O que é hipnose? Conceitos e aplicações da técnica
Inicialmente associada a um procedimento de sono induzido, a hipnose deriva da palavra grega hipnos, que possui tal significado e ainda tem relação com o deus do sono também de mesmo nome, Hipnos. No entanto, o passar dos anos e o aperfeiçoamento desse estudo reconheceu equívocos nesta denominação – a hipnose não se trata de sono, mas sim de um fenômeno do pensamento, tanto em estado mental ou comportamental.
O que é hipnose?
Entre fenômenos como a hipermnésia, amnésia, regressão ou progressão de idade, alucinações, anestesia, hiperestesia, e outros, a hipnose também se enquadra em meio a estes fenômenos do pensamento, além de ser capaz de condicionar uma pessoa aos demais citados. Nestes casos, tais pensamentos são provocados e permitidos pelo próprio indivíduo, seja de maneira consciente ou não, mas conduzidos e induzidos por um hipnólogo ou hipnoterapeuta.
Diante das técnicas de hipnose moderna (provenientes da escola ericksoniana), o indivíduo é levado a um transe hipnótico a partir de um simples método conversacional, sendo utilizada uma linguagem coloquial entre ambos até que seja possível entrar em um estado alterado de consciência, onde o subconsciente passa a estar aberto à sugestões, indicações e tratamentos pelo hipnólogo.
Como funciona a hipnose?
Através dessa indução para o chamado transe hipnótico é possível acessar o subconsciente do indivíduo e proporcionar a ele condições como alucinações, onde o hipnotizado pode, por exemplo, ser capaz de enxergar uma pessoa famosa ao seu lado; amnésia, fazendo com que este esqueça-se do próprio nome; entre outras condições que podem ser inseridas em caráter de entretenimento – como em shows de hipnose –, ou terapêutico, onde esse acesso ao subconsciente é feito de forma a tratar e livrar o paciente de vícios, traumas ou questões pouco compreendidas por ele.
Basicamente, todas as pessoas estão sujeitas a serem hipnotizadas, ainda que algumas sejam mais suscetíveis que outras e entrem em diferentes níveis de transe hipnótico, mais ou menos profundos. Isso é ditado de acordo com a abertura individual em aceitar essa sugestão e condição de ser hipnotizado; uma regra é clara: indivíduos que se condicionam a não serem hipnotizados e se forcem a não concentração no processo, não entrarão em qualquer tipo de transe. A hipnose é contraindicada ou ineficaz também em casos de pacientes com algum grau de déficit de atenção ou manutenção de um raciocínio lógico.
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