Organização vai premiar iniciativas que promovam os direitos humanos
Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) vai premiar iniciativas que promovam os direitos humanos. Podem participar instituições de ensino, organizações da sociedade civil e promoção de ensino informal. As inscrições estão abertas até o dia 7 de maio no site da instituição.
“Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral”
Investimento nos Direitos Humanos
Com o objetivo de reconhecer ações que promovem os direitos humanos através do direito à educação, à liberdade, à paz e à convivência na escola, a OEI lançou a terceira edição do Prêmio Internacional de Educação e Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero. As iniciativas premiadas ganharão US$ 5.000,00 (cinco mil dólares) para poderem investir na promoção dos direitos humanos.
“O prêmio busca atuar na defesa e promoção de direitos considerando o papel da educação como meio de promoção dos direitos humanos na sociedade e no ambiente escolar”, explica o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou. Segundo ele, a escola é importante formadora dos cidadãos do futuro. (Fonte: Agência Brasil)
Ao todo, 20 países Ibero-Americanos poderão participar da premiação, sendo eles, Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana e Uruguai.
A premiação terá duas fases e será dividida em duas categorias: A e B. Na categoria A poderão participar instituições de ensino (escolas), e na categoria B poderão participar organizações da sociedade civil e de promoção de educação informal. A primeira, será realizada no âmbito nacional, onde serão selecionadas duas iniciativas. Já a segunda fase acontecerá no âmbito internacional, que está prevista para setembro/2019. A entrega do prêmio está prevista para ocorrer no último trimestre do ano.
Como funcionará esta iniciativa no Brasil
No Brasil, o júri será formado por técnicos da OEI e Fundação SM, além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e especialistas na área de educação em direitos humanos.
Na primeira edição da premiação, em 2015, o Brasil foi vencedor com o projeto “Mulheres Inspiradoras”. Coordenado pela professora Gina Vieria, o objetivo principal do projeto era estimular o interesse dos alunos pela leitura e escrita por meio da análise das obras escritas por mulheres. Os temas abordados por Gina eram de violência, racismo, diversidade, igualdade de gênero, representação e protagonismo feminino.
No segundo ano da premiação em 2017, dois centros escolares da Bolívia e Colômbia conquistaram o prêmio na categoria A, e na categoria B, quem levou o prêmio foi uma organização do Peru com foco em ecotecnologia e adolescentes, e também o Museu da Imagem e da Palavra de El Salvador.
O concurso acontece de dois em dois anos e a premiação leva o nome de Óscar Arnulfo Romero em homenagem a um arcebispo de El Salvador que lutou firmemente para garantir os direitos humanos durante a guerra civil no país que durou 12 anos. O sacerdote foi brutalmente assassinado em 1980 e foi canonizado pelo Papa Francisco, se tornando o primeiro santo de El Salvador.
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