Pessoas que têm uma religião vivem mais, segundo estudo
Recentemente foi divulgado um estudo publicado pela Public Library of Science (Plos) que diz que pessoas que têm religião e frequentam ambientes religiosos tendem a viver mais do que aquelas que não o fazem. Mas qual será a ligação da fé com a longevidade?
Pessoas com religião vivem mais
O estudo feito pelos pesquisadores da Emory Rollins School de Saúde Pública considerou dados de 18,3 mil americanos com idades próximas aos 50 anos. Eles foram recrutados para fazer parte da pesquisa sobre o impacto da religião nos índices de mortalidade do país, tendo sido o estudo feito durante um período de 10 anos, entre 2004 e 2014.
Revelados em dezembro do ano passado, os resultados da pesquisa apontaram que aqueles que frequentaram cultos religiosos semanalmente, tinham um risco de mortalidade ingerir a 40% em relação a aqueles que não participaram de cerimônias com a mesma frequência.
Além disso, segundo os dados dos pesquisadores do instituto, os mais religiosos, que frenquentavam mais vezes os templos de suas religiões tinham menos chances de ingerir bebidas alcoólicas e fumar, assim como foram considerados menos propensos ao agendamento de consultas médicas e serem mais adeptos de fazer atividade física.
Vale ressaltar que de acordo com os pesquisadores da Emory Rollins School, o tipo de crença não fazia diferença nos resultados, sendo importante apenas a frequência da presença destas pessoas nos templos religiosos.
Segundo alguns especialistas, tal relação pode se dar pelo espírito religioso estar associado a uma atitude mentalmente positiva, podendo esta ser capaz de proteger o corpo e a mente contra as doenças.Desta forma, a religião e a participação em grupos de oração poderiam proteger o fiel contra depressão e outras doenças, principalmente aquelas causadas pelo estresse e ansiedade.
No passado outro estudo, feito naquela época pelo centro médico da Universidade de Pittsburgo, nos Estados Unidos, também havia apontado o mesmo resultado, mostrando que a participação regular em cerimônias religiosas melhorava a expectativa de vida.
O estudo da Universidade de Pittsburgo dizia que uma pessoa que fosse à igreja semanalmente poderia ter dois a três ano mais de vida do que aquele indivíduo que não frequentava cultos religiosos.
Além disso, o estudo mostrava que a religião era capaz de reduzir o estresse e fazer com que uma pessoa tivesse mais facilidade em lidar com os problemas de sua vida. Isso demonstraria que além de longevidade, a prática religiosa também traria mais qualidade de vida para os praticantes.
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