A Profecia Celestina tem tudo a ver com despertar espiritual
Se você não conhece a Profecia Celestina, tem que conhecer. Ela tem tudo a ver com a Transição Planetária, aura, espiritualidade e despertar. Ela já é popular a algum tempo, mas ainda não chegou ao conhecimento de todas as pessoas, o que é uma pena.
“Uma nova consciência espiritual está emergindo. O renascimento da espiritualidade está ocorrendo em todas as culturas, todas as línguas. É uma experiência que está transformando o mundo. O que precisamos fazer é colocar em prática essa nova cultura e aprender a viver nela”
Se você está no caminho do despertar espiritual, ler o livro ou assistir o filme vai mudar sua visão. Conhecer a Profecia Celestina e suas 9 visões pode ser uma chave para a ampliação da consciência em direção ao cosmo.
Do que trata a Profecia Celestina
A Profecia Celestina é um livro escrito em 1993, por James Redfield, escritor, professor, roteirista e produtor cinematográfico americano. Quando jovem, James estudou sobre as filosofias orientais, incluindo o Taoísmo e o Zen-Budismo, enquanto cursava sociologia na Universidade de Auburn. Um tempo depois, estudou também psicologia e obteve o grau de mestre. Durante mais de 15 anos, atuou como terapeuta para adolescentes que sofreram abusos. Durante este tempo, James se dedicou a entender o potencial humano, a intuição e fenômenos psíquicos que poderiam ajudar seus clientes. Anos depois, James deixou seu trabalho como terapeuta para se tornar escritor em tempo integral, sintetizando seu interesse em psicologia interativa, filosofias ocidentais e orientais, ciência, futurismo, ecologia, história e misticismo.
No livro Profecia Celestina, vemos retratado todo o processo de despertar espiritual, a influência das energias, a aura, acoplamento áurico e outros ensinamentos sobre o mundo espiritual e energético, passados de uma forma muito natural e simples. O personagem principal inicia uma jornada em busca de uma série de nove revelações espirituais citadas em manuscritos do século V ou VI a.C., encontrados em ruínas no Peru. O nome da profecia faz referência a um dos papas chamados Celestino, que teria dado ordens para que a igreja ocultasse a existência dos manuscritos. Os personagens, ao longo da história, alcançam momentos de iluminação mística, vivenciam a fraternidade universal, e aprendem a perceber a unidade essencial de todas as coisas e a ver as energias que emanam do corpo físico.
“Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz”
Em 2006 o livro ganhou uma versão para o cinema. É um filme magnífico para todos aqueles que procuram descobrir os mistérios da vida.
Se os tais manuscritos existem de fato ou não, é um mistério. Na história tradicional eles não são mencionados formalmente, mas esse fato não tira a beleza e a verdade de tudo que a Profecia Celestina nos ensina, principalmente sobre o poder energético que todos nós possuímos e que, com prática, podemos enxergar a olho nu, aprender a interpretar e usas em nosso benefício.
As 9 visões interiores da Profecia Celestina
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“Estamos descobrindo novamente que vivemos em um universo misterioso e cheio de coincidências súbitas, encontros e sincronicidades que parecem destinados”.
Com esta visão, entendemos que no mundo não existem coincidências. O que chamamos de acaso, a espiritualidade chama de sincronia. É como se estivéssemos em determinada sintonia e, nela, ouvíssemos tudo o que estivesse tocando, não necessariamente com os ouvidos. Parece que quanto mais tempo ficamos sintonizados, mais forte é a música que escutamos e mais frequentes se tornam as sincronicidades.Quando tomamos ciência das coincidências, percebemos que estamos conectados com o princípio fundamental do universo. Tudo está conectado e obedece a um propósito. Não existem coincidências, nem muito menos acaso. Preste atenção nos sinais.
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“À medida que mais de nós despertamos para este mistério, criaremos uma visão de mundo completamente nova, redefinindo o universo como energético e sagrado”.
Aqui, percebemos a força do coletivo e do despertar em conjunto. Quanto mais pessoas acordadas, mais o universo se revela e mais podemos compreender sobre ele. Essa visão não cita diretamente a Transição Planetária, mas podemos facilmente fazer essa relação entre a segunda visão e a transformação coletiva pela qual o planeta está passando.
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“Nós descobriremos que tudo ao nosso redor, toda a matéria, consiste e vem de uma energia divina que estamos começando a ver e entender”.
O universo e a expressão divina nele é pura energia, da qual todos nós somos feitos e compartilhamos. É aquela ideia de que “somos todos um” e que todos temos Deus dentro de nós mesmos, pois somos expressões do próprio criador. A força do pensamento, dos sentimentos, enfim, tudo o que vibramos interage com o universo e ele responde de alguma forma.
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“A partir dessa perspectiva, podemos ver que os seres humanos sempre se sentiram inseguros e desconectados dessa fonte sagrada e tentaram “receber” essa energia dominando uns aos outros. Essa luta é responsável por todos os conflitos humanos”.
A quarta visão confirma a ideia de que as trevas que tanto tememos são, nada mais, do que a nossa ignorância com relação à nossa origem espiritual e tudo que isso implica. Se todos estivéssemos na luz e despertos, ou seja, se todos os seres tivessem a plena certeza de que somos espíritos vivendo uma experiência de encarnação, e que a vida não acaba com a morte, esse vazio existencial e todos os erros que cometemos em iludidos com a materialidade não existiriam. Poder, dinheiro, fama, individualidade, imposição de crenças, enfim, nada disso faria sentido para seres que conhecem a si próprios.
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“A única solução é cultivar uma conexão pessoal com o divino, uma reconexão mística que nos enche de energia ilimitada e amor, estende a nossa percepção de beleza e nos levanta para uma Consciência Superior”.
A única forma de salvar coletivamente a humanidade, é, ironicamente, individual. É através do autoconhecimento que despertamos a consciência para o mundo espiritual e, quando fazemos isso, acabamos levando luz para quem está em volta. Através da conexão mística, nós mudamos a nossa visão da vida de forma muito profunda.
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“Nessa consciência, podemos libertar o nosso próprio padrão e controle e descobrir uma verdade específica, uma missão, estamos aqui para partilhar o que ajuda a humanidade a evoluir em direção a esse novo nível de realidade”.
Quando acordamos, quando percebemos a energia que emana do divino e que somos parte dela, vemos que não estamos na Terra à toa. E é através da partilha das verdades que vamos elevar o nível de consciência de quem está encarnado no planeta e completar a evolução da humanidade. Quando abrimos mão do controle, abrimos mão também da vontade que temos de exercer sobre os outros e passamos a aceitar, com amor, as diferenças e a praticar o amor incondicional de forma cada vez mais intensa.
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“Na busca dessa missão, podemos descobrir uma intuição interior que nos mostra onde ir e o que fazer, e se tivermos interpretações positivas, nossa intuição atrairá um fluxo de coincidências que abre as portas para nossa missão se desdobrar”.
Podemos entender essa visão como o desenvolvimento da intuição e da mediunidade que ocorre no processo de despertar. Quanto mais afiada fica a nossa intuição, mais conseguimos ler os sinais espirituais que se espalham ao longo do nosso caminho e mais conseguimos direcionar a nossa vida segundo os preceitos divinos. As “coincidências” que, de coincidências não tem nada, são a sincronia da conexão total entre tudo e todos que existe na vida.
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“Quando o número suficiente de pessoas entrar nesse fluxo evolucionário, sempre dando energia ao Eu Superior de todos que conhecermos, construiremos uma nova cultura onde nossos corpos evoluem para níveis cada vez mais elevados de energia e percepção”.
Novamente, podemos fazer uma relação entre a oitava visão e o processo de Transição Planetária. A partir de um momento em que viverem na Terra mais pessoas iluminadas que consciências trevosas, não só a mente humana é transformada como o próprio corpo físico vai se ajustar a essas mudanças. E a principal transformação certamente é a habilidade mediúnica, ou seja, a capacidade de interagir de forma cada vez mais intensa e natural como o mundo espiritual.
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“Dessa forma, participaremos dessa longa jornada da evolução do Big Bang ao nosso propósito de vida: energizar os nossos corpos, até que entramos num paraíso e, geração por geração, poderemos finalmente ver”.
Evoluir. É para isso que estamos aqui. Vivemos, morremos e voltamos até que, através das inúmeras experiências que temos, atingimos a chamada “iluminação”, onde nos libertamos do karma e ficamos livres. Atingimos tal nível de desenvolvimento, que finalmente conseguimos “enxergar” todos os aspectos divinos que estão impressos no universo e o mecanismo que faz tudo funcionar. Provavelmente é esse patamar que se encontram nossos queridos mestres ascensionados como Jesus, Buda e tantos outros.
Exercícios práticos de comunhão com a natureza
O livro traz no Guia de Leitura algumas indicações de James Redfield para ajudar na caminhada espiritual:
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Passe algum tempo da semana em um cenário natural
A conexão com a natureza com certeza tem um poder incrível sobre nós. Pode nos acalmar, nos conectar com nosso eu interior e com o universo espiritual, e também limpar e descarregar as nossas energias mais densas.
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Exercite-se focalizando uma árvore ou uma planta durante alguns minutos. Pense no que o une a ela e a todos os seres
Esse exercício é uma das técnicas usadas para a visualização da aura que envolve nosso corpo e também de todos os seres que vivem no planeta. Quando direcionamos a nossa atenção, estamos estimulando a visão espiritual a enxergar além da matéria e a ver os seres de forma completa. Cedo ou tarde, especialmente quando a visão fica mais “desfocada” é que conseguimos enxergar essa energia chamada aura. Tente e você verá com seus próprios olhos!
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Habitue-se a ver coisas belas em seus amigos e família
Quando treinamos nossos olhos a enxergar a beleza que existe ao nosso redor, nas menores coisas, estamos treinando a nossa alma e os nosso olhos espirituais para que consigam enxergar além da matéria. As coisas começam a fazer mais sentido, a vida se torna mais simples e aos poucos vamos desenvolvendo um novo olhar, mais espiritualizado. Aprendemos a dar importância ao que de fato é realidade e nos tornamos mais capazes de lidar com as adversidades da vida. Aprendemos a enxergar através do prisma dos valores espirituais e divinos.
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