27 plantas que curam: tudo o que você precisa saber sobre a medicina natural
Uma das coisas mais intrigantes sobre as plantas que curam é sua capacidade de curar além do físico.
As plantas são ótimas para diferentes problemas do corpo humano, e só isso já é um presente maravilhoso da natureza. No entanto, apesar do que a ciência nos diz, a cura com ervas e plantas é muito mais profunda do que as ações dos fitoquímicos. Existe um elemento invisível na fitoterapia.
Não há um nome específico, mas pode ser mais conhecido como um tipo de cura ou remédio espiritual. Se conectar e comunicar com as plantas é definitivamente curativo, mas o trabalho com plantas também traz outros benefícios. Elas apresentam estranhas sintonias para ensinar lições, enviar mensagens e oferecer orientação e perspectiva. Ler os sinais da natureza não é apenas cura, é divertido.
Isso imbui uma sensação na vida; faz sentir como se o mundo estivesse falando com você, e o simples ato de aprender sua linguagem pode te ajudar a evoluir.
As plantas enquanto guia espiritual e curandeiras
As culturas tradicionais e antigas vêem as plantas como professores e guias.
Os xamãs e místicos usam plantas para “coletar” informações. Plantas são usadas em adivinhação; algumas podem induzir sonhos proféticos; outras estimulam visões. Mas aprender a ler os sinais da natureza não precisa ser tão selvagem quanto isso.
Pode ser simplesmente uma questão de aprender os usos medicinais de uma planta a partir da própria planta. Alguns xamãs dominam a arte da comunicação das plantas e podem simplesmente se conectar com as mesmas e descobrir como usá-la para a medicina. Mas para os meros mortais que ainda buscam dominar a comunicação com o mundo das plantas, a natureza fornece pistas.
A doutrina das assinaturas – as plantas se assemelham à parte do corpo que curam
Essas pistas são incorporadas pela doutrina das assinaturas, o conceito de que uma planta se assemelha à condição ou parte do corpo que pode curar. Por exemplo, as flores da erva Eufrásia, ou erva-da-visão, se parecem notavelmente com os olhos humanos, e a planta serve de remédio para doenças oculares como a conjuntivite.
Cavalinha, como o próprio nome indica, tem a aparência de uma cauda grossa de cavalo e é usada para fortalecer o cabelo. As assinaturas também são encontradas através do toque, cheiro, sabor, odor e até mesmo som. Conforme vários livros explicam, a ideia é que a forma, a cor, a aparência, o nicho ambiental, o gosto, o cheiro, etc., de uma planta ou agente medicinal, exibirão os sinais, marcas ou configurações indicando como esse agente pode ser usado em medicina.
Dizem que a doutrina das assinaturas é originária da Idade Média quando era usada por herboristas folclóricos e mulheres sábias. No entanto, parece que ninguém realmente sabe precisamente quando ou onde esse conceito se originou; pode ser que a tradição seja bastante antiga, e a Idade Média foi simplesmente o período de tempo quando foi registrada pela primeira vez. Por exemplo, o médico suíço Paracelsus é às vezes creditado com a criação de assinaturas.
“A alma não percebe a construção física externa ou interna de ervas e raízes, mas intuitivamente percebe seus poderes e virtudes, e reconhece imediatamente sua ‘assinatura’… Essa assinatura – ou signatum – é freqüentemente expressa até mesmo nas formas exteriores das coisas, e pela observação da forma podemos aprender algo em relação às suas qualidades interiores, mesmo sem usar nossa visão interior”.
Assim, a doutrina das assinaturas é um conceito antigo com raízes no fitoterapismo folclórico, no misticismo e nos ensinamentos esotéricos sobre as artes da cura. É uma abordagem fascinante e bastante mística da medicina vegetal, que contrasta com a moderna medicina convencional. Em vez de reconhecer espíritos, arquétipos ou assinaturas dentro das plantas, a ciência os reduz a seus componentes, com base em uma visão estritamente materialista da realidade.
A ciência moderna separa as ervas e classifica-as por cada componente químico presente na planta. Como se constata, a cavalinha contém grandes quantidades de sílica, o que é benéfico para o cabelo, bem como a pele, unhas e ossos. Em outras palavras, ajuda você a deixar seu cabelo longo e forte, como a cauda de um lindo cavalo.
Saiba mais sobre as plantas que curam, acessando os seguintes tópicos:
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Medicina natural – Alecrim
O alecrim é um membro da família Lamiaceae, juntamente com muitas outras ervas, como o orégano, tomilho, manjericão e lavanda. A erva não só fica bem em pratos culinários, como em carnes assadas, mas também é uma boa fonte de ferro, cálcio e vitamina B-6. A erva tem sido utilizada desde a antiguidade pelas suas propriedades medicinais. O alecrim era tradicionalmente usado para ajudar a aliviar dores musculares, melhorar a memória, estimular o sistema imunológico e circulatório e promover o crescimento do cabelo.
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Medicina natural – Alfavacão
Alfavacão (Ocimum gratissimum) é uma planta medicinal que apresenta coloração verde escura. Ela pode chegar até dois metros de altura, possui flores grandes e flores de cor branca com tons levemente arroxeados. Muitos acreditam que, apesar de ter boa distribuição pelo território brasileiro, a origem desta planta é o Oriente. É importante ressaltar que o alfavacão e a alfavaca (manjericão), embora tenham nomes parecidos, são plantas diferentes. O aroma do alfavacão é bastante similar ao do cravo e, entre os seus poderes curativos desde tempos antigos está a cura de resfriados e dores no corpo. O chá de alfavacão era indicado pelas pessoas mais velhas. Um componente do óleo essencial da planta, o eugenol tem uma concentração de até 70% e contém propriedades antisséticas e analgésicas.
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Medicina natural – Arruda
Ruta graveolens, conhecida mais como arruda, arruda comum ou erva-da-graça é nativa dos Bálcãs. Essencialmente uma planta de jardim, também é cultivada por suas qualidades medicinais. Também é cultivado como condimento e como repelente de insetos. A arruda sempre foi usada principalmente por suas propriedades antibacterianas, antivirais, anti-inflamatórias e antioxidantes. Esta planta tem um lugar especial na medicina popular europeia e ainda é amplamente utilizada. Seu óleo é frequentemente usado como uma fragrância em sabonetes e cosméticos. Devido à sua toxicidade, a arruda raramente é aplicada diretamente na pele. No entanto, é conhecida também por ter alguns benefícios para a pele.
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Medicina natural – Babosa
A babosa é uma das mais antigas ervas medicinais conhecidas, que pode ter origem no antigo Egito. Foi historicamente usada para curar feridas e tratar várias condições da pele. Hoje em dia, o extrato de babosa ainda é popularmente usado como um remédio caseiro para problemas de pele, como psoríase, queimaduras, picadas de insetos e outros. Pode ser encontrada em muitos produtos da pele, como loções, gel e protetor solar. Outros usos folclóricos incluem o tratamento de artrite, asma, diabetes, epilepsia e osteoartrite. A babosa é apreciada por seus efeitos de curar feridas e aliviar a dor. Muitas pessoas mantêm uma planta em sua cozinha, estando prontamente disponível para tratar queimaduras por utensílios quentes.
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Medicina natural – Bálsamo
O bálsamo é particularmente um excelente tratamento de “primeiros socorros” para lesões na superfície da pele. O óleo infundido também é um desinfetante útil para lesões como queimaduras, pois tem fortes propriedades antivirais e antibacterianas. Algumas pessoas bebem um chá de bálsamo para tratar depressão, insônia e TPM.
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Medicina natural – Boldo Verdadeiro
Boldo é uma árvore que cresce nas montanhas dos Andes na América do Sul. Curiosamente, folhas de boldo fossilizadas que datam de mais de 13 mil anos atrás já foram encontradas no Chile. Estes fósseis possuem impressões de dentes humanos, sugerindo que o boldo tem uma longa história de uso dietético ou medicinal. Geralmente são as folhas que são consumidas para um determinado problema de saúde. As folhas são colocadas em água quente para fazer chá de boldo, ou são moídas primeiro e depois combinadas com água para fazer uma bebida. Boldo é usado para espasmos gastrointestinais leves, cálculos biliares, dores nas articulações (reumatismo), infecções da bexiga, doenças do fígado e gonorréia. Serve também para aumentar o fluxo de urina para livrar o corpo do excesso de fluidos, reduzir a ansiedade, aumentar o fluxo de bile e matar as bactérias.
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Medicina natural – Calêndula
Você provavelmente já viu calêndulas de cor laranja em flores ou hortas muitas vezes antes, mas não sabia que certas espécies de flores de calêndula realmente têm muitos benefícios para a saúde. Uma espécie particular de calêndula, Calendula officinalis (comumente chamada apenas de calêndula ou calêndula de vaso), é usada em pomadas, chás, tinturas e tratamentos que já existem há quase 1.000 anos. Calêndula é utilizada em muitos compostos anti-inflamatórios, antiespasmódicos e antifúngicos. Entre os benefícios, estão os tratamentos de erupções cutâneas, alergias, eczema e dermatite; dor, inchaço e vermelhidão causadas por cãibras musculares, lesões musculares ou entorses; inflamação ocular e coceira causada por conjuntivite; e infecções fúngicas, incluindo pé de atleta, candida, infecções de ouvido e micose.
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Medicina natural – Capim Cidreira
O capim-limão é uma planta cuja as folhas e o óleo são usados para fazer remédio. É normalmente tomado por via oral, aplicado diretamente na pele, ou inalado para muitas condições diferentes. Em alimentos e bebidas, o capim-limão é usado como aromatizante. Por exemplo, folhas de capim-limão são usadas como “limão” em chás de ervas. O capim-limão é usado como fragrância em sabonetes e cosméticos. Também é usado na produção de vitamina A e citral natural. O capim-limão pode ajudar a prevenir o crescimento de algumas bactérias. Contêm substâncias que supostamente aliviam a dor e o inchaço, reduzem a febre, melhoram os níveis de açúcar e colesterol no sangue, estimulam o útero e o fluxo menstrual e têm propriedades antioxidantes.
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Medicina natural – Capuchinha
Nativa da América do Sul, foi levada para a Europa no século XVI. É uma planta com inúmeras propriedades curativas. As flores e outras partes da capuchinha são uma boa fonte de elementos como potássio, fósforo, magnésio, zinco, cobre e ferro. O óleo essencial, o extrato das flores e folhas e os compostos isolados têm efeitos antimicrobianos, antifúngicos, hipotensores, expectorantes e anticancerígenos. A atividade antioxidante de extratos da capuchinha é um efeito de seu alto conteúdo de antocianinas, polifenóis e vitamina C. Devido ao seu rico conteúdo fitoquímico e composição elementar única, pode ser usada no tratamento de muitas doenças dos sistemas respiratório e digestivo. O alto conteúdo de ácido erúcico nas sementes de capuchinha torna possível usar seu óleo como tratamento na adrenoleucodistrofia. Também é aplicado na dermatologia porque melhora a condição da pele e do cabelo.
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Medicina natural – Cavalinha
Cavalinha é usada para “retenção de líquidos” (edema), cálculos renais e na bexiga, infecções do trato urinário, a incapacidade de controlar a micção (incontinência) e distúrbios gerais do rim e da bexiga.
Também é usado para calvície; tuberculose; icterícia; hepatite; unhas frágeis; doenças articulares; gota; osteoartrite; ossos fracos (osteoporose); perda de peso; períodos menstruais pesados; e sangramento descontrolado (hemorragia) do nariz, pulmão ou estômago. A cavalinha também pode ser aplicada diretamente na pele para tratar feridas e queimaduras. As substâncias químicas presentes na cavalinha podem ter efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Plantas relacionadas à cavalinha contêm substâncias químicas que funcionam como “pílulas de água” (diuréticos) e aumentam a produção de urina.Veja também
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Medicina natural – Dente-de-leão
O dente-de-leão é usado para muitas condições, mas até o momento não há evidências científicas suficientes para determinar se ele é ou não eficaz para qualquer um deles. É mais usado para perda de apetite, dores de estômago, gases intestinais, cálculos biliares, dor nas articulações, dores musculares, eczema e contusões. O dente-de-leão também é serve para aumentar a produção de urina e como um laxante para aumentar os movimentos intestinais. Algumas pessoas usam dente-de-leão para tratar infecções, especialmente infecções virais.
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Medicina natural – Erva Cidreira
Erva-cidreira é usada para problemas digestivos, incluindo dores de estômago, inchaço, gases intestinais (flatulência), vômitos e cólicas; para dor, incluindo cólicas menstruais, dor de cabeça e dor de dente; e para transtornos mentais, incluindo histeria e melancolia. Muitas pessoas acreditam que a erva-cidreira tem efeitos calmantes e, por isso, a ansiedade, os problemas de sono e a inquietação são problemas que se encaixam bem com esta planta. Erva-cidreira também é usada para doença de Alzheimer, transtorno de défice de atenção e hiperatividade, uma doença autoimune envolvendo a tireóide, vias aéreas inchadas, batimentos cardíacos acelerados devido a nervosismo, pressão alta, feridas, tumores e picadas de insetos. Algumas pessoas aplicam erva-cidreira aos lábios para tratar herpes labial. Em alimentos e bebidas, o extrato e óleo de erva-cidreira são usados para dar sabor.
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Medicina natural – Funcho
Funcho é uma erva de cheiro agradável, com flores amarelas. É nativa do Mediterrâneo, mas pode ser encontrada em todo o mundo. Sementes de funcho secas são frequentemente usadas na culinária como tempero com sabor de anis. O funcho é usado por via oral para vários problemas digestivos, incluindo azia, gases intestinais, inchaço, perda de apetite e cólicas em bebês, entre os outros. Também é usado na pele para o crescimento excessivo de pêlos nas mulheres, sintomas vaginais após a menopausa e para prevenir queimaduras solares. Mas há evidências científicas limitadas para apoiar a maioria desses usos.
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Medicina natural – Guaco
Mikania cordifolia e M. Glomerata são as duas plantas no Brasil que são usadas de forma, muitas vezes sem distinção entre as duas espécies; elas são apenas referidas como guaco. Ambos têm uma longa história de uso pelos habitantes da floresta tropical. Os índios brasileiros têm uma tradição antiga de usar o guaco para picadas de cobra; tanto preparar um chá com as folhas e tomá-lo por via oral, bem como aplicar as folhas ou o suco do caule (com pressa) diretamente na picada da cobra. Outras tribos indígenas da floresta amazônica têm usado o caule das folhas esmagadas em picadas de cobra. Usam também uma infusão de folhas para problemas como febre, desconforto estomacal e reumatismo. Por esta razão e por causa de sua longa história como um remédio de picada de cobra, ela ganhou o nome em sistemas fitoterápicos como “cobra de videira” e “erva de cobra”.
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Medicina natural – Hera Terrestre
Algumas pessoas tomam hera moída por via oral para problemas pulmonares leves, tosse e inflamação pulmonar (bronquite). Também pode ser tomado por via oral para artrite e outras dores nas articulações, zumbido nos ouvidos, problemas de estômago, diarréia, hemorróidas, infecções da bexiga, pedras na bexiga e pedras nos rins. Algumas mulheres usam para problemas menstruais. Algumas pessoas aplicam a hera do solo diretamente na pele para feridas, suburções, úlceras e outras condições da pele. Na fabricação de alimentos, a hera é usada como aromatizante. Contém produtos químicos que podem diminuir a inflamação. Também pode funcionar como um adstringente para secar fluidos corporais, como o muco, e ajudar a interromper o sangramento.
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Medicina natural – Hortelã
Hortelã é uma erva popular que pode ser usada fresca ou seca em muitos pratos e infusões. O óleo de hortelã é freqüentemente usado em pastas de dentes, chicletes, doces e produtos de beleza. A família menta refere-se a um grupo de cerca de 15 a 20 espécies de plantas, incluindo hortelã-pimenta e hortelã. A hortelã tem uma das mais altas capacidades antioxidantes do que qualquer alimento. Aprender a usar ervas frescas e temperos como hortelã para dar sabor ao cozinhar também pode ajudar a reduzir a ingestão de sódio.
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Medicina natural – Levante
As propriedades carminativas, antiespasmódicas e estimulantes da levante são um tanto inferiores às da hortelã; seu principal uso é por suas virtudes diuréticas e febríforas. Como um febrífugo, é superior à hortelã e pode ser usada livremente em infusão quente. A infusão fria é benéfica dificuldade de micção. Na verdade, é um dos melhores dos diuréticos simples e age bem com o acetato de potássio. Pode ser útil em tratamentos para gonorréia, estrangúria, supressão da urina, e hemorróidas dolorosas. O óleo é diurético, estimulante, antiespasmódico e rubefaciente, e é usado externamente em dores reumáticas e outras.
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Medicina natural – Malva
As pessoas usam a flor e a folha de malva para fazer remédio. A malva é usada para irritação da boca e garganta, tosse seca e bronquite. Também é usada para problemas de estômago e bexiga. Para tratar feridas, algumas pessoas colocam a malva em um curativo úmido e quente e a aplicam diretamente na pele, ou a adicionam à água do banho. Nos alimentos, a malva é usada como agente corante. A flor de malva contém uma substância semelhante a muco que protege e acalma a garganta e boca.
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Medicina natural – Manjericão
Manjericão é uma erva cuja as partes da planta que crescem acima do solo são usadas para fazer remédios. É normalmente usado por via oral para problemas de estômago, como espasmos, perda de apetite, gases intestinais, diarréia e constipação. Mas há uma limitada pesquisa científica para apoiar estes e outros usos medicinais do manjericão. Nos alimentos, o manjericão é usado para dar sabor e contém muitos produtos químicos. Esses produtos químicos podem matar bactérias e fungos. Além disso, podem reduzir os sintomas no trato gastrointestinal.
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Medicina natural – Melissa
A melissa é uma planta medicinal, o seu sabor é agradável e levemente doce. Consumir esta planta pode trazer várias vantagens. O seu nome científico é Melissa offcinalis, também conhecida como erva-cidreira, melissa-romana, melissa-verdadeira, salva-do-Brasil, salva-brasileira, bálsamo-de-abelha, bálsamo-doce, bálsamo-de-limão, dentre outros nomes mundiais. Pertence a família Lamiaceae. A planta é bastante usada para tratar problemas digestivos e como relaxante natural, para garantir uma boa noite de sono.
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Medicina natural – Mentrasto
Mentrasto é amplamente utilizada em práticas da medicina tradicional. No Brasil, uma infusão é preparada com as folhas ou com a planta inteira e utilizada para tratar cólicas, resfriados e febres, diarréia, reumatismo e espasmos. Também é altamente recomendada para queimaduras e feridas. Em outros países da América Latina e do Sul, a planta é amplamente utilizada por suas propriedades antibacterianas para inúmeras condições infecciosas. Na África, a mentrasto é usada no tratamento da febre, reumatismo, dor de cabeça, pneumonia, feridas, queimaduras e cólicas.
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Medicina natural – Mil-em-Rama
Mil-em-rama é uma das mais antigas plantas medicinais conhecidas pela humanidade. Um túmulo escavado no Irã, que se estima ter mais de 60 mil anos, continha os grãos de pólen de oito plantas medicinais; e essa era uma delas. É tanto a estrutura das folhas que tão perfeitamente ajudam a formar uma atadura, bem como as potentes propriedades antibióticas naturais de seus óleos voláteis que fazem de mil-em-rama um renomado curador de feridas. Também é uma erva famosa por melhorar a circulação, quando o corpo está tentando causar febre.
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Medicina natural – Poejo
O Poejo é uma planta medicinal muito utilizada como digestivo e no combate às gripes e resfriados.
Esta planta é muito aromática, sendo frequentemente encontrado em locais úmidos, à beira de rios ou riachos. O poejo possui aroma intenso e penetrante, por ser adstringente, contrai os tecidos e tende a secar as mucosas, quando em contato com a boca pode produzir sensação de aspereza. O poejo serve para combater a gripe e o resfriado, tosse, falta de apetite, má digestão, azia, gases, cólicas intestinais, coriza, catarro, bronquite, asma, vermes intestinais, febre, menstruação atrasada.
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Medicina natural – Sabugueiro
Sabugueiro é a baga roxa escura da mais velha árvore europeia. As bagas são usadas para fazer remédio. Algumas pessoas tomam sabugueiro pela boca para combater o resfriado comum, a gripe e a gripe suína H1N1. Também pode ser tomada por via oral contra o HIV/AIDS e estimula o sistema imunológico. Sabugueiro também serve para dor sinusal, dor nas costas e nas pernas (ciática), dor no nervo (neuralgia) e síndrome da fadiga crônica. Algumas pessoas também usam a sabugueiro por via oral para a febre do feno (rinite alérgica), como laxante para a constipação, para aumentar o fluxo de urina e para sudorese. Também é usado para doenças cardíacas, colesterol alto, dor de cabeça, dor de dente e perda de peso. Algumas pessoas aplicam sabugueiro no interior da boca para inflamação da gengiva. Fruta de sabugueiro também é usada para fazer vinho e como aromatizante.
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Medicina natural – Sálvia
Não é por acaso que a salvia é derivada da palavra latina salvere, que significa “permanecer saudável”. Desde a antiguidade, esta erva aromática tem sido elogiada por seus extraordinários benefícios para a saúde e propriedades curativas. Ao longo dos séculos, herbalistas e curandeiros usaram sálvia comum (Salvia officinalis) e outras ervas medicinais do gênero salvia para tratar tudo, desde dores de cabeça, problemas digestivos e dismenorréia (períodos menstruais dolorosos) a dores de garganta, ondas de calor e distúrbios mentais, como memória prejudicada e depressão. Boas notícias para pessoas com condições inflamatórias como artrite, asma e acne inflamatória: a sálvia contém poderosos compostos antiinflamatórios, como a luteolina e o ácido rosmarínico. A luteolina parece ter efeitos inibitórios excepcionalmente fortes contra o TBK1, uma enzima que acredita-se desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças inflamatórias.
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Medicina natural – Tomilho
Tomilho é tomado por via oral para bronquite, coqueluche, dor de garganta, cólicas, artrite, dor de estômago, gastrite, diarréia, incontinência urinária, distúrbios de movimento em crianças (dispraxia), gases intestinais (flatulência), infecções parasitárias por vermes, e desordens da pele. Também é usado para aumentar o fluxo de urina (como diurético), para desinfetar a urina e como estimulante do apetite. Algumas pessoas aplicam o tomilho diretamente à pele para atuar contra irritações, para rouquidão (laringite), amígdalas inchadas (amigdalite), dor na boca e mau hálito. O óleo de tomilho é usado como um matador de germes em bochechos e linimentos. Também é aplicado ao couro cabeludo para tratar a calvície e nos ouvidos para combater infecções bacterianas e fúngicas. Timol, um dos produtos químicos no tomilho, é usado com outro produto químico, a clorexidina, como um verniz dentário para prevenir a cárie dentária. Nos alimentos, o tomilho é utilizado como agente aromatizante. O óleo de tomilho vermelho é usado em perfumes e também em sabonetes, cosméticos e cremes dentais.
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Medicina natural – Transagem ou Tranchagem
A transagem tem uma história herbácea rica para uso em condições crônicas da pele e fraqueza geral do sistema nervoso e tem sido considerada como um tônico nutritivo e versátil. Tem uma tremenda história folclórica como uma erva de primeiros socorros para usar “no local”. É altamente cotada para acontecimentos ao ar livre comuns, incluindo mordidas, cortes, arranhões, queimaduras por outras plantas, etc. As folhas de transagem frescas e machucadas (ou seja, amassadas o suficiente para que seus sucos funcionem um pouco) são notavelmente suaves e proporcionam alívio rápido para dor, coceira ou irritação na pele. A transagem pode não ser tão conhecida por tantas pessoas, mas pelo menos é tão boa para problemas externos quanto internos do corpo. Tem qualidades curativas e calmantes excepcionais e pode ser muito útil para um revestimento intestinal danificado (por exemplo, úlceras ou gastrite) ou um revestimento danificado do trato urinário (principalmente condições em que havia sangue na urina).
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