Reiki Tibetano: o que é, diferenças e níveis de aprendizagem
Atualmente, existem diversos sistemas para uma mesma terapia, seja ela uma terapia floral, uma dieta específica ou o Reiki. Sobre esta última, a partir do sistema decodificado pelo Dr. Mikao Usui, o Reiki Tradicional ganhou ramificações por todo o mundo, que ensinam o mesmo método, mantendo-se as posições e a canalização da energia se dá através dos sete chakras, mediante a imposição das mãos. E foi a partir dos segmentos dessa terapia que se deram origem a modalidades como o Reiki Tibetano, também conhecido como Reiki Usui Tibetano.
Reiki Tibetano: o que é?
O Reiki Tibetano, ou Reiki Usui Tibetano, assim como os demais, é uma prática de cura espiritual que atua sobre nosso sistema energético, nos ajudando a recuperar o equilíbrio e atuando sobre todos seus níveis (física, mental, emocional, espiritual e também social) não importando a idade, estado de saúde ou crença religiosa do paciente. Como base, todos eles se utilizam da mesma energia universal e se baseiam no Sistema Usui de Cura Natural.
Mas se todos possuem princípios iguais, no que o Reiki Tibetano se diferencia dos demais? O sistema Usui Tibetano é composto por 4 níveis (primeiro, segundo, terceiro e perícia), onde cada um deles recebe sua respectiva cerimônia de ativação ou ajuste de fluxo dos canais. Outra diferença decai sobre os símbolos Reiki onde, ao invés de 4, passam a ser de 7 a 9, dependendo de cada caso, sendo eles: Dai-Ko-Myo Tibetano, Raku, Fogo Serpente, Dragão de Fogo e Tummo.
O sistema, ao contrário do que se imagina, foi criado por um mestre americano, chamado William L. Rand. Rand, utilizando-se dos ensinamentos da Sra. Tanaka Hawayo (mestre responsável pela introdução do Reiki no ocidente), adicionou à técnica tradicional, além de símbolos e níveis, algumas artes de cura extras, como a cirurgia psíquica e a sintonia de cura.
Em sua essência, esse sistema é uma combinação do Reiki Tradicional (Usui Shiki Ryoho), de Raku Kei Reiki e suas próprias contribuições já citadas.
Sendo assim, o Reiki Tibetano se mostra um sistema muito mais potente e profundo, com mais símbolos, diferentes sistemas de cura, potencializando e aprofundando muito mais nosso próprio desenvolvimento e evolução.
Os níveis de Reiki Tibetano
Como dito, o Reiki Tibetano se diferencia dos demais sistemas principalmente devido aos níveis de energia e administração das mesmas. Para quem deseja ser introduzido ao sistema, é preciso passar por quatro processos de despertar e manipulação de todo o conceito e poder presente na energia Reiki.
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Nível 1 – Físico: o despertar
O iniciado recebe neste nível uma preparação básica para transmitir a energia Reiki. Não é requerido nenhum conhecimento prévio e a informação que se transmite é relacionada com a natureza do Reiki, como seu modo de ação, técnicas de aplicação e posição das mãos.
Nível 2 – Emocional e Mental: a transformação
Tem como requisito ter concluído o primeiro nível. Nesse processo serão ensinados os símbolos básicos de Reiki, os quais são sua fonte de energia. É aqui se ampliarão as técnicas de utilização do Reiki e se aprofundará em seus princípios. A ênfase do trabalho no nível 2 está concentrada nos corpos emocionais e mentais.
Nível 3 – Consciência: a realização
Este é um nível muito especial, onde nele o estudante de Reiki assume um compromisso pessoal consigo mesmo. Como requisito para ingresso, o aluno deve ter sido iniciado no segundo nível e esperar um mínimo entre 21 dias a 3 meses, dependendo do seu nível de prática.
Essa é uma etapa também conhecida como a Maestria Interior, pois aqui o aluno recebe um símbolo mestre, o que amplia notavelmente a intensidade da canalização energética e seu alcance. É neste nível que também se aprende um dos maiores diferenciais do Reiki Tibetano: a cirurgia energética. Também se trabalha com mandalas de Antahkarana e com a mandala de cristais, dentre outras técnicas.
Nível 4 – A maestria
O último nível é onde se aprende o processo de iniciar outros aspirantes a diferentes níveis de Reiki. O que se assemelha dentre todos os demais níveis é a questão do compromisso pessoal, pois ele é a chave de todo o processo, e determinantes para que resultados sejam vistos. É desse comprometimento que trata a maestria de se estar capacidade para iniciar um outro alguém.
As iniciações recebidas antes dessa etapa final foram responsáveis por preparar o terapeuta para que a energia flua nas quantidades e qualidades requeridas para que esse indivíduo possa iniciar os demais.
Apesar de cada um dos sistemas Reiki se apresentarem com vantagens distintas e outras formas de abordagem sobre a técnica inicial, é importante que cada indivíduo interessado em se tornar um mestre Reiki ou passe a aplica-lo em terceiros, siga ao velho ditado que “quando o aluno está pronto, o mestre aparece” antes de escolher a “escola” que deverá seguir.
Em outras palavras, ser introduzido aos ensinamentos do Reiki é um processo natural e acontece de forma espontânea. Ou seja, de acordo com o momento em que está passando na vida ou da sua vontade em evoluir, o mestre Reiki mais adequado naturalmente será encaminhado para você, seja ele de um sistema Xamânico, Tibetano, Estelar, Karuna ou outro.
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