O poder oculto da música e os 4 elementos da Terra
Os 4 elementos da Terra são os elementos que constituem o planeta e fazem a vida acontecer. É através da combinação deles que a vida pode existir. Por isso, eles estão presentes em quase tudo, não só na natureza. E na música também encontramos uma relação com eles através do som dos instrumentos e os efeitos que eles têm na nossa consciência.
“A música é o remédio da alma”
Somos uma espécie que produz música – sempre fomos, sempre seremos. Desde a antiguidade, a música é utilizada para o bem-estar, elevação espiritual e objetivos terapêuticos. Escritos de mais de 4000 anos na China, Índia, Egito e outros povos relatam isso. Vamos saber mais sobre esse assunto? Nunca mais você vai ouvir música sem pensar na natureza e na energia movimentada pelo som dos instrumentos!
A filosofia e os 4 elementos
A definição dos 4 elementos da natureza como sendo a composição de tudo que existe na Terra pode ter começado lá da Grécia, com o pensamento dos primeiros filósofos chamados pré-socráticos. Os quatro elementos foram propostos para explicar a natureza e a complexidade de toda a matéria em termos de substâncias mais simples, em um tempo em que buscava-se compreender o mundo através da razão e da observação, visando abandonar a mitologia como narrativa que explica a origem do mundo.
Esses filósofos eram chamados de filósofos da natureza, pois usavam ela como base para compreender e explicar as origens da vida e a realidade. Para eles, os 4 elementos eram os elementos básicos na constituição de matéria. No entanto, é provável que essa discussão tenha vindo do Oriente, mais especificamente da China, onde existem documentos ainda mais antigos que citam uma teoria chamada de a Teoria dos Cinco Elementos, que explica os estados de mutação da matéria-energia.
Os escritos dos filósofos da Renascença também usaram os elementos da natureza em seu sistema filosófico, como sendo forças sutis que se manifestariam através de transformações recíprocas. Um dos textos mais famosos dessa época é o De occulta philosophia, de Cornelius Agrippa. Esta forma de ver os elementos justifica a ligação entre astrologia e alquimia, que ocorria naquela época. Também na Índia se vê a aplicação deste conceito de elementos que entram em partes equilibradas na composição da matéria, quando a medicina ayurvédica tenta equilibrar os três humores: vento, fogo e terra.
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Música, os instrumentos e a vida na Terra
A relação da música com os 4 elementos se dá pela vibração do som de cada instrumento. Na Gnose, temos uma explicação muito interessante sobre essa relação do som e da música com os elementos da natureza, feita através da analogia do universo com uma orquestra sinfônica.
“Se alguém deseja conhecer se o reino é bem governado, se sua moral é boa ou ruim, a qualidade de sua música irá fornecer a resposta”
Para ficar mais claro, é preciso adicionar um 5º elemento chamado éter, também conhecido como quinta-essência ou quintessência, que estaria presente em abundância no cosmos. Este misterioso elemento Éter seria uma substância não palpável, o contrário dos outros elementos, de acordo com o princípio do Mundo das Ideias, de Platão. Há também além desses cinco, mais dois elementos, chamados de adhi e samadhi (o 6º e o 7º elementos).
Os 4 elementos básicos dentro do universo da música estão representados pelas quatro classes de instrumentos: a terra estaria associada à percussão, o fogo aos instrumentos metálicos, a água às cordas e teclados e o ar aos instrumentos de sopro. Os elementos adicionais éter, adhi e samadhi seriam, respectivamente, representados pelo coral, o silêncio e o maestro.
O Maestro com sua batuta dentro dessa simbologia toda, viria a ser aquele que rege os elementos, que os domina de acordo com o Poder da Vontade (Kriya) e do Conhecimento Superior (Jnana, Gnose). Também a estrutura das músicas seriam um reflexo das 3 forças primárias que deram origem ao Universo: ritmo, melodia e harmonia. A grande maioria das composições clássicas, especialmente aquelas criadas pelos grandes compositores como Mozart, Beethoven e Wagner, possuem essas três estruturas muito bem definidas. Por refletirem totalmente essa estrutura da criação, é que a música clássica seria o ápice do conhecimento musical humano e tão apreciadas há tantos anos. Aliás, sabemos que curas e tratamentos usando esse tipo de música são muito eficazes! Elas fazem bem não somente para os ouvidos ou o sistema nervoso, mas também servem de alimento energético para a alma.
A ciência e os benefícios da música clássica
O poder de acessar a nossa alma que tem a música clássica já foi estudado pela ciência. Sabemos que a música mexe com as nossas emoções, especialmente a boa música, que atua diretamente no subconsciente e proporciona a restauração da harmonia do corpo, da alma e a elevação da nossa consciência. A música elevada pode restabelecer a serenidade da mente, pois atua no ritmo e na frequência de nosso corpo. Em ritmos lentos, o corpo escuta-o, e pulsa de acordo com ele, reduzindo o ritmo agitado em que estava. Isso produz um efeito de massagem sonora, diminuindo as tensões. Os chakras também são acionados quando ouvimos uma música, que, dependendo do ritmo, pode ativar os chakras inferiores e superiores. Por exemplo, a música new age tem um grande impacto sobre os chakras coronário e frontal, enquanto um funk ou axé vai ativar os chakras umbilical e básico. Não é a toa que queremos mexer os quadris quando ouvimos esses gêneros!
“A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia”
No Japão, o cientista Dr. Masaru Emoto realizou uma experiência tocando músicas clássicas próximas à moléculas de água. Em análise microscópica, provou que as moléculas da água se agruparam em forma de belas mandalas. Outra parcela da água, colocada próxima ao som de ritmos de baixa vibração, como o rock, apresentaram formas distorcidas ao serem analisadas no microscópio, muito diferentes daquelas formadas pela influência da música clássica. Outros estudos também comprovaram que jovens começaram a ouvir músicas clássicas apresentaram melhor capacidade de concentração, aproveitamento nos estudos e menos estresse. O Centro de Pesquisas e Aplicações Psicomusicais da França também comprovou o grande efeito benéfico que algumas músicas clássicas produziam como fundos musicais nos ambientes de trabalho, identificando um aumento significativo da produtividade das equipes.
É claro que para tudo tem hora e lugar. Não há mal algum em ouvir gêneros variados e gostar de dançar ao som de um belo samba, por exemplo. Uma festa jamais seria uma festa se nela só tocasse música clássica. Porém, quando ouvimos demais um determinado som, especialmente dos gêneros que ativam os chakras inferiores, vamos sofrer algumas consequências energéticas. No entanto, o que mais importa é a sua própria vibração. Se a média da sua frequência é positiva, não há com o que se preocupar. Na festa, dance. Quando quiser relaxar ou usar a música como ferramenta de expansão consciencial, a música clássica e new age certamente vão te ajudar.
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