Quarentena: animais curam e são grandes companhias!
Temos boas notícias! A quarentena está esvaziando os abrigos de cães e gatos pelo mundo. Aconteceu nos Estados Unidos, no Brasil e em muitos outros países. Um fenômeno jamais visto! Quem tem um animal de estimação sabe do bem que os bichos podem fazer para nós.
“Não há nenhum psiquiatra no mundo como um cão que lambe o teu rosto”
Para evitar a solidão da quarentena e alegrar o confinamento, as pessoas resolveram adotar animais. Um lindo gesto. E estão certas, pois, os benefícios de ter um pet em casa são atestados pela ciência. Na dimensão física, nosso ganho é enorme. Na espiritual os ganhos são ainda maiores.
Pets são como remédios para nós, diz a ciência
A ciência diz que os animais podem reduzir o nível de estresse e ansiedade e dar suporte emocional. Isso, antes do mundo em quarentena. Imagina agora, quando passamos um momento de isolamento social jamais visto. Ter um cachorro ou um gato nesse momento pode significar a diferença entre o colapso mental e o equilíbrio emocional. Não é por acaso que animais são utilizados com frequência para ajudar quadros de estresse pós-traumático ou auxiliar em tratamentos diversos, como depressão, ansiedade, parkinson, transtorno do pânico, problemas cardíacos, solidão e luto. Animais curam e são grandes companhias!
Os estudos são muitos. Um dos mais recentes, realizado em 2018 por psiquiatras da Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, em Portugal, foi publicado na revista científica Journal of Psychiatric Research trazendo descobertas incríveis: quadros depressivos considerados graves apresentaram melhoras significativas através da convivência com gatos ou cachorros. O estudo contou com 80 pacientes diagnosticados com distúrbio depressivo grave, sendo que metade deles convivia com pets ao longo do tratamento e a outra metade seguiu sem adotar nenhum animal. Conclusão: a metade que tinha animais melhorou, enquanto a outra metade não teve nenhuma melhora. E os impactos foram velozes: um terço dos pacientes que melhoraram já não apresentavam sintomas após 12 semanas.
Ter um animalzinho por perto durante o isolamento traz amor e diversão para a rotina, além de nos deixar mais saudáveis e equilibrados. Especialmente aqueles que já sofriam com tipo de transtorno como a depressão e ansiedade, ter a companhia de um animal faz toda a diferença. Eles são como remédios!
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Ainda podemos abraçar!
Somos seres que abraçam. É uma necessidade quase instintiva, irresistível. É muito raro encontrar alguém que não goste de abraçar. Alguns estudos comprovam que os bebês precisam de abraços, beijos, colo, contato físico. O carinho, o amor e o calor humano são essenciais para o desenvolvimento do bebê, tão importantes quanto satisfazer as suas necessidades básicas. O abraço é algo que nos acompanha desde o nascimento.
“Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar”
Abraçar aumenta nossa confiança e segurança, porque nos sentimos protegidos, apoiados e acolhidos quando abraçados. O abraço reduz a irritação e a apatia, pois, estimula a circulação e ajuda o corpo a eliminar a tensão. Até mesmo nossas defesas físicas melhoram: os abraços fortalecem nosso sistema imunológico, que é estimulado a criar mais glóbulos brancos para nossa proteção. E agora com a quarentena e o isolamento, estamos proibidos de abraçar. O que antes trazia saúde e amor, agora pode trazer morte.
E quem é que nós podemos abraçar sem parar? Nossos pets, fiéis e incansáveis companheiros. Na pandemia, gatos e cachorros conseguem suprir a necessidade de “toque” sentida pelos humanos nessa fase de distanciamento social. Vale lembrar que existem cuidados de higiene e saúde para evitar que os animais carreguem o coronavírus para dentro de casa. Se você tem um pet e está saindo com ele na rua, se informe e tome as medidas de segurança para evitar contaminação.
A missão espiritual dos animais
Espiritualmente, tudo que vive cumpre uma função, um propósito. Todas as formas de vida são conscientes, embora os níveis de consciência sejam variáveis. Não, não somos só nós, humanos, as criaturas capazes de pensar. O ser humano é prepotente quando acha que somente ele pode determinar o que é consciência, baseado em sua própria experiência. Nós nos achamos os únicos seres inteligentes e conscientes do mundo. Alguns acham que somos os únicos seres pensantes no Universo. Somos o topo da pirâmide do pensamento… Será?
Animais são seres conscientes que sentem e percebem tudo ao seu redor, sabem ler emoções e tem sua própria espiritualidade. Cachorros e gatos, por exemplo, tem mentor, chakras e saem do corpo. E como existem no mesmo mundo que nós, na mesma dimensão, nossas vidas estão interligadas e eles têm uma linda missão conosco. E nós com eles. Essa relação não se estabeleceu por acaso e ela nos serve, e muito, em nossa jornada evolutiva. Primeiro, vamos falar do amor. Falar com um animal é falar a linguagem do amor. Com eles aprendemos sobre o amor incondicional, alegria, lealdade, resiliência. Não só os cachorros, os gatos também salvam crianças do fogo, dormem sobre o túmulo do dono falecido e morrem de depressão após serem abandonados ou perderem o dono. O fato é que muitos animais percebem nossa tristeza, nosso sofrimento, e trocam energia conosco. Eles nos ajudam a equilibrar o corpo, a mente e o espírito. Um gato, por exemplo, é capaz de neutralizar um ambiente negativo e carregado, ajudando a equilibrar as energias da nossa casa também.
“Todo o conhecimento, a totalidade de todas as perguntas e de todas as respostas está contida no cão”
Através da nossa relação com os animais, descobrimos mais sobre nós. Eles também nos mostram com muito amor como podemos evoluir enquanto humanidade. Nossa relação com os animais é muito mais espiritual do que física, e não é por acaso que nossos caminhos evolutivos se cruzaram na Terra. Eles são parte do segredo da nossa evolução.
A importância da adoção
Adotar é um gesto humano belíssimo. Sabemos que não há nada errado (a princípio) com desejar ter uma determinada raça de um gato ou cachorro, por exemplo. O problema começa quando descobrimos o mercado terrível e cruel que existe por trás dos criadores. São poucos, realmente muito poucos os locais que conseguem reproduzir animais para comércio de forma aceitável e humana. Quase sempre os lugares são um horror, afundados em sofrimento animal de toda sorte. Os próprios petshops são ambientes muito ruins. Agora, presos em casa, conseguimos ter uma ideia do que é estar preso dentro de uma jaula ou confinado em um aquário. E mal batemos a marca dos 30 dias. Imagine animais que passam toda a vida em cativeiro se reproduzindo ou servindo de entretenimento para nós. Tente imaginar o impacto espiritual de quem sente prazer com a caça, com o sofrimento e morte dos animais.
Outro fator a se considerar quando pensamos em adotar é a taxa escandalosa de abandono animal que temos no Brasil. Enquanto países como Alemanha e Holanda conseguiram zerar a quantidade de animais abandonados nas ruas, no Brasil é comum flagrarmos pessoas que simplesmente colocam o cachorro no carro, dirigem até um local distante e abandonam o pobrezinho. Viram as costas e nunca mais voltam. As denúncias contra maus tratos ou negligência também são chocantes no Brasil. Isso tudo faz com que os abrigos vivam absolutamente lotados. São tantos cachorros, gatos e outros animais que só querem um lar, um dono! Ainda se fosse só isso… quantos não são sacrificados para ceder espaço a outros…
A forma como tratamos os animais têm que mudar. Não podemos mais aceitar que filhotes sejam criados como são. Não podemos mais consumir marcas que testam em animais ou que se beneficiam de qualquer tipo de sofrimento animal. Não podemos vestir roupas que contenham sangue e permitir que a indústria alimentícia continue cometendo as atrocidades que comete. Aliás, o coronavírus só aconteceu devido a nossa relação mortal com a natureza. Nossa mudança é urgente, é para ontem. Já não há mais tempo. Essa é provavelmente nossa última chance.
Uma das maneiras que temos de ajudar o mundo é adotar. Sempre que puder, adote. Não compre. Reveja seus hábitos alimentares e procure saber o processo de fabricação daquilo que consome. Bem-vindo ao despertar!
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