Como evitar sentir-se oprimido em tempos de pandemia do coronavírus

Seja grato

Focar no que temos e não no que está nos faltando é essencial para promover uma visão mais saudável durante a pandemia do coronavírus. Se você não tem uma casa grande com piscina, ainda deve ser grato por ter um lugar onde dormir.

A restrição de sair de casa levou as pessoas a apreciarem pequenas coisas como poder andar ao ar livre ou sair para jantar com amigos. Mas, no momento, temos que ser gratos por ao menos termos uma vida. Agora, mais do que nunca, isso deve ser valorizado.

Se conecte com outras pessoas

O isolamento social durante a pandemia do coronavírus não precisa significar isolamento emocional. Tire um tempo para se conectar com seus familiares e amigos. Verifique se estão bem e não tenha medo de compartilhar como você se sente com aqueles que confia. Se analisarmos a história da humanidade, este é o melhor momento (ou pelo menos o menos pior) para vivenciar uma pandemia global. Com os avanços tecnológicos, temos a capacidade de alcançar pessoas de todo o mundo com apenas um smartphone ou laptop. Usufrua destes recursos!

Perdoe a si mesmo

Podemos planejar fazer um curso on-line, entrar em contato com um cliente antigo, atualizar o portfólio ou escrever um post no LinkedIn mas, ao nos sentar para realizar qualquer um desses planos, não conseguimos. Nem sempre é fácil se concentrar e neste momento, pode ser mais difícil do que nunca para algumas pessoas. Você deve entender que não há problemas em ficar assustado, preocupado ou chateado. Não é preciso se desculpar com os outros ou a si mesmo por sentir que não está dando o seu melhor. Esta é uma resposta do seu corpo a este momento de pandemia do coronavírus.

O criador da terapia comportamental emotiva racional, Albert Ellis, identificou que nós temos uma tendência a sentir emoções negativas desencadeadas por outros sentimentos negativos. E desta forma, acontecem as espirais descendentes. Por exemplo, caso você se sinta preocupado com o impacto da pandemia do coronavírus em uma família que trabalha na área de saúde, essa vai ser uma emoção primária. A partir dela, você poderá sentir uma emoção secundária de vergonha ou culpa, porque você não se sente útil neste momento. Entender que nossas emoções são legítimas e aceitáveis nos impede de sentirmos ainda piores.

Normalmente, somos mais exigentes com nós mesmos do que seríamos com os outros. Por isso, considere o que você diria a um amigo que está se culpando por não conseguir ajudar os filhos com ensino em casa. Demonstre o incentivo que daria ao outro para si mesmo. Você é tão merecedor de compreensão quanto qualquer pessoa.

Se concentre naquilo que pode controlar

No livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, do autor Stephen Covey, recomenda-se focar em coisas que você consegue controlar, aquelas que estão dentro de seu círculo de influência. O seu círculo de preocupações vai além disso e possui eventos externos que estão fora do seu poder. Ao nos concentrarmos no que somos capazes de controlar, conseguimos lidar melhor com as coisas que não estão sob nosso controle.

Nós podemos não ser capazes de promover a cura global ou cuidar dos feridos, mas podemos nos comprometer a nos comportar de uma forma que nos orgulhamos. O que está em seu círculo de influência? Existem inúmeras coisas como o que você escolhe comer, quando você dorme e acorda, quanto tempo se exercita, com que frequência se comunica com aqueles que ama, quanto tempo se dedica a identificar novas oportunidades de negócios, em que se concentra, entre várias outras coisas. Você pode sempre fazer uma escolha a respeito dessas coisas e muito mais. Concentre-se naquilo que pode controlar e faça o melhor que puder com essas coisas.