O que são exercícios espirituais?
Os exercícios espirituais nasceram da experiência pessoal de Inácio Loyola como um homem que busca crescer em união com Deus. Ele manteve um diário enquanto adquiria percepção espiritual e aprofundava sua experiência espiritual. Enquanto lidava com a dor e experiência de outras pessoas, ele descobriu o que “funcionava”. Por fim, Inácio reuniu essas orações, meditações, reflexões e instruções em uma estrutura que ele chamou de “exercícios espirituais”.
Inácio escreveu que os exercícios “têm como objetivo a conquista do eu e a regulação da própria vida de tal maneira que nenhuma decisão é tomada sob a influência de qualquer apego desordenado”. Ele queria que indivíduos realizassem esses exercícios com a assistência de um diretor espiritual experiente que os ajudaria a moldar e entender o que eles estavam vivenciando. O livro dos exercícios espirituais é um manual a ser usado pelo tal diretor, não pela pessoa que faz o retiro.
A estrutura dos exercícios espirituais
Inácio organizou os exercícios espirituais em quatro “semanas”. Estas não são semanas de sete dias, mas estágios em uma jornada para a liberdade espiritual e compromisso sincero ao serviço de Deus.
Primeira semana
A primeira semana dos Exercícios é um momento de reflexão sobre nossas vidas à luz do amor ilimitado de Deus por nós. A primeira semana termina com uma meditação.
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Segunda semana
As meditações e orações da segunda semana nos ensinam a seguir a Deus como seus discípulos. Somos levados a decisões para mudar nossas vidas.
Terceira semana
Meditamos na Última Ceia, na paixão e na morte de Cristo. Vemos seu sofrimento e o dom da Eucaristia como a expressão máxima do amor de Deus.
Quarta semana
Nós meditamos na ressurreição de Jesus e nas suas aparições aos seus discípulos. Andamos com o Cristo ressuscitado e partimos para amar e servi-lo de maneira concreta em nossas vidas no mundo.
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Oração nos exercícios espirituais
As duas formas primárias de oração ensinadas nos exercícios espirituais são meditação e contemplação. Na meditação, usamos nossas mentes. Nós refletimos sobre os princípios básicos que guiam nossa vida. Nós oramos por palavras, imagens e ideias.
A contemplação é mais sobre sentir do que pensar. A contemplação muitas vezes agita as emoções e acende desejos profundos. Na contemplação, confiamos em nossa imaginação para nos situarmos em um cenário dos evangelhos ou em uma cena proposta por Inácio.
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