Salmo 12 – Proteção contra as más línguas
O Salmo 12 é um salmo de lamentação que se concentra no poder maligno das palavras dos pecadores. O salmista mostra o quanto os ímpios podem causar o mal com sua boca perversa, mas garante que o poder das palavras puras de Deus pode salvar.
O lamento do Salmo 12 – proteção contra a difamação
Leia as palavras sagradas abaixo com muita fé:
Salva-nos, Senhor, pois não existe mais o piedoso; os fiéis desapareceram dentre os filhos dos homens.
Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobre.
Corte o Senhor todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente,
os que dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; os nossos lábios a nós nos pertencem; quem sobre nós é senhor?
Por causa da opressão dos pobres, e do gemido dos necessitados, levantar-me-ei agora, diz o Senhor; porei em segurança quem por ela suspira.
As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes.
Guarda-nos, ó Senhor; desta geração defende-nos para sempre.
Os ímpios andam por toda parte, quando a vileza se exalta entre os filhos dos homens.
Interpretação do Salmo 12
Leia as palavras do Salmo atribuído a Davi:
Versículo 1 e 2 – os fiéis desapareceram
“Salva-nos, Senhor, pois não existe mais o piedoso; os fiéis desapareceram dentre os filhos dos homens. Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobre”.
Nestes versos, o salmista parece descrente que ainda existem pessoas fiéis e honestas no mundo. Onde ele olha, há falsidade, palavras torpes, pessoas que se enganam. Ele acusa os ímpios de usar palavras para destruir e magoar os outros.
Versículo 3 e 4 – corte todos os lábios lisonjeiros
“Corte o Senhor todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente, os que dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; os nossos lábios a nós nos pertencem; quem sobre nós é senhor?”
Nestes versos, ele pede pela justiça divina. Clama que Deus puna aqueles que enfrentam o poder soberano, que zombam do Pai, como se não devessem honra e respeito ao Criador. Eles creem que podem falar o que bem entenderem, inclusive de Deus, e o salmista pede que Deus os puna.
Versículo 5 e 6 – as palavras do Senhor são puras
“Por causa da opressão dos pobres, e do gemido dos necessitados, levantar-me-ei agora, diz o Senhor; porei em segurança quem por ela suspira. As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes”.
Nestes trechos do salmo 12, o salmista mostra que ele foi reerguido mesmo diante de toda a dor e opressão que passou, graças à palavra divina. Deus ouviu suas preces e o colocou em segurança. Depois, ele realça a pureza da palavra de Deus, usando a analogia de uma prata reinada e purificada.
Versículo 7 e 8 – Guardai-nos Senhor
“Guarda-nos, ó Senhor; desta geração defende-nos para sempre. Os ímpios andam por toda parte, quando a vileza se exalta entre os filhos dos homens”.
Nos versos finais, ele pede a proteção de Deus das más línguas dos ímpios. Pede que defenda os fracos e pobres dessa geração que está em toda parte. Reforça a crença em Cristo e pede que Ele seja seu protetor contra toda a difamação.
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