O que é o Omuamua e por que falou-se tanto sobre ele nos últimos tempos?
Batizado como Omuamua, palavra havaiana que significa “primeiro mensageiro”, este objeto interestelar (asteróide) foi detectado no sistema solar em 19 de outubro de 2017 e tem origem fora do sistema solar. A princípio foi classificado como cometa, mas não tendo sido encontrada nenhuma atividade deixou de ser classificado como cometa e está intrigando a comunidade astronômica desde então.
Com cerca de 400 metros de comprimento e 40 metros de largura, o objeto apresenta uma velocidade tão incomum e acima da média que astrônomos da Universidade de Harvard chegaram a cogitar a possibilidade dele ser artificial, ou seja, algo construído com alta tecnologia e que possui alguma finalidade.
A peculiar formação desse corpo celeste e as hipóteses científicas citadas acima foram suficientes para causar enorme comoção midiática e muitos posicionamentos de esoteristas famosos, especialmente aqueles ligados à ufologia. Eles afirmam que trata-se de uma nave alienígena, que seria uma espécie de sonda enviada para coleta de dados e identificação de vida em outros planetas.
Mas o que há de diferente neste asteróide?
Distinto de tudo que já foi observado na vizinhança cósmica, o Omuamua é um corpo realmente intrigante. Ele possui uma excentricidade orbital, pois apresenta trajetória hiperbólica e não elíptica, movimentação comum aos asteróides já observados.
Em 2 de setembro de 2018 o objeto teria cruzado o plano da eclíptica dentro da órbita de Mercúrio, atingindo a aproximação máxima de nosso Sol uma semana depois, no dia 9, onde fez uma curva fechada de retorno, passando sob a órbita da Terra a uma distância de cerca de 24 milhões de quilômetros. Agora viaja à cerca de 20 graus “acima” da eclíptica, se afastando a uma velocidade incrível e parecendo ignorar a força da gravidade dessa estrela.
O estranho formato do Omuamua e sua variação de brilho, são, segundo cientistas, características não encontradas em nenhum outro asteroide ou cometa conhecidos no Sistema Solar. Essa variação significa que o objeto é extremamente alongado, cerca de dez vezes mais comprido que sua largura, o que nunca foi visto antes. Possui uma cor avermelhada similar ao de objetos nos confins do Sistema Solar e não apresenta sinais de poeira no entorno, o que não é esperado para objetos dessa natureza.
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Tire suas próprias conclusões
Se o Omuamua é uma nave extraterrestre, é uma pena. O objeto parece estar indo embora, não aparentando ter nenhuma intenção de fazer contato. Ou talvez seja mesmo uma espécie de sonda com uma tecnologia que sequer conseguimos detectar e que pode já ter cumprido seus objetivos.
Embora muitos acreditem, egoicamente, que a humanidade é o ápice da criação divina e foco da atenção de Deus, não é preciso nenhuma crença para perceber que a vida fora da Terra é uma realidade. A astronomia e a matemática atestam esse fato, quando utilizam cálculos de probabilidades feitos com o pouco que sabemos sobre os 2 trilhões de galáxias que conhecemos, tornando fácil a conclusão de que as condições e os processos que conduziram a aparição da vida na Terra possam ser encontradas em outros planetas fora do Sistema Solar.
São inúmeras as evidências sobre a vida fora da terra, inclusive na história. São muitos os relatos em diferentes culturas que fazem alusão aos deuses astronautas, como por exemplo os sumérios, que cunharam desenhos de naves e astronautas nas pedras. Avistamentos de ufos também não são incomuns e alguns fenômenos tornaram-se muito conhecidos, como os Foo Fighters da II Guerra, a noite dos óvnis Washington em 52 e até mesmo a Operação Pratos, oficialmente registrada pelo exército brasileiro.
Revelações do ex-ministro canadense também são de grande credibilidade para os estudiosos do fenômeno e trazem à tona, para toda a sociedade, a verdade sobre a nossa ilusão de isolamento estelar.
Para finalizar, temos em setembro de 2018 um grupo de cientistas do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) que analisou 400 terabytes de dados radiofónicos provenientes de uma galáxia anã localizada a cerca de três mil milhões de anos-luz da Terra e detectou 72 sinais extraterrestres. Os sinais detectados são explosões rápidas de rádio (FRBs) que consistem em impulsos acelerados e brilhantes que duram apenas alguns milissegundos, de causas desconhecidas, encontrados num conjunto de dados recolhidos em uma Zona de Rádio Silenciosa onde são proibidos sinais de comunicação. Ou seja, é desconhecida a origem do emissor desses sinais, que podem ser facilmente explicadas como assinaturas de tecnologia desenvolvida por vida inteligente extraterrestre.
Em 2017, esses FRBs foram considerados por cientistas de Harvard como falhas de energia de transmissores construídos por civilizações extraterrestres, utilizados para lançar objetos em viagens interestelares, o que aumenta ainda mais a importância da descoberta.
Não estamos sozinhos. E, certamente, o Omuamua nos mostrou que a nossa presunçosa ciência pouco sabe sobre o universo. É como um bebê dando seus primeiros passos, ainda muito influenciada pelas limitações da cultura humana, rejeitando formalmente qualquer hipótese de vida inteligente fora da terra e deixando o assunto para a ficção científica.
Quando trazemos Deus para a conversa, a existência de vida em outros planetas faz, filosoficamente, muito mais sentido. Um ser tão plenamente absoluto e poderoso jamais teria criado a imensidão universal, reduzindo seu princípio, a vida, na criação da humanidade que um planeta tão pequeno e inexpressivo até mesmo para as proporções do nosso sistema solar, como é a Terra. Tantos planetas mortos ou com uma vida celular não são dignos da grandeza criativa do Criador, que não encontra limites e em tudo se expressa, trazendo ainda mais lógica para a narrativa da gênese de tudo aquilo que existe e sua origem divina.
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