O que é melhor: reprimir seus sentimentos ou explodir de raiva?
Diferenças de opiniões e modos de agir perante fatos e situações sempre serão estopim para discussões e atritos entre dois ou mais indivíduos, principalmente entre casais. A grande diferença entre cada caso é se os envolvidos decidem se deixar levar pelas emoções do momento e começam uma briga, ou se preferem não argumentar para que não precisem se envolver em nenhuma situação desconfortável.
Afinal, brigar ou fugir?
Independentemente de qual lado dessa discussão você esteja, os resultado podem surpreender e mostrar uma grande necessidade de alcançar um equilíbrio emocional.
Há quem diga que é melhor liberar as emoções do que reprimi-las, o que não está totalmente errado, já que alguns estudos apontam que aqueles que reprimem demais as suas emoções para evitarem entrar em brigas, tendem a acumular muito mais tensão em regiões como as costas e o pescoço. Isso sem contar que tais indivíduos apresentam um aumento considerável no risco de desenvolver doenças musculoesqueléticas.
Por outro lado, há quem diga que evitar entrar em discussões pode ser melhor, comprovando seu fundo de verdade nessa afirmação. Afinal, as mesmas pesquisas apontam que entrar em brigas de maneira indiscriminada eleva o risco de desenvolver doenças cardíacas e de hipertensão arterial.
Decifrando a linguagem corporal…
Um dos estudos mais recentes sobre o tema levou em conta a análise de 156 casais de meia-idade por um período de cerca de 20 anos. Os casais eram levados para avaliações periódicas em laboratório onde discutiam sobre situações cotidianas, para que os pesquisadores pudessem observar como eles respondiam fisicamente a estas situações. Durante as discussões eram avaliados pontos como expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz.
Depois dessa fase, cada um deles passava por avaliações e questionários para controlar a presença de problemas específicos de saúde. O estudo também levou em conta fatores externos como condicionamento físico, tabagismo, consumo de álcool e de cafeína, idade e até mesmo nível educacional.
O equilíbrio é a chave
Os dados apresentados pelo estudo dizem que, tanto o grupo que reprimiu suas emoções quanto os mais “esquentadinhos”, apresentaram problemas de saúde ligados a essas emoções. Os homens também foram os mais afetados pelo teste.
Isso indica que é preciso procurar com cuidado um ponto de equilíbrio entre as emoções e reações humanas, sendo que nenhum dos extremos apresenta benefícios à saúde. Aprenda a expressar seus sentimentos assim como administra os cuidados com reações mais poderosas, como a raiva.
Os que se deixam levar muito pelo momento acabam entrando em grupo de maior risco para desenvolver doenças cardíacas, dores no peito e de hipertensão, já os que preferem sofrer em silêncio acabam por desenvolver com muito mais facilidade quadros de dores crônicas nas costas, na região do pescoço, articulações e tensão muscular em geral. Portanto, repense e ponha e em prática os trabalhos de consenso e serenidade.
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