Salmo 120 — Na minha angústia clamei ao Senhor
O Salmo 120 é caracterizado por ser o primeiro de quinze outros Salmos curtos (que se estendem até o número 134). Esse grupo de textos é conhecido como “cânticos de romagem”, muito provavelmente ganharam tal título por terem sido entoados por peregrinos que caminhavam rumo a Jerusalém para louvar o Senhor durante festividades anuais — Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos.
Salmo 120 — Paz em tempos de guerra
A seguir, você fará a leitura de um salmo de lamentação, concentrado nas mentiras que os perversos contavam para afetar os justos. O salmista aqui se encontra em um momento de angústia, e ora por ajuda em meio a um ambiente hostil.
Na minha angústia clamei ao Senhor, e me ouviu.
Senhor, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.
Que te será dado, ou que te será acrescentado, língua enganadora?
Flechas agudas do poderoso, com brasas vivas de zimbro.
Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar.
A minha alma bastante tempo habitou com os que detestam a paz.
Pacífico sou, mas quando eu falo já eles procuram a guerra.
Interpretação do Salmo 120
A seguir, desvende um pouco mais sobre o Salmo 120, por meio da interpretação de seus versículos. Leia com atenção!
Versículos 1 a 4 – Na minha angústia clamei ao Senhor
“Na minha angústia clamei ao Senhor, e me ouviu. Senhor, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora. Que te será dado, ou que te será acrescentado, língua enganadora? Flechas agudas do poderoso, com brasas vivas de zimbro”.
O Salmo começa num momento de aflição do salmista, que se refere àqueles que atacam os que louvam ao Senhor. Aparentemente, as palavras mentirosas têm certo poder, e abalam as estruturas daquele que crê — são palavras que ferem e queimam de forma duradoura.
Versículos 5 a 7 – Pacífico sou
“Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar. A minha alma bastante tempo habitou com os que detestam a paz. Pacífico sou, mas quando eu falo já eles procuram a guerra”.
Estes versos finais citam as regiões de Meseque e Quedar; ambos locais onde habitavam povos pagãos, nômades e pouco civilizados, os quais se recusaram a permitir a restauração de Jerusalém por parte dos Israelitas.
Também se inicia com a expressão “ai de mim”, denotando profunda angústia do salmista. Este, entretanto, procura atuar como um pacificador em meio de tanta gente de odeia a paz.
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