O processo de transição de carreira e o autoconhecimento
Esse texto foi escrito com todo o cuidado e carinho por um autor convidado. O conteúdo é da sua responsabilidade, não refletindo, necessariamente, a opinião do WeMystic Brasil.
Por Tiná Silva
Instagram: Casa Astrológica
Muitos de nós crescemos com diversos condicionamentos relacionados a receita do sucesso, como fazer faculdade (principalmente que seja uma profissão que “dê dinheiro”), comprar um imóvel, construir uma família, seguir o padrão de beleza ou da moda, sem pararmos para refletir se essas condições fazem realmente sentido para nossa essência.
Muitos até os dezoito anos tiveram pouquíssimo acesso a autoconhecimento e sem ter clareza dos potenciais, acabamos escolhendo uma profissão na almejada faculdade, que após anos descobrimos que não era a mais condizente para nós.
O sistema educacional não estimula o autoconhecimento, raríssimas exceções vêm surgindo, mas como um todo precisamos ainda desenvolver muito isso como sociedade.
A notícia boa é que nunca é tarde para se descobrir e se reconectar com a sua autenticidade e essência. Para quem está nessa busca, para ajudar a entender qual seria um caminho mais favorável para si, há muitas possibilidades buscando se autoconhecer, mas o caminho não necessariamente é rápido, pode ser um processo que para cada um se dará de uma maneira e tempos diferentes.
Eu vivi um processo de transição de carreira onde trabalhava em grandes empresas, além de ferramentas como a Astrologia e Thetahealing, alguns exercícios me auxiliaram na reconexão com minhas vocações, como os apontados adiante.
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Exercícios no processo de reconexão à essência
Elevar os pontos fortes
…e não gastar a maior energia pensando em melhorar os fracos, (o que é muito comum no ambiente corporativo). Focando nos meus pontos fortes percebi que o que as empresas viam como pontos fracos, eram na verdade meus pontos fortes dentro das vocações as quais me reconectei, ser astróloga e terapeuta holística, profissões onde a sensibilidade, emotividade e solidariedade fazem diferença, já em algumas empresas essas características muitas vezes eram vistas como fraqueza e passividade, diante da alta competitividade estimulada muitas vezes de forma não saudável.
Acredito também que focando nos nossos pontos fortes, podemos nos desenvolver muito mais do que estarmos sempre preocupados em desenvolver planos de ações para os pontos fracos.
Rememorando quais caraterísticas em mim se destacavam nas empresas, percebi que meus mais relevantes resultados eram em auxílio ao outro, no desenvolvimento emocional de colegas em dificuldades, seja no trabalho ou em suas vidas pessoais, as pessoas se abriam e eu acabava me envolvendo muito.
Meditação
No começo achava que tinha que fazer curso para aprender a meditar e no fim das contas aprendi que é simples, nós que complicamos, basta parar, respirar profundamente e se conectar com o presente, de olhos fechados ou até mesmo abertos.
Conversar com Deus
(de acordo com o que esse nome representa para você)
Se colocar com humildade na postura de que não controlamos tudo, abrir seu coração para Deus, vale falar de suas fraquezas para ele, chorar e entregar-se a confiança na sua intuição que é o canal direto dessa conversa.
Conversar com sua criança
Buscar lembranças da infância, o que você mais gostava de brincar, do que mais te elogiavam, como era seu comportamento, o que você dizia que queria ser, o que seus verdadeiros amigos diziam de você…
Não se comparar e ouvir sua intuição
Cada pessoa tem uma perspectiva e experiência únicas, não faz sentido nos compararmos e nos apegarmos a opinião do outro em detrimento da nossa intuição.
Vai procurar sua turma
Ouvi isso em um vídeo de um terapeuta na época em que estava procurando me encontrar, questionando o que realmente fazia sentido para mim e de fato essa frase me impactou, olhei para meu círculo social, meus hábitos, alguns comportamentos e percebi que muitos não faziam sentido já que eu estava buscando outras perspectivas.
Essa frase também me tirou do lugar de passividade, passei a ter mais coragem de ir atrás do que realmente me motivava.
Tudo isso não dará respostas imediatas, mas pode ajudar a encaixar peças que nos levarão a um maior entendimento sobre nossas mais autênticas vocações.
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Claro que há muitas interpretações para as parábolas de Jesus, mas para mim nessa ele estava querendo nos dizer também sobre autoconhecimento…
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