Os cinco ritos tibetanos para a juventude eterna
Os cinco ritos tibetanos, que são conhecidos como a fonte para a juventude eterna, são um conhecimento milenar, vindo dos Lamas – povos antigos do Tibete. Quem não gostaria de continuar com a vitalidade dos 20 ou 30 anos? Peter Kelder, em seu livro “A Fonte da Juventude”, diz que isso é possível através dos cinco ritos praticados a milhares de anos. Neste artigo, vamos falar um pouco mais a respeito desta fonte da juventude tibetana.
“Ser saudável é uma escolha que precisa ser confirmada várias vezes por dia”
Ritos tibetanos – um tipo de religião ou ritual?
Os ritos tibetanos não se associam com nenhuma religião, apesar de seus primeiros praticantes serem budistas. Eles podem ser considerados um ritual sagrado pelos benefícios que geram. Os movimentos destes ritos são inspirados em posições de yoga e promovem saúde e vitalidade para o corpo.
Tais exercícios ajudam a rejuvenescer o corpo e a mente e os resultados da prática já podem ser notados nos primeiros dias. Mais disposição e melhor saúde física e mental são alguns dos efeitos. Praticantes relatam ter muito mais energia ao realizarem os ritos.
Os centros de energia do corpo
O corpo humano possui sete centros de energia, que são conhecidos como vórtices ou chacras. Eles são poderosos campos energéticos, não visíveis aos olhos, mas que a existência é irrefutável. Os sete chacras controlam as sete glândulas que compõem o sistema endócrino, e elas, por sua vez, regulam todas as funções do corpo, inclusive o envelhecimento. Veja quais são os sete vórtices:
- Primeiro vórtice (chamado de chacra da Raiz) – se localiza na base da espinha;
- Segundo vórtice (o chacra sexual) – fica na região do baixo-ventre, abaixo do umbigo;
- Terceiro vórtice (chacra do plexo solar) – se localiza acima do umbigo e abaixo do peito;
- Quarto vórtice (chacra cardíaco) – fica no centro do peito;
- Quinto vórtice (chacra da garganta) – localizado na base do pescoço;
- Sexto vórtice (chacra do terceiro olho) – fica no centro da testa, entre as sobrancelhas;
- Sétimo e mais elevado vórtice (chacra coronário) – localizado no alto da cabeça.
Em um organismo saudável, todos os vórtices funcionam em grande velocidade, fazendo a energia vital fluir, passando pelo sistema endócrino. Porém, se um ou mais desses chacras começa a diminuir o ritmo de rotação, o fluxo de energia vital fica bloqueado ou inibido – e isso fomenta o envelhecimento ou aparecimento de doenças. Em um indivíduo jovem, os vórtices estendem-se para fora do corpo, mas, aqueles que estão idosos, fracos ou doentes, mal conseguem chegar à superfície. A forma mais rápida de recuperar sua saúde, juventude e vitalidade é fazendo os centros de energia voltarem a circular normalmente.
Os ritos tibetanos podem te ajudar com essa finalidade. Tratam-se de cinco exercícios, mas a prática de qualquer um deles sozinho já traz resultados. Porém, para alcançar grandes efeitos o ideal é fazer todos juntos. Os cinco ritos tibetanos são o caminho para a juventude, saúde, vitalidade e reestabelecimento do equilíbrio dos sete centros de energia.
Conheça os cinco ritos tibetanos abaixo:
O rito tibetano 1
O primeiro rito é extremamente simples. O seu propósito é aumentar a velocidade dos vórtices e as crianças o fazem naturalmente quando brincam. Para fazê-lo, você deve apenas ficar em pé, ereto, com os braços estendidos para o lado na horizontal.
Quando estiver na posição, gire de um lado a outro até que fique um pouco tonto. Mas, lembre-se, você deve começar a girar da esquerda para a direita. Ou seja, é como se colocasse um relógio deitado no chão, girando de acordo com os ponteiros dele.
A princípio, os adultos não conseguem girar mais do que meia dúzia de vezes sem ficarem tontos. Como iniciante, você não deve tentar mais do que isso. Caso tenha vontade de se sentar ou deitar para se recuperar da tontura, o faça à vontade. Com o passar do tempo, à medida que fizer todos os cinco ritos, será capaz de girar cada dia mais, sentindo um desconforto menor.
O rito tibetano 2
O segundo rito proporciona um estímulo ainda maior nos sete vórtices. Sua prática também é muito simples. A pessoa se deita com as costas no chão em cima de um tapete, ou de qualquer forro macio. Quando já estiver deitado de costas, estenda os braços ao longo do corpo e coloque as palmas das mãos viradas para o chão, com os dedos fechados. Em seguida, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito. Simultaneamente, levante as pernas com os joelhos retos, até se posicionarem na vertical. Caso seja possível, deixe as pernas descerem para trás, colocando-as sobre a cabeça, sem dobrar os joelhos. Depois, devagar, abaixe a cabeça e as pernas, com os joelhos firmes, até que voltem à posição inicial.
Deixe que seus músculos relaxem e depois refaça o rito. A cada repetição, mantenha um ritmo respiratório: inspire de forma profunda ao erguer as pernas e a cabeça; expire todo o ar quando abaixá-las. Quanto mais profunda for a respiração, melhor. Se você não conseguir manter os joelhos retos, dobre-os o mínimo possível. Porém, ao prosseguir na prática, se empenhe em manter as pernas estendidas.
O rito tibetano 3
Este rito deve ser realizado logo após o segundo e também é simples. Se posicione com os joelhos no chão, corpo ereto e braços estendidos de forma paralela ao corpo. As palmas das mãos precisam estar encostadas na lateral das coxas. Depois, incline sua cabeça para frente até o queixo ficar no peito. Em seguida, jogue a cabeça para trás, o máximo que puder e, simultaneamente, incline-se para trás com o corpo arqueado.
Ao finalizar o movimento, volte para a posição inicial e comece novamente. Inspire de forma profunda quando arquear a espinha e expire ao retornar à posição ereta. A respiração profunda é muito importante, portanto, encha os pulmões o máximo que puder.
O rito tibetano 4
Para começar, sente-se com as pernas estendidas, deixando uma distância de aproximadamente quarenta centímetros entre os pés. Mantenha o corpo reto e coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para frente, do lado das nádegas.
Posicione o tronco e as coxas eretos horizontalmente em relação ao chão, os braços e pernas ficarão em posição perpendicular em relação ao chão, os músculos estarão tensos. Para finalizar, relaxe e volte à posição inicial e descanse um pouco antes de fazer novamente.
Novamente, a respiração é essencial. Inspire de maneira profunda quando elevar o corpo, segure o ar durante a tensão dos músculos e expire totalmente enquanto volta à posição inicial. Respire no mesmo ritmo durante o intervalo entre as repetições.
O rito tibetano 5
Se posicione deitado de bruços no chão. Depois, erga o corpo, apoiando nas palmas das mãos e dedos dos pés, que devem ficar flexionados. Durante o rito, mantenha uma distância de aproximadamente 50 centímetros entre os pés e as mãos. Deixe as pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve sua cabeça para trás o máximo que puder. Em seguida, jogue o quadril para o alto, invertendo a posição do corpo. Nesta posição, encoste o queixo no peito. Volte à posição inicial e faça o rito novamente. Você deve inspirar quando ergue o corpo e expirar quando abaixa.
Em sua primeira semana, pratique cada um dos ritos três vezes ao dia. De semana em semana vá aumentando suas repetições de duas em duas, até que esteja fazendo cada rito 21 vezes em um dia. Ou seja, na segunda semana faça cada rito cinco vezes; na terceira, cada um sete vezes; na quarta, cada rito nove vezes por dia, e assim por diante. Em dez semanas, você estará realizando cada um deles 21 vezes por dia.
Nas pausas entre as repetições, fique em pé, ereto e com as mãos nas ancas. Respire de forma profunda diversas vezes. Quando expirar, pense nas tensões saindo do seu corpo, te deixando relaxado. Ao inspirar, imagine uma sensação de bem-estar invadindo o seu corpo.
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