O que ouvir na quarentena? Por Gabhishak
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Antes das sessões que realizo, inclusive agora em tempos de quarentena e atendimentos online, procuro encaminhar uma playlist exclusiva para a pessoa ou grupo de pessoas com as quais irei dialogar. É algo que aprendi com Satyaprem e compartilho agora, com você.
Essa trilha sonora é selecionada de acordo com o assunto que será abordado e também se relaciona frequencialmente com as ondas cerebrais que pretendemos estimular.
Não sei se você já ouviu algo a respeito, mas é fato que a música tem profunda relação com o cérebro. Já se sabe que ela pode liberar dopamina e ativar o processo cognitivo, provocar emoções e sentimentos, promover sensações de relaxamento e até melhorar o sono.
Em minha experiência pessoal tenho notado tudo isso e algumas coisas mais, dentre elas a relação com o estado mental. Também já se sabe que existem sons binaurais.
Se você nunca escutou a respeito, sugiro que pesquise agora mesmo sobre o termo. São músicas desenvolvidas especialmente para equilibrar os hemisférios direito e esquerdo do cérebro e, dessa forma, fazê-los ‘trabalhar’ em determinado comprimento de onda.
Explico. Ouvir uma frequência de 120 Hertz (Hz) em um ouvido e 130 no outro lado, significa um som binaural de 10 Hz. É a diferença entre um ouvido e outro que nos dá a frequência final que o cérebro perceberá. E aí temos que entrar em outro conceito que talvez o amigo leitor já tenha ouvido a respeito: as ondas cerebrais. Alfa, beta, delta, gama e teta.
Cada uma dessas frequências tem relação com o estado mental. Não são espirituais, como as vezes se ouve. São muito científicas.
Já há suficientes estudos que dizem ser possível alterar o estado mental através da música. Por isso a musicoterapia tem sido utilizada para insônia, distúrbios de ansiedade e stress e outras questões de natureza psicológica.
Não irei me aprofundar nisso.
É mais importante perceber como nos sentimos quando submetidos a determinadas frequências sonoras, quando ouvimos determinada música. Algumas são profundamente terapêuticas, por isso eu gosto muito de usá-las antes de reuniões.
Querendo ou não, todos aqueles que escutarem as playlists entrarão gradualmente na mesma vibração, por assim dizer. Mesmo em sessões através de videoconferência, é fácil notar aqueles que ouviram e suas expressões de centramento, alerteza e relaxamento e aqueles que não ouviram e suas carrancas.
Não dá pra enganar! Os olhos não mentem.
Qualquer música serve, Gabhi?
Não. É preciso escolher bem o que ouvir de acordo com o momento e com o que se pretende.
Eu tive ao meu lado durante algum tempo uma pessoa especializada nesse assunto; um músico que compõem músicas binaurais em tecnologia 3, 4 e até 8D (outra coisas pra você pesquisar, amigo leitor). Ele me ensinou bastante e hoje posso escolher sozinho as músicas certas.
Em tempos como os atuais, a música pode ajudar bastante a relaxar e, literalmente, acalmar o incessante tráfego mental, fazendo o cérebro vibrar em frequências mais harmoniosas.
Experimente sentar diariamente por alguns minutos, com atenção total à música. Apenas sentar e escutar, com atenção plena. Vinte minutos diários são suficientes. Faça isso por quinze dias e nos conte como foi, como se sente, se houve alguma alteração no seu estado de humor e o que mais puder perceber.
Abaixo tem alguns links para que você possa acessar, gratuitamente, listas musicais criadas para a quarentena. Estão disponíveis publicamente no Spotify:
Use fones de ouvido para que a experiência seja completa.
Divirta-se!
Be safe!
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*esse texto é de responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic.
** para sua segurança e melhores resultados consulte sempre um profissional de meditação.
*** as técnicas de meditação não substituem orientação ou tratamento dos médicos, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais da saúde.
Fontes:
Os textos do autor, em geral, são baseados em sua experiência pessoal, no Livro The Book of Secrets, Volumes I ao VI, de OSHO, e na relação de discipulado com o Mestre Zen Satyaprem. Outras fontes: CanalTech
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