Reiki Egípcio: conheça o sistema Seichim de cura e seus benefícios
O Reiki Egípcio é conhecido como Seichim, Skhem ou SKHM, diferentes nomenclaturas para designar a mesma energia de cura, a da “luz vital do arco íris do Criador”, aplicada com a imposição das mãos, tal qual como o Reiki como conhecemos.
Essa sabedoria de cura busca equilibrar e harmonizar os diferentes planos do corpo (físico, emocional, mental e espiritual). Portanto, não é propriamente uma vertente do Reiki, mas faz uso desse conceito como uma ferramenta para trabalhar.
O que é o Reiki Egípcio?
Reiki Egípcio ou sistema Seichim é um antigo sistema milenar de cura utilizado no Egito Antigo, mas que também esteve presente na cultura Maia e, posteriormente, na Índia, Tibet e China. Acredita-se que o Seichim originou-se em templos na Atlântida, e foi trazido pelos Atlantes que ocuparam o Egito.
Esses novos ocupantes, por sua vez, implementaram diversas técnicas científicas, buscando o desenvolvimento da população egípcia. Como forma de registro, esse conhecimento foi eternizado em símbolos e hieróglifos em templos, pirâmides e em monumentos como a Esfinge. Infelizmente, devido aos saques e invasões, muito se perdeu.
Seichim significa o poder da luz viva. Já Sekhem tem origem egípcia e significa poder ou intenção. Sendo assim, Seichim/Sekhem pode ser traduzido como “O Poder dos Poderes”. No Egito, Sekhem também é um termo utilizado para designar o que os japoneses chamam de “Ki”, os chineses de “Chi” e os indianos de “Prana”; ou seja, significa a energia ou força essencial universal e presente em toda forma de vida.
Qual é a técnica utilizada?
Mesmo que algumas pessoas digam que “é tudo a mesma coisa”, o Reiki Egípcio se diferencia de outras técnicas de cura por dois motivos: as vibrações energéticas e o grande número de símbolos utilizados nos tratamentos.
Esse é um sistema que alcança dimensões energéticas muito mais elevados, e que auxiliam o paciente a sanar problemas a nível emocional, psíquico e mental. Outro diferencial é que o Seichim pode ser aplicável a todos os organismos vivos, sem exceção. Ou seja, seres humanos, animais e plantas podem ser tratadas com essa energia.
Assim como acontece no Reiki Usui, o método egípcio não faz uso de equipamentos durante os tratamentos. O único elemento necessário é o próprio mestre ou iniciado, que retransmite a Energia Universal ao paciente.
Essa técnica busca equilibrar as energias masculina e feminina do poder divino, promovendo a transformação do indivíduo. Para que isso seja possível, o operador faz uso de símbolos de mantras sagrados a fim de desbloquear as energias enraizadas no corpo físico, mental, emocional e espiritual.
“No Reiki, a verdadeira sabedoria consiste em saber como aumentar nossa felicidade e bem-estar e a de nossos semelhantes.”
Através da energia Seichim, é possível estabelecer um contato direto com o Eu Superior, obtendo resultados de cura inimagináveis. A técnica libera os canais energéticos do paciente, possibilitando a ele ter consciência sobre todos os seus outros corpos. Outros efeitos incluem o melhor desenvolvimento da clarividência, telepatia, projeção astral consciente, dentre tantos outros.
Clique Aqui: Reiki da Chama Violeta: 40 símbolos de cura para corpo físico e sutis
Origem do Reiki Egípcio
A cultura egípcia sempre foi uma fonte de aprendizado no campo espiritual — uma das mais evoluídas nesse sentido —, servindo de inspiração para diversas civilizações futuras.
Talvez tenha sido essa característica que chamou a atenção de Patrick Zeigler, um emissário do grupo de trabalhos da ONU pela paz mundial, no ano de 1979. Em uma viagem ao Egito, passou uma noite na Grande Pirâmide de Gizé, e foi ali que experimentou um inexplicável fluxo de energia que lhe serviu para criar os fundamentos do Reiki Egípcio.
Em contato com um altíssimo padrão vibracional e seres superiores, Zeigler sentiu seu corpo ser preenchido por uma luz inicialmente azul, mas que se expandiu para todo um espectro, em todas as frequências universais.
O emissário conta ainda que seu chackra cardíaco se expandiu tanto que iluminou todo o seu ser, assim como todos os demais chackras, que se expandiam enquanto ele visualizava coisas nunca antes imaginadas.
Buscando conhecimento
Depois dessa experiência na pirâmide, Zeigler buscou explicações junto a um mestre sufi no Cairo. Este o ensinou e a trabalhar com essa energia chamada Seichim, muito utilizada ao longo dos tempos de luz no Antigo Egito.
Patrick seguiu com sua busca pelo conhecimento também em países como o Sudão, Tibet e Índia. Ainda no Oriente, trabalhou com Christine, uma canalizadora do ser espiritual Marat e, juntamente com seu mestre sufi, aprendeu a trabalhar e utilizar e energia e a dádiva recebida.
Marat esclareceu que essa energia que aplicava em seus tratamentos não era Reiki, mas sim Seichim, cujo símbolo era muito semelhante a um oito deitado, com um vórtice de luz (sinal da energia do infinito)
O símbolo de Seichim é muito semelhante do Cho-Ku-Rei, mas com esse oito deitado no centro. Por esse motivo, é chamado de Cho-Ku-Ret ou Zara. E foi a partir daí que Patrick passou a usar o símbolo em sintonizações e tratamentos. Logo em seguida, com outros 11 símbolos sagrados, e assim continuou até se tornar um mestre.
“Os praticantes de Reiki se consideram um canal capaz de canalizar a energia universal através deles para outras pessoas, no Reiki Egípcio é considerado que todos nós somos um potencializador de energia”, afirma Patrick.
“Num olhar meticuloso para o céu, conhecemos saberes profundos do nosso ser.”
Níveis de Seichim ou Reiki Egípcio
O Seichim, ou Reiki Egípcio, funciona em sete níveis até que o iniciado se torne um mestre, sendo eles:
Níveis 1, 2 e 3
Correspondem aos três primeiros níveis do Reiki Usui Tradicional (1, 2 e 3-a), onde o iniciado recebe quatro símbolos;
Nível 4
É a etapa onde ocorrem as harmonizações de cura diretamente na dimensão da luz pura. Aqui o aprendiz recebe oito símbolos exclusivos do sistema Seichim/Sekhem;
Níveis 5 e 6
Entramos agora nos níveis da evolução da consciência. É aqui que ocorre a ativação do oitavo chackra (glândula timo), responsável por elevar a energia do centro do coração, ativando e ancorando a consciência Superior dentro do corpo físico. Mais oito símbolos sagrados são transmitidos ao aprendiz.
Nível 7
O sétimo e último nível consiste no mestrado, e são repassados todos os símbolos necessários para as sintonizações. Informações referentes aos procedimentos de iniciação, bem como as cerimônias também são ensinadas ao iniciado.
O mestrando recebe mais sete símbolos sagrados e então estará habilitado a iniciar novos alunos em todos os níveis. A partir daqui, também estará autorizado a formar outros mestres.
Clique Aqui: 13 coisas que você (provavelmente) não sabia sobre o Reiki
Símbolos do Reiki Egípcio
Assim como no Reiki, o Seichim também possui símbolos sagrados, essenciais para a sintonização energética e tratamentos propostos. Mas podemos segmenta-los em duas categorias: os básicos, utilizados nas sintonizações; e os canalizados, enviados e desenhados em medidas bem específicas pelo Cosmos.
Segundo Patrick, “receber novos símbolos é muito comum no Seichim, pois o iniciado fica sintonizado numa corrente da Geometria Sagrada”. Ao longo dos estudos, os praticantes vão aprendendo e canalizando outros símbolos sagrados. Hoje em dia o sistema completo já conta com 27 símbolos.
Quais os benefícios do Reiki Egípcio?
O Reiki Egípcio é um método que facilita a cura dos chakras emocionais. Isso funciona muito sobre o ego e parte da base de que o poder e a força necessários para modificar hábitos e comportamentos estão dentro de nós mesmos. Você só precisa saber como ativar esse fluxo de energia.
Considera-se que o Reiki Egípcio permite àqueles que o recebem:
- Clareza mental que nos ajuda a tomar decisões cotidianas;
- Paz e estabilidade emocional;
- Aumento da autoestima;
- A oportunidade de renascer e se reinventar;
- Estado de relaxamento físico e mental.
Saiba mais :