provocar uma tristeza, também pode dar a sensação de que estamos ficando sozinhos e que as pessoas estão se afastando de nós. Mas devemos começar a compreender as nuances da vida e como o caminho por ela é assim, tudo tem o seu momento certo e preciso.
2- O segundo ponto diz respeito à distância. Quando somos mais jovens, estamos mais próximos de nossos amigos, mas conforme o tempo passa, as pessoas começam a mudar de casa, de cidade, de país e, deste modo, nem sempre conseguimos ficar próximos daqueles nossos grandes amigos. É necessário se habituar a isto, pois caso contrário sofreremos muito.
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Medo de envelhecer: os sonhos
Os sonhos existem na mente humana desde que somos bebês até o momento em que tomamos o último cochilo na Terra. Em boa parte dos casos, o nosso consciente acaba não memorizando tudo o que aconteceu durante o sono, restando apenas uma memória vaga ou, em raros casos, mais completa.
Mas, ao nos aproximarmos da velhice, os nossos sonhos, nossos projetos e tudo aquilo que nos move geralmente não vai diminuir, pois precisamos ter em mente que podemos fazer tudo aquilo em que acreditarmos. Entretanto, às vezes acreditamos que, pela idade, tudo será impossível de ser feito. Que nossos projetos e planos são doidos e que nada mais vale a pena. Mas isto não é verdade, ou seja, priorize seus sonhos e saiba que para qualquer idade o sonho sempre é possível!
Medo de envelhecer: o sexo
As relações sexuais são um outro temor entre os idosos. Quando começamos a envelhecer, logo vem à mente os pensamentos sobre a impotência, a perda da libido, a diminuição mesma do desejo, como se fôssemos nos tornar estéreis.
Mas saibam que, para qualquer idade, estas questões sempre vão insistir e muito mais do que pensamos. Quando envelhecemos, entretanto, é necessária uma vida com mais atividades físicas e práticas para não ficarmos muito parados, senão nós realmente teremos alguns probleminhas com as “zonas íntimas”.
E, por fim, conforme a idade passa pelos 70, 80 e 90, as relações sexuais vão diminuindo gradualmente, até porque o seu corpo começará a produzir menos hormônios e, dessa maneira, você se sentirá natural com isso, sem muita neura na cabeça, pois é o seu corpo agindo naturalmente!
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Medo de envelhecer: o preconceito
Sim, isso infelizmente existe e é uma coisa horrível, sobretudo em nosso país. O desrespeito e maltrato com idosos são alguns dos problemas mais tristes de nossa sociedade. Às vezes, pegando um ônibus, não teremos ninguém par anos oferecer o lugar, mesmo que tenhamos a necessidade. Na rua, andando devagar, podemos até mesmo ser xingados, mas isso não justifica quem somos.
Na verdade, como diz o bom ditado: “respeito é bom e todo mundo gosta”. Quando respeitamos agora, seremos respeitados no futuro e, assim, construímos uma sociedade melhor. Com toda certeza, esse processo é devagar e toma tempo, mas precisa ser instaurado para que a nossa população melhore e seja mais educado. Ou seja, sempre dê exemplos aos filhos para que eles possam respeitar os mais velhos. Assim, o futuro será mais justo!
Medo de envelhecer: o raciocínio e a memória
A dificuldade de se lembrar e a rapidez do pensamento são outras questões da velhice. “Ah, meu deus, eu vou esquecer o nome dos meus filhos, vou ter Alzheimer, socorro!”.
Primeiramente, temos que colocar em nossas mentes que tudo isso é natural. Quando envelhecemos o nosso próprio corpo se adapta naturalmente para um tipo de raciocínio diferente. Neste momento a gente dá mais prioridade ao raciocínio e ao pensar do que à tomada de ações. Ou seja, por vezes não lembramos alguns nomes, mas sabemos tomar decisões mais sábias, com os efeitos e qualidades de nossas experiências.
Por fim, é necessário viver intensamente e saber aproveitar o momento de cada etapa da vida. Tem etapa para tudo, para babar, para gritar, para chorar, para aprender, para experimentar, para trabalhar loucamente, para estudar de novo, etc. Entretanto, em todas as etapas, é tempo de viver!
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